Os quatro aprendizados da minha vida empreendedora

Ariel Costa
SimplificaCI
Published in
15 min readDec 13, 2016

Vou relatar aqui um pouco da minha jornada empreendedora, tudo o que tenho aprendido, os erros e acertos, enfim… Quero compartilhar como está sendo esta minha caminhada, iniciando pela minha primeira tentativa de startup até o momento atual.

Eu nunca fui de escrever além dos posts curtos nas redes sociais, sempre tive receio de publicar artigos, talvez por medo de escrever alguma bobagem ou por achar que meu conhecimento é inferior ao dos outros. Porém, isso é muito relativo, hoje eu entendo que cada um tem o seu momento e, da mesma forma que existem pessoas com uma grande bagagem, sempre têm aqueles que estão buscando aquilo que você já aprendeu e com certeza você poderá ajudar.

Foi pensando nesse público que decidi escrever este artigo, acredito que este seja o primeiro de muitos, pois sempre tento ajudar as pessoas que me procuram, então vou tentar colocar nesse artigo um pouco do conhecimento que adquiri na minha jornada empreendedora. Vamos lá?

O início de tudo

Eu venho do mercado digital, ainda não tenho uma formação superior (por enquanto), mas trabalhei em diversas agências web como designer e front-end desde 2007. Em 2010 fiz um curso Técnico em Publicidade em uma ótima instituição, apesar de não ser um curso superior, a duração foi de dois anos e meio com muito conteúdo prático e ótimos professores.

Atuando como designer empregado em agências, eu sempre fazia alguns freelas e, em um desses trabalhos, conheci um dos gestores de um Aeroclube, ele tinha o que chamávamos de A GRANDE IDEIA…

Em 2011 decidimos montar um marketplace de aeronaves usadas, o busqueavioes.com.br, abrimos a empresa, contratamos um programador, construímos o software, solicitamos o registro da marca, alugamos um escritório e tudo mais que possa imaginar. A plataforma está no ar até hoje, é um zumbi digital perdido na web.

Nesta época, o boom das startups aqui no Brasil estava começando e aqui no interior de São Paulo nem sabíamos o que era esse tipo de negócio. Confesso que tínhamos sim a ilusão de que tudo iria andar sozinho, pensávamos que apenas fazendo algumas ações nas redes sociais os donos de hangares iriam divulgar suas aeronaves em nossa plataforma. Foi uma decepção.

Não tínhamos nenhum know-how com vendas, gestão, marketing e outras qualidades necessárias para fazer o negócio crescer e se tornar sustentável.

Exemplo de campanha que fazíamos na época.

Foi então que descontinuamos o projeto (apesar de permanecer online).

Primeiro aprendizado:

Nada é tão fácil quanto parece, achar que o fato do produto ser digital garantirá uma operação tranquila, irá gastar pouco, crescerá rápido e sem muitos esforços é ilusão . Hoje tenho a noção da quantidade de atividades que os empreendedores digitais com time enxuto, têm que realizar. Não existe milagre, o produto na maior parte das vezes é apenas 30% do negócio, apesar de ele ser super importante também.

O avanço do inexperiente

Nesse processo de descontinuar o Busque Aviões, precisei voltar ao mercado mas decidi que iria trabalhar part-time, pois me apaixonei pelo empreendedorismo, pelos aprendizados e desafios enfrentados na busca pela inovação. Eu sempre quis fazer muita coisa e não tinha abertura para minhas ideias, depois que percebi que conseguiria e que precisava apenas aprender mais para errar menos, não consegui mais parar.

Eu venho de família humilde, sempre estudei em escola pública e na minha adolescência fui criado pelos meus avós, pois meus pais tinham se separado e minha mãe trabalhava fora. Comecei a trabalhar desde os 14 anos e sempre tive que comprar minhas próprias coisas. Agora imagina só, eu que sempre trabalhei para manter um padrão de vida, tive que aceitar diminuir minha renda pela metade para conquistar um sonho, sonho esse que eu não sabia exatamente quando iria ser realizado, e para complicar, eu tinha acabado de me casar, morava com a minha sogra e estava construindo minha casa. Você que já construiu sabe bem como é tenso e desgastante.

Minha esposa, super companheira, sempre acreditou em mim e me apoiou, entendeu que temos que economizar, pois o processo de mudança é inseguro. Apesar de eu não acreditar em estabilidade mesmo em bons empregos, quando você empreende com uma startup está sempre pensando a curto prazo, pois, dependendo do nível que seu negócio está, principalmente no período de validação, tudo é muito incerto e fazer projeções é algo bem complexo.

Bom, foi exatamente nesse cenário caótico de tomada de decisão e mudança de mindset que aconteceu algo que me fez dar o próximo passo…

Em uma noite fria de junho, estava eu em um churrasco na casa de minha mãe quando saio para fora e encontro, na calçada da vizinha, uma caixinha com uma cachorra e oito filhotinhos recém-nascidos. Eu sempre adorei animais e fiquei desesperado, chamei minha mãe e pedi para ela deixá-los na garagem aquela noite. No final, acabou que ela ficou com os filhotes até desmamarem e adotou a mãe. Então eu assumi o compromisso de achar quem adotasse os filhotes.

Começamos a fazer algumas campanhas nas redes sociais para adoção, fizemos uma landing page e impulsionamos. A partir desse momento eu percebi o quanto que as pessoas se engajam por conta dos animais e então comecei a olhar para o mercado pet.

Foi aí que tive a ideia de criar o CãoFácil, uma plataforma para as pessoas divulgarem animais para serem adotados. Depois agregamos anúncios de petshops e, pesquisando o mercado lá fora, encontrei o pethub.com, fiquei encantado com a medalha de identificação com QRcode que eles tinham criado, não achei ninguém fazendo isso aqui e decidi fazer o perfil digital de pets e vender as medalhas seguindo esse modelo. Foi o único copycat que me envolvi até hoje.

Nossa medalha com manual

Com isso, convenci duas pessoas a entrarem no negócio, o primeiro foi meu chefe, dono da agência que eu trabalhava part-time, a segunda foi minha cunhada, que tinha uma grana guardada.

Eu acreditava muito no negócio e realmente parecia ter potencial, fiz um plano de negócio e apliquei para uma incubadora de empresas. Conseguimos ser incubados e começamos o processo de investimento para criar o sistema de identificação e geração de QRcodes com o perfil do animal. Fizemos algo bem completo, quando você acessava o perfil do pet pelo código da medalha além de você visualizar todos os dados do pet e do dono do animal, era enviado um e-mail para o seu dono informando a geolocalização do acesso.

Tudo era lindo, estávamos com grana, com um escritório montado dentro da incubadora, recebendo ajuda dos mentores de lá e com um produto que acreditávamos ser inovador.

Entrevista sobre o CãoFácil sendo gravada no escritório dentro da incubadora
O time discutindo o projeto no escritório dentro da incubadora

Desenvolvemos todo o sistema, mandamos fabricar um lote com mil medalhas, fizemos embalagens, criamos o processo de pagamento junto com a criação do perfil do pet e tudo mais. Eu não sabia o que era uma validação, esse lance de MVP ainda não tinha chegado aqui, achava que sendo tudo muito bem feito iria me ajudar a entrar no mercado. E aí foi meu maior engano…

Quando começamos a vender as medalhas, já tínhamos gastado mais da metade do investimento, não era muito dinheiro, mas hoje eu olho e penso que conseguiria aprender sobre o mercado com muito menos. Sim, eu aprendi, mas da pior forma possível…

Aprendi que aqui no Brasil as pessoas não gostam de prevenir e sim remediar, sim isso é um problema cultural, mas além disso, descobri que em alguns estados do EUA, a identificação pet é obrigatória, fazendo total sentido para esse negócio ser viabilizado por lá.

Nós saímos na mídia em canais bons a nível nacional e mesmo assim não vendia. Ai eu decidi ir para a rua, coisa que deveria ter feito desde o dia zero do negócio, fui para a porta de um petshop que aceitou ser nosso parceiro e vender as medalhas. Foi então que comecei a oferecer o produto e as respostas dos clientes eram…

Eu moro em condomínio fechado, se meu pet se perder ele não sai do condomínio.

Meu pet não usa coleira porque enrola o pelo dele.

Essa medalha não é um rastreador, se alguém roubar meu pet ela não vai resolver.

Enfim, ninguém estava pensando na situação de o pet se perder e uma pessoa bem intencionada achar e não ter como devolver.

Foi aí que percebi que se eu tivesse feito umas dez etiqueta de tecido, com perfis fixos e tivesse ido para a rua conversar com os donos de animais, teria tido o mesmo feedback sem ter gastado seis meses e uns vinte mil reais para validar a ideia.

Segundo aprendizado:

É possível sim fazer a validação de forma enxuta e rápida, mas é importante não cair nessa de usar formulários digitais e uma landing page, para mim, validação bem feita é quando você consegue entregar o valor e resolver o problema do cliente de uma forma manual, barata e rápida, isso vai te dar um direcionamento real, os feedbacks serão mais claros para você aprender, mudar e depois automatizar o processo e investir com mais segurança.

A ruína com holofotes

A partir desse ponto, eu comecei a me debruçar nas metodologias que a comunidade de startup pregava, era o início do ano de 2013, o boom das startups aqui no Brasil, e eu comecei a buscar conhecimento com quem já estava fazendo seus negócios crescerem. Porém, na cidade onde eu moro, ninguém sabia do que se tratava e nem conheciam as tais metodologias que eu “achava” que iam resolver meus problemas.

Foi então que decidi iniciar uma comunidade aqui, em São José do Rio Preto. Criei um grupo no facebook para encontrar pessoas que estavam na mesma situação que eu, ou seja, buscando conhecimento para pivotar ou criar negócios digitais e crescer.

Para minha surpresa, encontrei muita gente interessada e já com seus negócios em desenvolvimento, muitos deles ainda não sabiam o que era uma startup, mas se identificaram e começaram a interagir no grupo. Isso resultou em alguns eventos presenciais, a coisa foi aumentando e assim nasceu o Movimento Startups Rio Preto, que realizou mais de 20 meetups, duas desconferências e ajudou a organizar dois Startups Weekend aqui na cidade, trazendo muita gente boa das grandes capitais para compartilhar e nos ajudar aqui na terrinha.

Participantes do primeiro Startups Weekend Rio Preto

Hoje eu sei que, o que fizemos não era uma comunidade de startups, era um grupo de pessoas fomentando o tema, gerando representatividade na mídia e trocando informações sobre como iniciar um negócio digital, só isso, pois uma comunidade de startups precisa de startups e essas não existiam efetivamente em nossa região.

Mas depois de um tempo percebi que, duas ou três startups estavam acontecendo, o resto não avançava, não saiam do estágio inicial de ideação. Porém, com tudo isso eu consegui aprender muito, conhecer muita gente que eu nunca imaginaria conhecer e, de certa forma, me tornar uma referência no assunto aqui no noroeste paulista. Passei a estudar muito, conversar com empreendedores e a me conectar com outras comunidades, afinal, eu precisava fazer o meu negócio crescer, pois estava acabando o dinheiro e eu não tinha tantas perspectivas de que caminho seguir com o projeto.

Neste meio tempo, começaram a me chamar para ministrar palestras sobre o assunto, isso no início me chamou a atenção, achei legal e usava as palestras para falar sobre o meu projeto e consequentemente tentar vender. Porém, isso começou a ser muito constante e percebi que tinha algo errado, porque as pessoas estavam começando a criar uma imagem minha que na verdade não era real.

Veja bem, eu nunca pedi para fazer uma palestra, nunca cobrei por elas e nunca falei no palco que criei um negócio sustentável e ganhei muito dinheiro, longe disso, o que eu sempre compartilhei eram os aprendizados que eu tinha adquirido e o que eu estava aprendendo ao me relacionar com outros empreendedores de comunidades mais desenvolvidas. Uma coisa é certa, sempre compartilhei o que aprendi e ajudei quem me procurava, e isso pretendo continuar fazendo sempre que puder.

Uma das várias palestras que fui convidado para ministrar

Nesse cenário de eventos e palestras que conheci meu novo sócio, super competente e profissional, ele propôs uma mudança para o CãoFácil, que parecia ser um rumo melhor e decidimos pivotar a ideia para uma agenda pet, mudamos o nome do projeto para Maskot e então, começamos um processo de mudança de marca e construção da agenda com outras funcionalidades, com ela os donos seriam avisados sobre todos os compromissos do seu pet como vacinas, compra de ração, banho e tosa e tudo compartilhado com o veterinário e petshop.

Bom, o projeto caminhou e participamos de alguns eventos em SP, entre eles a primeira edição do Startup and Makers na Campus Party 2013 e o Demo Brasil onde conheci pessoalmente muitos empreendedores de startups que eu já admirava pelas redes sociais.

Entrevista no estande do Maskot na Campus Party 2013
Empreendedores que expuseram seus negócios na Campus Party 2013
Após fazer o pitch do Maskot na Demo Brasil com João Kepler

Conseguimos mais um parceiro para o projeto, mas depois de um tempo a grana acabou e esse foi o pior momento que passei.

Foi muito incômodo pra mim pois eu acreditava no projeto, porém, precisava fazer alguns freelas para me manter, pagar minhas contas que já tinham chegado a um ponto muito desconfortável, gerando algumas discussões com minha esposa, assim, eu tentava entregar e cumprir com os compromissos do Maskot, meus sócios me cobravam e com razão, mas eu estava muito atarefado com os freelas que eu também precisava entregar para não sujar o meu nome. Enfim, foi um período complexo e, no fim, decidi sair do time e deixar meus sócios tocarem o negócio por outros meios, foi uma saída muito desconfortável, eu não tinha mais como me comprometer e assim acabei voltando para o mercado mais uma vez.

Terceiro aprendizado:

Se programe para empreender. Em uma época eu achava lindo ouvir alguns empreendedores dizer “venda seu carro, saia do emprego e foque no seu negócio, se você não investir quem irá investir em você?”, minha percepção é, tenha o bom senso, se planeje, se possível, guarde uma grana para arriscar mas não faça loucuras apenas porque viu um vídeo de alguém dizendo isso, quando você está empreendendo os desafios são grandes e exaustivos, juntar esses problemas com as contas de casa vencendo só vai reduzir o seu desempenho, lógico, você tem que diminuir o seu custo de vida, mas tome cuidado para não entrar em uma enrascada, isso pode fazer você não ter a energia suficiente para colocar no seu negócio.

O recomeço com os pés no chão

No final de 2014, após alguns meses fazendo freelas e me dedicando aos eventos do Movimento Startups, apareceu uma oportunidade de trabalho CLT como front-end, era em uma empresa de tecnologia da cidade. O melhor de tudo é que existia a possibilidade de ser part-time, essa condição me garantiria não abandonar as atividades do Movimento Startups e também continuar com o meu maior objetivo, criar o meu próprio negócio.

Trabalhando nesta empresa, conheci meu atual sócio que é gerente de projetos e na ocasião meu novo chefe. Em um belo dia, ele percebendo que eu estava focado em desenvolver um negócio, me chamou para almoçar e me apresentou o que era naquela época, um sistema de gerenciamento de TVs corporativas.

No início não dei muita atenção, mas depois de ver a qualidade dele como profissional, resolvi olhar com mais calma e, aí sim, percebi um grande potencial na ferramenta mas não conhecia esse mercado. Então, decidi entrar nessa com ele e juntos começamos a estudar melhor o mercado e conquistar alguns clientes com aquele MVP.

Com isso, conseguimos uns três clientes e aí a coisa começou a ficar mais séria…

Foi então que criamos a marca DoohNow, fazendo um trocadilho com o termo em inglês “faça agora” porém, utilizando a sigla DOOH (Digital Out Of Home) e mais tarde virou SimplificaCI. Mas definir um nome, achar um domínio e etc não foi nada perto dos vários dias de planejamento, estudo de mercado, criação de novas features para validar a interação com clientes e etc… Até entender que, o mercado de Digital Signage já tinha alguns gigantes e inovar nesse mercado era um desafio que necessitava além de muito trabalho, muito capital, coisa que não tínhamos. Então percebemos que alguns dos clientes que estavam começando a usar nosso sistema de TV, usavam para fins de comunicação interna, como mural digital e não para publicidade.

Foi aí que começamos a pesquisar sobre esse mercado de CI (abreviação para Comunicação Interna). Buscamos entender quem fazia a CI dentro das empresas. Descobrimos que os problemas não seriam resolvidos apenas com a TV, pois as dores dos responsáveis pela CI estão em gerenciar e criar conteúdo para vários canais (a TV é um deles), entregar e mensurar os indicadores de processos e, além disso, colher feedbacks e realizar diagnósticos para planejar a CI da forma correta.

Dia que decidimos pivotar e começar a investir em CI

Com essa gama de informação sobre os desafios desse mercado, passamos a olhar a gestão de TVs somente como um recurso, um dos canais da CI, pois além da TV, existem vários outros como o e-mail, mural impresso, intranet, chat, app mobile, nenhum desses canais devem ser excluídos, pois eles atingem os colaboradores de forma e em momentos diferentes, cada empresa tem um perfil e cada canal terá um papel diferente para cada empresa. Utilizando vários canais irá fixar melhor a mensagem que a empresa quer passar. Também chegamos a conclusão que a CI em uma empresa tem três pilares e é em cima deles que passamos a trabalhar, são eles informar, motivar e conectar (o IMC da Comunicação Interna). Informações sazonais e de relevância estratégica, conteúdo motivacional e conteúdo que conecta o colaborador à missão, visão e valores da empresa são extremamente importantes para manter uma cultura forte e trazer maior engajamento.

Nesse momento, quando percebi a nossa evolução constante, a empresa devidamente formalizada, um faturamento recorrente pequeno, um time de cinco pessoas capacitadas e com conhecimento complementares, ai sim, percebi que era hora de me programar para dar o próximo passo, sair do trabalho part-time e ficar full-time na SimplificaCI. Foi uma decisão complexa e aconteceu há pouco tempo, porém, foi extremamente importante para conseguirmos dar os próximos passos.

Hoje, percebo que estamos chegando perto de ter um produto inovador e que verdadeiramente resolve um problema de mercado, integramos a gestão de todos os canais de CI em uma plataforma SaaS e entregamos uma ferramenta para padronizar a criação de comunicados e pesquisas, distribuir vários canais e devolver ao gestor de CI as métricas relevantes para tomada de decisões estratégicas.

Nossa nova sala na Nextbiz espaço de coworking
Falando sobre CI, inovação e startup na 1ª Feira do Empreendedor de Catanduva

Ainda temos um longo caminho, já aprendemos muito sobre o mercado e o aprendizado continua, temos alguns desafios, principalmente em empresas pequenas, onde não há um profissional de comunicação e quem fica responsável pela CI é o departamento de RH. Porém, já sabemos o que fazer, é só uma questão de tempo e de execução para tornar o negócio sustentável, começar a gerar empregos e seguir crescendo.

Tenho certeza que valeram a pena todos os erros e aprendizados, todos os dias que perdi o sono e todas as conversas que tive com outros empreendedores. Tudo isso me fez crescer, mas ainda sou pequeno e tenho que aprender muito. Quero seguir compartilhando o pouco que sei pois quem está no início da jornada, pode sim aprender com os erros dos outros.

Quarto aprendizado:

Faça Networking, se aproxime de ótimas pessoas e as mantenha por perto. Sempre tente ajudar sem esperar algo em troca, uma hora isso voltará para você. Agora, não adianta ter um ótimo networking e não entregar, a execução e a entrega é o que vai te diferenciar no mercado, é isso que vai fazer o seu negócio crescer. Para entregar é preciso suar e estudar, estude muito, um negócio digital depende de números, entender as métricas é extremamente importante. Além de tudo isso, ainda tem o principal, vendas, se preocupe com vendas, aprenda a vender, essa é a parte mais importante do seu negócio, somente vendendo você conseguirá dar o próximo passo, conseguirá um investimento e fará o seu negócio crescer.

Espero poder ter contribuído para as suas reflexões, acredito muito que é possível aprender com os erros dos outros e nesse artigo procurei detalhar os meus. Essa história ainda vai longe, creio que daqui pra frente tudo vai ficar mais divertido, porém mais difícil, mas o importante é ter a consciência de que o aprendizado nunca para. Bora trabalhar que temos muito para conquistar. Desejo muito SUCESSO e obrigado por investir seu tempo para conhecer um pouco da minha trajetória!

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