Terreno antes da obra

Prefeitura do Rio
Dossiê Campo de Golfe
2 min readMar 18, 2015

--

Antes da obra, o panorama da propriedade Riserva era de degradação ambiental com agravamento do quadro com o tempo

Antes da obra, o panorama da propriedade Riserva era de degradação ambiental com agravamento do quadro com o tempo, o que era uma disparidade em relação ao cenário natural em que se insere e ao sistema de lagos circundante. O terreno onde está sendo construído o campo de golfe havia sido deteriorado por extração de areia e utilização como depósito de pré-moldados de concreto. A descaracterização do ambiente natural ocasionou em uma extensa área antrópica, ou seja, sem vegetação, que foi calculada em torno de 80% (ver terceira imagem) — isto, 777.600 m2 do total de 970 mil m2.

Em uma das visitas técnicas feitas pela IGF em 2011, foram escavados pontos para realização de uma análise visual e de dados do solo, que apontaram que o local era arenoso, apesar da extração e uma quantidade significativa de material nos últimos anos. Em uma das áreas foi localizada uma mancha orgânica de superfície dura e em outra, uma camada superficial de 15cm a 20 cm de argila na superfície, originalmente colocada no local para dar suporte aos caminhões responsáveis pela atividade de extração.

Devido à atividade de extração no passado, a vegetação nativa foi sendo degradada, resultando no crescimento de uma vegetação exótica. Com o projeto do Campo Golfe, quase 70% da área (até então, praticamente sem cobertura vegetal) receberá vegetação nativa como mostra a comparação abaixo.

Foto do final da década de 80

Fev 2015

(Imagens cedidas pela EOM e SMU — Slide 5 Apre Madalena)

--

--