Startup way: 4 lugares legais para aprender tecnologia e programação em SP

Além dos cursos pagos, essas instituições também oferecem encontros, workshops e material gratuito, fortalecendo o ecossistema de startups em São Paulo, e algumas delas ainda encaminham para um emprego na área ; )

A educação está mudando. A era digital revolucionou todas as áreas e vem, cada vez mais, transformando também a forma de aprender. Os métodos tradicionais de ensino já não engajam mais os alunos que, segundo pesquisas recentes, só prestam realmente atenção durante alguns minutos, tornando o modelo da aula expositiva de 50 minutos obsoleto e pouco efetivo. Isso fica ainda mais agravado pelo uso massivo de smartphones e outras distrações eletrônicas.

Além disso, estudos na área da neuroeducação mostram que é preciso se envolver com o que está sendo aprendido para gerar interesse e para que o conhecimento seja realmente absorvido.

É nesse sentido que estão indo algumas escolas e cursos voltados para o ensino da tecnologia e negócios, sobretudo para quem quer mergulhar no inovador mundo das startups. Conheça quatro desses programas em São Paulo que estão fazendo diferente.

1. Le Wagon

Trazer habilidades técnicas para pessoas criativas. Essa é a missão da Le Wagon, redes de escolas que nasceu em 2013 e uma das principais instituições para o ensino de programação da Europa. Atualmente já está presente em cerca de 20 cidades no mundo e, no Brasil, têm sedes em São Paulo, Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Com um método que privilegia a prática, mesmo aqueles alunos que nada entendem de código podem participar de seus cursos. Ao final do programa, o recém-formado também pode ser selecionado para trabalhar em uma das empresas parceiras. Para que quiser conhecer um pouco melhor antes de encarar o bootcamp de nove semanas que oferecem também pode participar dos workshops gratuitos que são marcados via Meetup.

Veja mais no site www.lewagon.com/pt-BR ou no link www.meetup.com/Le-Wagon-Sao-Paulo-Coding-Station.

2. Mastertech

Na mesma pegada da Le Wagon, a Mastertech se posiciona como uma escola para desenvolvimento de habilidades do século 21, com destaque para programação. Sua principal missão, eles dizem, é transformar as pessoas por meio da tecnologia e da inovação. Além de workshops de programação, possuem outros cursos como de UX e gestão de projetos ágeis. Todos usam o conceito de “mão na massa”. O carro-chefe é o bootcamp para aprender a programar em um fim de semana. No site ainda há uma biblioteca de lives gratuitas e eles participam da Estação Hack São Paulo, espaço do Facebook que tem programas de aceleração, workshops e cursos grátis de programação.

Mais aqui: mastertech.com.br

3. Gama Academy

“Isso não é uma escola”, diz sua página no Facebook. “É uma iniciativa de educação transformadora”. A Gama Academy é uma instituição que prega a transformação por meio da tecnologia. Eles selecionam e capacitam talentos nas áreas de design, programação, marketing e negócios e os conectam ao mercado digital e a startups.

Usando conceitos inovadores e um método totalmente “hands on”, seus cursos simulam o ambiente de trabalho e incentivam a criação de projetos reais. Eles também dão diversos workshops com inscrições pelo Sympla e seu canal no Youtube está recheado de vídeos interessantes.

Saiba mais em gama.academy/ ou www.sympla.com.br/gamaacademy

4. PrograMaria

Um meta-projeto sobre mulheres e tecnologia. É assim que as fundadoras do PrograMaria se definem. O objetivo inicial das fundadoras era apenas se reunir para aprender a programar, mas a inquietação com a falta de mulheres no mundo da tecnologia foi tão grande, que o projeto cresceu e hoje é um “convite para refletir, se inspirar e aprender”, com foco no empoderamento feminino na área de tecnologia.

Elas oferecem um curso completo de programação por um preço módico: R$ 360. Quem não pode pagar ainda tem a chance de solicitar bolsa de estudos. Além do curso, há vários materiais riquíssimos gratuitos.

Para conhecer, é só acessar www.programaria.org.

*Lilian Natal é jornalista, fundadora de startup e voluntária do Silicon Drinkabout — o maior projeto de happy hour empreendedor do mundo — em São Paulo.