Um guia para o universo da tetralogia angélica | em texto, áudio e vídeo

Eduardo Spohr
Eduardo Spohr
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7 min readApr 16, 2019

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Arte original de "A Batalha do Apocalipse". Por Stephan Stölting.

Lá se vão 12 anos desde a publicação do meu primeiro romance — A Batalha do Apocalipse— , lançado em 2007 pela NerdStore. Ao longo desse tempo, produzimos muito conteúdo (em texto, áudio e vídeo) e compartilhamos na internet. Decidi então preparar um artigo reunindo todo esse material (ou quase todo), organizando uma espécie de guia para iniciantes e veteranos.

Novamente (porque nunca é demais), eu agradeço com todo afeto e sinceridade àqueles que me acompanharam e que continuam me acompanhando no decorrer de mais de uma década. Prometo me esforçar verdadeiramente para continuar escrevendo, evoluindo e aprendendo ;-)

>> Processo de publicação <<

É provável que alguns de vocês já conheçam a minha história, mas vale a pena recapitular. Nos vídeos abaixo, falo com foi o meu início, desde o lançameto independente, pelo selo NerdBooks, até o fechamento do contrato com o Grupo Editorial Record.

>> Influências <<

Quadrinhos, desenhos animados, livros, filmes… No podcast abaixo (pule direto para os 26 minutos), debatemos sobre a gênese da tetralogia angélica, com a presença dos amigos Andrés Ramos, Tiago Rex e Carlos Ximú, que participaram diretamente da criação deste universo. Clique no "play" para escutar ou clique aqui para baixar o arquivo diretamente para seu computador.

>> Conteúdo dos livros <<

Nos podcasts abaixo, recapitulamos o conteúdo dos quatro romances. Caso você ainda não os tenha lido, cuidado com os SPOILERS. Clique no "play" para escutar ou aqui (primeiro programa) e aqui (segundo programa) para baixar os arquivos diretamente para o seu computador.

>> Ordem de leitura <<

Não raro, me perguntam qual é a sequência correta para ler os meus livros. Recomendo a seguinte ordem de leitura:

1. A BATALHA DO APOCALIPSE

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"A Batalha do Apocalipse — Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo", lançado em 2010, conta a história de Ablon, um general celeste que é expulso do paraíso por desafiar a tirania dos arcanjos, seres poderosíssimos que assumiram o controle do céu. Relegado à terra, Ablon percorre o mundo durante mais de cinco mil anos, conhece feiticeiros, homens e deuses e observa a evolução do planeta até ser convocado para lutar a grande batalha do Apocalipse, que marca o fim dos tempos e o despertar do Altíssimo.

2. FILHOS DO ÉDEN: HERDEIROS DE ATLÂNTIDA

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"Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida", de 2011, acompanha a trajetória de Kaira, um anjo do fogo que perde a memória durante uma missão realizada na terra. Com o auxílio de outros celestes, ela recobra a razão e dá continuidade à tarefa para a qual fora originalmente designada: encontrar as ruínas de Atlântida e descobrir os mistérios dessa civilização ancestral. Herdeiros de Atlântida tem como plano de fundo a guerra civil que transcorre no paraíso, entre as forças tirânicas do arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão Gabriel.

3. FILHOS DO ÉDEN: ANJOS DA MORTE

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"Filhos do Éden: Anjos da Morte", publicado em 2013, tem como foco o personagem Denyel, um querubim que recebeu a incumbência de se infiltrar nos exércitos humanos e acompanhar as guerras do século XX, apresentando relatórios aos arcontes, anjos estudiosos e sábios que registram o curso do mundo e as singularidades do universo. Disfarçado de soldado, Denyel testemunha não só as grandes batalhas da história como a degradação dos governos, desde Segunda Guerra Mundial à queda do muro de Berlim.

4. FILHOS DO ÉDEN: PARAÍSO PERDIDO

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"Filhos do Éden: Paraíso Perdido", de 2015, reúne antigos e novos heróis na luta contra um inimigo comum: Metatron, o mais poderoso dos anjos, que conseguiu escapar de seu cárcere no céu e que agora ameaça o planeta. Chamado de “O Rei dos Homens Sobre a Terra”, Metatron planeja acabar com a tirania dos arcanjos e evitar o apocalipse, mas com o objetivo de tornar-se o único e verdadeiro deus sobre o mundo. Paraíso Perdido se passa em dois momentos distintos: no presente, mostrando a jornada de Kaira e Denyel para exterminar Metatron, e no passado, seguindo o general Ablon, em cujas mãos repousa a tarefa de derrotar e prender esse adversário tão perigoso.

5. FILHOS DO ÉDEN: UNIVERSO EXPANDIDO

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"Filhos do Éden: Universo Expandido", de 2016, começou como um guia visual e acabou se transformando, ao longo do tempo, em uma uma mistura de enciclopédia ilustrada e jogo de RPG, que explora, em textos, imagens e organogramas, todo o conteúdo apresentado nos romances da tetralogia angélica.

>> Para finalizar: uma curta biografia <<

Faça download da imagem em alta. Foto de divulgação.

Nasci no Rio de Janeiro, em uma manhã nublada de junho de 1976. Quando eu penso que este foi o último ano que a TV Globo transmitiu uma novela em preto e branco, me dou conta de como o mundo mudou da lá para cá.

Minha família conta com uma longa tradição no ramo da aviação brasileira. Meu avô, Carlos Spohr, foi um dos primeiros comandantes da Varig e o meu pai e meu tio seguiram o mesmo caminho. Foi, a propósito, nesse ambiente que os meus pais se conheceram — a minha mãe era comissária de bordo, bem como as minhas outras duas tias maternas.

Na época, os dependentes dos pilotos tinham passagens de graça, e eu tive essa oportunidade única de conhecer o mundo desde cedo, oportunidade pela qual sou grato até hoje. Conviver com culturas e povos diferentes talvez tenha me feito ver as pessoas com um olhar mais tolerante. Religião, história, filosofia, literatura e cinema, além das artes marciais e dos jogos de RPG, acabaram se tornando os meus principais interesses, e eu comecei a ler tudo a esse respeito.

O primeiro colégio que eu lembro de ter estudado foi o Externato de São Patrício (que não existe mais) e depois o Andrews, onde reprovei a 6ª série ginasial — culpa dos logaritmos e das identidades trigonométricas, malditos sejam! Na verdade, essa foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha infância, porque os meus pais acabaram me transferindo para o CEL (Centro Educacional da Lagoa), uma escola “menos tradicional”, na opinião deles. Foi no CEL que conheci alguns dos meus grandes amigos, como o Caio Boiteux (o “Bluehand” do NerdCast) e o Andrés Ramos, que assina este livro comigo.

Como qualquer vestibulando, aos 17 anos eu estava totalmente perdido sobre qual profissão escolher e acabei optando por publicidade e propaganda, afinal eu gostava de criar histórias. Cheguei a trabalhar em agências de publicidade, mas sempre com a sensação de que estava escrevendo menos do que deveria — eu queria me arriscar em textos mais longos. No 5º período da faculdade comecei a produzir matérias especiais para o Aqui!, a revista eletrônica do site Cadê? (o sistema de busca), e passei a adorar não só o trabalho como o ambiente da redação — o Cadê? era, já em 1998, uma dessas empresas “descoladas”, cheia de mentes criativas, com a filosofia das grandes corporações do Vale do Silício: você fazia o seu horário e era cobrado pela produtividade. Eu estava em casa!

Resolvi largar a propaganda quando surgiu a oportunidade de um emprego fixo no Aqui! Logo, além das matérias especiais e da minha coluna semanal de RPG, fui incorporado à editoria de hard news do Cadê?, o Cadê? Notícias, até a firma ser adquiria pela multinacional StarMedia (essa você não deve lembrar, mas tudo bem). Me formei na faculdade (a PUC-Rio) em 2001, fui contratado como redator em tempo integral e permaneci na StarMedia até 2002, quando o escritório do Rio de Janeiro fechou as portas — uma inevitável consequência do chamado “estouro da bolha da internet”, que viria a quebrar a maioria das empresas “ponto com” no Brasil e no mundo.

Os dois anos que passei desempregado me deram paz de espírito para que eu escrevesse "A Batalha do Apocalipse". Em seguida, cheguei a voltar ao mercado jornalístico, atuando como avaliador do Prêmio iBest, como freelancer do iG e como editor do portal Click21. Mas a paixão pela literatura acabou falando mais alto e o resto da história vocês já conhecem…

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Eduardo Spohr
Eduardo Spohr

Escritor, jornalista, professor universitário (curso de extensão, mas tá valendo), blogueiro, podcaster, filósofo de botequim e PHD em contar piadas sem graça.