Design Science na saúde?
Há um tempo, venho colocando Design Science nas biografias. Parece algo distante de tecnologia, algo mais perto de Design Thinking ou de Pesquisa Científica. Pode-se dizer, no entanto, que é o uso de ambos, Design e Pesquisa, com a finalidade de criação de Inovação Tecnológica.
Definição de Design Science
Em resumo, Design Science propõe compreender um fenômeno em sua profundidade com o objetivo principal de encontrar e executar soluções para os problemas existentes, criando ferramentas/artefatos para tal. gerando como resultado, uma solução, que por sua vez também promove aprendizado.
A pesquisa em Design Science (DSR) busca aprimorar o conhecimento em tecnologia e ciência, através da criação de artefatos inovadores que resolvem problemas e melhoram a ambientes em que são instanciados.
Metodologia de DSR
Entra quando o intuito é aprender a partir da solução de problemas, permeando o entendimento e a resolução de forma completa, com todas as possibilidades de soluções que podem ser utilizadas e seus respectivos resultados.
Exemplos de resultados do DSR incluem tanto as ferramentas recém-projetadas (por exemplo, dispositivos, protocolos, sistemas) e uma compreensão mais completa por que eles fornecem um aprimoramento (ou mesmo uma interrupção) para os contextos de aplicação.
No caso da metodologia de DSR, podemos dividir em três ciclos: Ciclo de Relevância, Ciclo de Design e Ciclo de Rigor.
Ciclo de Relevância
Une o ambiente de saúde à melhoria do projeto com as atividades DSR. O foco no Ciclo de Relevância é das melhorias de design a serem feitas pelo novo artefato. O que são os objetivos práticos que devem ser alcançados para resolver o problema de saúde ou abordar a oportunidade oferecida? Como essa melhoria pode ser medida no contexto de saúde? A saída do DSR deve ser retornada ao ambiente para estudo e avaliação no domínio da aplicação.
Ciclo Rigor
Conecta as atividades da ciência do design à assistência médica bases de conhecimento de fundamentos técnicos e científicos, experiência e estrutura que informa o projeto de melhoria. Aqui a inovação é o critério principal. Esse ciclo fornece conhecimento passado ao projeto de pesquisa para garantir sua inovação. O design e/ou o uso do artefato deve fornecer novos conhecimentos vantagem para a organização. Esse conhecimento é validado por evidências claras da melhorias no ambiente de saúde
Ciclo de Design Interno
É o coração de qualquer projeto DSR. Esse ciclo de atividades de design interage rapidamente entre a construção do artefato de saúde, sua avaliação e o feedback subsequente para refinar ainda mais o design. Esse ciclo gera alternativas de projeto e avalia as alternativas em relação aos requisitos até que um projeto satisfatório seja alcançado.
Os requisitos são inseridos no Ciclo de Relevância, e as teorias e métodos de design e avaliação são extraídos do Ciclo de Rigor. No entanto, o Ciclo de Design é onde o trabalho duro do DSR é feito. É importante entender as dependências do Ciclo de Design nos outros dois ciclos, enquanto aprecia sua relativa independência durante a execução real do projeto de melhoria.
Conclusão
Finalmente, ao pesquisar o estado da arte da inovação tecnológica no campo da saúde, o uso da pesquisa em ciência do design (DSR) é visto como um método promissor para melhorar a aceitação de futuras inovações em TI.
Muito tem se discutido na comunidade e em artigos científicos sobre o potencial de inovação em saúde ser enorme, dados os desafios atuais enfrentados na saúde pública e nas áreas clínicas. No entanto, as expectativas para grandes avanços ainda precisam ser alcançadas.
Pesquisas de projetos recentes de assistência médica que aplicam métodos DSR identificaram dez áreas de pesquisa em andamento. São eles:
- Aplicativos médicos particulares
- Protocolos clínicos
- Devices médicos
- Prontuários Eletrônicos
- Análise de dados médicos
- Governância em saúde
- Serviços de entrega de saúde
- Saúde pública e preventiva
- Inovações farmacêuticas
- Estética e qualidade de vida
