A praticidade das criptomoedas para os não “bancarizados”
Nas ultimas semanas tivemos varias notícias sobre a busca e avanço da blockchain em diversos ramos de atividades na economia brasileira.
Com o intuito de encontrar melhorias nos quesito segurança, organização e menos burocracia, a Vivo, integrante do grupo de telecomunicações Telefônica, tem pesquisado projetos com a análise de dados, inteligência artificial, cibersegurança, fintechse e blockchain para incluírem em seu portfólio de aceleração de startup, Wayra, que após mudanças estruturais está se tornando um hub de inovação.
No dia 24, a ONU anunciou o cadastramento da 88 InsurTech, startup no ramos de seguros, como uma dos fornecedores aprovados como o braço educativo das Nações Unidas. A empresa traz inovações e qualidades da tecnologia blockchain para o setor, desenhando e distribuindo produtos e serviços das seguradoras de forma a facilitar o trabalho de capitação e vendas para os corretores, promovendo melhor concorrência e simplificando a compra de seguro entre os brasileiros.
Enquanto no dia 25, a SmartCash lança um vídeo em que a conta de um restaurante flutuante na Amazônia é paga com a moeda de mesmo nome, direto na máquina PoS da Cielo, utilizando a pulseira SmartBand.
“Um dos argumentos fundamentais das soluções com criptomoedas é chegar onde os bancos não podem atender aos não bancarizados, com a SmartCash temos buscado isso com intenso afinco e trabalhado em inúmeras soluções para integrar criptomoedas no cotidiano…” declara Enrique Souza, um dos desenvolvedores ao portal Criptomoedas Fácil.
A declaração se apoia na parceria entre a SmartCash e a Kamoney, afim de permitir que os usuários convertam a criptomoeda em reais e saquem em qualquer casa lotérica do Brasil.
Em contra partida, no dia 18, vimos o inquérito contra as instituições financeiras com a suspeita de abuso de poder de mercado que prejudica a atuação das Exchanges. O inquérito pedido pela Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) tem o intuito de apurar a atuação do Banco do Brasil, Itaú, Santander, Bradesco, Sicredi e Inter em relação às Exchanges.
As corretoras relatam o quanto às interferências dos bancos prejudicam o fluxo econômico das empresas e dos próprios clientes do banco, que precisam utilizar os serviços de depósito, saque e transferência para interagir com as corretoras.
Fontes:
https://www.criptomoedasfacil.com/startup-brasileira-e-cadastrada-entre-os-fornecedores-da-onu/