Qualidade em Usabilidade

Alex Cerqueira
Editora UX

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ISO 9126 — Qualidade e usabilidade de produtos digitiais

A imagem é um diagrama hierárquico que detalha a “Qualidade Externa e Interna” de um sistema de software, dividida em seis categorias principais: Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência, Manutenibilidade e Portabilidade. Cada categoria possui subcategorias específicas, como Adequação, Maturidade, Inteligibilidade, Comportamento em relação ao tempo, Analisabilidade e Adaptabilidade, entre outras, que representam diferentes aspectos da qualidade do software.

A usabilidade é um dos pilares fundamentais na avaliação da qualidade de software.

Segundo a norma ISO/IEC 9126, a usabilidade é uma das seis características principais de qualidade, juntamente com funcionalidade, confiabilidade, eficiência, manutenibilidade e portabilidade.

Esta norma estabelece um quadro abrangente e amplamente reconhecido para medir e melhorar a qualidade do software em diferentes aspectos, destacando a importância crucial de proporcionar uma experiência de usuário eficiente, intuitiva e satisfatória.

Nesta resenha, proponho explorarmos a dimensão da usabilidade conforme definida pela ISO 9126, analisando detalhadamente seus componentes, métricas, exemplos práticos e sua relevância no desenvolvimento de software de alta qualidade.

O Que é Usabilidade?

Segundo a definição da ISO 9126, a usabilidade refere-se à capacidade do software de ser entendido, aprendido, operado e atraente para o usuário, quando usado sob determinadas condições especificadas. Esta definição abrange quatro sub características principais que representam os diferentes aspectos da usabilidade:

1. Inteligibilidade
2. Apreensibilidade
3. Operacionalidade
4. Atração

Cada uma dessas sub características desempenha um papel fundamental na construção de uma experiência de usuário completa e satisfatória. Analisaremos cada uma delas em detalhes.

Sub características da Usabilidade

1. Inteligibilidade

A inteligibilidade está relacionada à facilidade com que os usuários podem entender os conceitos e funcionalidades do software. Um software bem projetado deve apresentar informações de maneira clara, concisa e intuitiva, facilitando a compreensão desde os primeiros momentos de uso. A inteligibilidade é especialmente importante para usuários iniciantes ou aqueles que não estão familiarizados com o domínio do software.

Métricas de Inteligibilidade:

  • Clareza das instruções e mensagens de ajuda
  • Uso de terminologia familiar e compreensível
  • Consistência na nomenclatura e apresentação de conceitos
  • Disponibilidade de dicas visuais e textuais

Exemplo Prático:
Interfaces com ícones autoexplicativos, rótulos claros e textos explicativos ajudam a melhorar a inteligibilidade. Por exemplo, um aplicativo de e-commerce que explica claramente as etapas do processo de compra, as funcionalidades disponíveis em cada tela e fornece dicas úteis sobre os diferentes tipos de pagamento ou métodos de entrega.

2. Apreensibilidade

A apreensibilidade refere-se à facilidade com que os usuários podem aprender a usar o software de maneira eficaz. Isso inclui a facilidade de aprender a realizar tarefas básicas e avançadas, bem como a capacidade de lembrar como realizar essas tarefas após períodos de inatividade, sem a necessidade de consultar manuais ou solicitar ajuda frequentemente.

Métricas de Apreensibilidade:

  • Tempo necessário para aprender tarefas básicas
  • Eficácia do treinamento fornecido
  • Facilidade de memorização das funcionalidades
  • Disponibilidade de recursos de aprendizado (tutoriais, guias, etc.)

Exemplo Prático:
Sistemas com tutoriais interativos, guias passo a passo ou dicas contextuais que introduzem os usuários às principais funcionalidades demonstram alta apreensibilidade.

Um exemplo é um aplicativo de edição de fotos que guia o usuário na utilização das ferramentas básicas durante o primeiro uso, oferecendo dicas e explicações claras sobre cada recurso. Conforme o usuário progride, o aplicativo pode fornecer opções mais avançadas e recursos adicionais.

3. Operacionalidade

A operacionalidade está relacionada à facilidade com que os usuários podem operar o software de maneira eficiente e eficaz. Isso inclui a capacidade de completar tarefas rapidamente, com o mínimo de esforço e frustração, bem como a satisfação geral com o processo de interação com o software.

Métricas de Operacionalidade:

  • Eficiência na conclusão de tarefas (tempo, número de cliques, etc.)
  • Disponibilidade de atalhos e recursos de produtividade
  • Facilidade de navegação e acesso às funcionalidades
  • Prevenção e tratamento adequado de erros

Exemplo Prático:
Interfaces que reduzem a carga cognitiva, proporcionam atalhos para tarefas frequentes e fornecem feedback claro sobre as ações do usuário aumentam a operacionalidade. Por exemplo, um sistema de gestão de projetos que permite a criação de tarefas e a atualização de status com poucos cliques, oferece sugestões inteligentes com base no histórico do usuário e exibe alertas relevantes em tempo real.

4. Atratividade

A atratividade refere-se ao quanto o software é esteticamente agradável e atraente para os usuários. Um design visualmente atraente, com uma aparência harmoniosa e moderna, pode aumentar a satisfação do usuário, incentivar o uso contínuo do software e até mesmo influenciar positivamente a percepção de usabilidade geral.

Métricas de Atratividade:

  • Equilíbrio e consistência no layout e design visual
  • Uso de cores, tipografia e ícones de maneira atraente
  • Qualidade dos elementos gráficos e multimídia
  • Personalização e customização do design

Exemplo Prático:
Aplicativos com um design moderno e visualmente harmonioso, que utilizam cores, tipografia e layout de maneira agradável e coerente, tendem a ser mais atrativos para os usuários. Por exemplo, um aplicativo de saúde com gráficos intuitivos, feedback visual positivo e uma estética cuidadosamente planejada para transmitir tranquilidade e bem-estar.

Importância da Usabilidade na ISO 9126

A usabilidade é um componente crucial para o sucesso de qualquer software, e a ISO 9126 destaca sua importância como um dos principais critérios de qualidade. Um software com alta usabilidade não só melhora significativamente a satisfação do usuário, mas também aumenta a eficiência, a produtividade e a adoção do produto.

Na era digital atual, onde a experiência do usuário é um diferencial competitivo fundamental, investir em usabilidade é essencial para conquistar e manter usuários satisfeitos.

Softwares com baixa usabilidade podem resultar em frustrações, erros, perda de produtividade e, em última instância, na rejeição do produto pelo mercado.

Ao seguir as diretrizes da ISO 9126 e focar nas pontos de usabilidade, os desenvolvedores e designers podem criar produtos digitais que atendam às necessidades e expectativas dos usuários, proporcionando uma experiência agradável, intuitiva e eficiente.

Avaliação e Medição da Usabilidade

A ISO 9126 não apenas define as sub características da usabilidade, mas também fornece orientações sobre como medir e avaliar essas sub características de forma quantitativa e qualitativa.

Existem várias técnicas e métodos que podem ser utilizados, incluind

1. Testes de Usabilidade: Envolvem a observação direta de usuários reais interagindo com o software em um ambiente controlado. Esses testes permitem identificar problemas de usabilidade, medir o desempenho dos usuários em tarefas específicas e coletar feedback qualitativo. Existem diferentes tipos de testes de usabilidade, como testes de benchmark, testes de validação e testes exploratórios.

2. Avaliações Heurísticas: Neste método, especialistas em usabilidade avaliam o software de acordo com um conjunto de princípios e diretrizes de usabilidade estabelecidos, conhecidos como “heurísticas”. As heurísticas mais comuns incluem aquelas desenvolvidas por Jakob Nielsen, Ben Shneiderman e Bruce Tognazzini, abrangendo aspectos como consistência, feedback, prevenção de erros e flexibilidade.

3. Análise de Tarefas: Envolve a decomposição das tarefas que os usuários realizam com o software em etapas menores, analisando cada etapa em termos de complexidade, eficiência e potenciais pontos de falha. Essa análise ajuda a identificar gargalos e oportunidades de melhoria na interação do usuário.

4. Questionários e Entrevistas: Coletar feedback direto dos usuários por meio de questionários e entrevistas é uma forma valiosa de obter insights sobre a experiência de usabilidade. Essas técnicas podem ser aplicadas antes, durante e após o desenvolvimento do software, permitindo que os desenvolvedores compreendam as necessidades, expectativas e frustrações dos usuários.

5. Métricas de Usabilidade: A ISO 9126 define várias métricas quantitativas para avaliar as subcaracterísticas de usabilidade. Essas métricas incluem, por exemplo, o tempo necessário para concluir tarefas específicas, a taxa de erros cometidos pelos usuários, a eficiência de uso de recursos e a satisfação geral dos usuários.

Ao combinar essas técnicas de avaliação, os desenvolvedores e designers podem obter uma visão abrangente da usabilidade de seu software, identificando problemas, coletando insights valiosos e medindo o progresso em relação aos objetivos de usabilidade definidos.

Integração da Usabilidade no Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Software

Para garantir uma experiência de usuário de alta qualidade, é essencial incorporar a usabilidade desde as fases iniciais do ciclo de vida do desenvolvimento de software. A ISO 9126 enfatiza a importância de considerar a usabilidade em todas as etapas, desde o planejamento e requisitos até o teste e implantação.

1. Fase de Planejamento e Requisitos: Nesta fase, é fundamental envolver os usuários finais e compreender suas necessidades, objetivos e contextos de uso. Realizar pesquisas de usuário, criar personas e cenários de uso pode ajudar a definir os requisitos de usabilidade específicos do projeto.

2. Fase de Design: Durante o design do software, deve-se aplicar princípios e padrões de usabilidade comprovados, como o design centrado no usuário, a criação de protótipos iterativos e a avaliação contínua com usuários reais. Isso garante que o software seja desenvolvido com a usabilidade em mente desde o início.

3. Fase de Desenvolvimento: Ao implementar o design, os desenvolvedores devem seguir as melhores práticas de codificação para usabilidade, como a criação de interfaces responsivas, a implementação de recursos de acessibilidade e a garantia de desempenho e tempos de resposta adequados.

4. Fase de Teste: Nesta fase, é crucial realizar testes de usabilidade rigorosos, envolvendo usuários reais e avaliando o software em relação às métricas e critérios de usabilidade definidos. Os resultados dos testes devem ser usados para identificar e corrigir problemas de usabilidade antes do lançamento.

5. Implantação e Manutenção: Mesmo após o lançamento, é importante continuar monitorando e melhorando a usabilidade do software com base no feedback dos usuários, atualizações de requisitos e tendências emergentes em experiência do usuário.

Ao adotar essa abordagem integrada, as equipes de desenvolvimento podem criar softwares verdadeiramente centrados no usuário, atendendo aos mais altos padrões de usabilidade definidos pela ISO 9126.

Benefícios de Seguir as Diretrizes da ISO 9126 para Usabilidade

Investir no desenvolvimento de software com foco na usabilidade, conforme preconizado pela ISO 9126, traz uma série de benefícios tangíveis para as organizações:

1. Maior Satisfação do Usuário: Softwares com alta usabilidade proporcionam experiências agradáveis e intuitivas, resultando em usuários mais satisfeitos e engajados. Isso pode levar a uma maior adoção do produto, retenção de clientes e recomendações positivas.

2. Aumento da Produtividade: Quando os usuários podem aprender, operar e concluir tarefas de forma eficiente, a produtividade geral aumenta significativamente. Isso se traduz em economia de tempo, redução de erros e maior eficiência operacional para as empresas.

3. Vantagem Competitiva: Em um mercado altamente competitivo, a usabilidade pode ser um diferencial crucial. Produtos com excelente usabilidade se destacam e conquistam a preferência dos usuários, resultando em uma vantagem competitiva sustentável.

4. Redução de Custos de Suporte: Softwares com alta usabilidade tendem a gerar menos dúvidas e problemas para os usuários, reduzindo a necessidade de suporte técnico e os custos associados.

5. Conformidade com Padrões: Ao seguir as diretrizes da ISO 9126, as organizações garantem que seus produtos atendam aos padrões internacionais de qualidade de software, facilitando a certificação e o cumprimento de regulamentos.

6. Facilidade de Manutenção e Evolução: Um software projetado com usabilidade em mente é mais modular, estruturado e documentado, facilitando a manutenção, atualização e evolução futura do produto.

Ao priorizar a usabilidade e seguir as melhores práticas estabelecidas pela ISO 9126, as organizações podem oferecer produtos digitais excepcionais que atendam às necessidades e expectativas dos usuários, impulsionando o sucesso e a competitividade no mercado atual.

Casos de Sucesso em Usabilidade

Existem inúmeros exemplos de empresas e produtos que se destacaram por sua excelente usabilidade, seguindo os princípios da ISO 9126. Vamos explorar alguns casos de sucesso notáveis:

1. Apple iOS: O sistema operacional móvel da Apple é amplamente reconhecido por sua usabilidade excepcional. Desde seu lançamento, o iOS priorizou a simplicidade, a clareza e a intuitividade, oferecendo uma experiência de usuário envolvente e sem esforço. A Apple investe constantemente em pesquisa de usuário, design centrado no humano e testes de usabilidade para aprimorar continuamente seu sistema operacional.

2. Google Search: O mecanismo de pesquisa da Google é um exemplo icônico de usabilidade. Com sua interface limpa e minimalista, o Google Search permite que os usuários encontrem informações de forma rápida e eficiente. A empresa aplica rigorosamente os princípios de usabilidade, como a clareza visual, a prevenção de erros e a otimização do fluxo de trabalho.

3. Dropbox: O serviço de armazenamento em nuvem Dropbox é frequentemente elogiado por sua excelente usabilidade. Com um design minimalista e intuitivo, o Dropbox simplifica o processo de armazenamento, sincronização e compartilhamento de arquivos. A empresa adota uma abordagem centrada no usuário, realizando testes de usabilidade frequentes e aplicando os princípios de apreensibilidade e operacionalidade definidos pela ISO 9126.

4. Uber: O aplicativo de transporte Uber revolucionou a experiência de solicitar um serviço de mobilidade urbana. Com uma interface limpa e autoexplicativa, o Uber permite que os usuários solicitem uma corrida com apenas alguns toques. A empresa se concentra em fornecer uma experiência perfeita, desde a solicitação até o pagamento, priorizando a usabilidade em todas as etapas.

5. Airbnb: A plataforma de hospedagem Airbnb é reconhecida por sua interface amigável e intuitiva. Com um design atraente e uma navegação fluida, o Airbnb permite que os usuários pesquisem, reservem e gerenciem suas acomodações de forma simples e agradável. A empresa investe constantemente em pesquisa de usuário e testes de usabilidade para melhorar continuamente sua plataforma.

Esses casos de sucesso demonstram como a usabilidade pode ser um diferencial competitivo significativo, conquistando a lealdade e satisfação dos usuários. Ao seguir as diretrizes da ISO 9126 e adotar práticas centradas no usuário, as empresas podem criar produtos excepcionais que se destacam em um mercado cada vez mais competitivo.

Desafios e Tendências Futuras em Usabilidade

A ISO 9126 forneça um framework sólido para a usabilidade, o campo está em constante evolução, acompanhando as mudanças tecnológicas e as expectativas dos usuários. Alguns dos desafios e tendências futuras que merecem atenção incluem:

1. Experiências Multi-dispositivo: Com a proliferação de dispositivos móveis, wearables e interfaces de voz, projetar experiências de usuário consistentes e fluidas em várias plataformas é um desafio crescente. As diretrizes de usabilidade devem se adaptar a esses novos contextos de uso.

2. Inteligência Artificial e Interfaces Conversacionais: O advento da inteligência artificial e das interfaces conversacionais introduz novos paradigmas de interação. As equipes de usabilidade precisam explorar como tornar essas experiências naturais, intuitivas e alinhadas com as expectativas dos usuários.

3. Acessibilidade e Inclusão: À medida que a tecnologia se torna mais ubíqua, é fundamental garantir que os produtos digitais sejam acessíveis e inclusivos para todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou limitações. A usabilidade deve ser integrada com os princípios de design universal e acessibilidade.

4. Privacidade e Ética: Com o aumento das preocupações sobre privacidade e ética em torno da coleta e uso de dados, as equipes de usabilidade devem considerar como projetar experiências transparentes, seguras e respeitosas com os direitos dos usuários.

5. Personalização e Adaptabilidade: Os usuários modernos esperam experiências cada vez mais personalizadas e adaptáveis às suas necessidades e preferências individuais. A usabilidade deve evoluir para acomodar essa demanda por personalização sem comprometer a simplicidade e a eficiência.

6. Realidade Virtual e Aumentada: O advento da realidade virtual e da realidade aumentada abre novas fronteiras para a interação humano-computador. As equipes de usabilidade precisam explorar como criar experiências imersivas e intuitivas nessas novas interfaces.

Para enfrentar esses desafios e se manter relevante, a comunidade de usabilidade deve continuar a pesquisa, colaboração e atualização contínua das melhores práticas e padrões.

A ISO 9126 fornece uma base sólida, mas as equipes devem estar abertas a adaptar e evoluir suas abordagens para atender às necessidades em constante mudança dos usuários e às inovações tecnológicas.

Conclusão

A usabilidade é um componente fundamental na avaliação da qualidade de software, conforme destacado pela norma ISO 9126. Ao compreender e implementar as subcaracterísticas de usabilidade, como inteligibilidade, apreensibilidade, operacionalidade e atratividade, os desenvolvedores e designers podem criar experiências de usuário excepcionais, eficientes e satisfatórias.

Investir em usabilidade não é apenas uma boa prática de desenvolvimento de software, mas também uma estratégia de negócios sólida. Produtos com alta usabilidade conquistam a lealdade dos usuários, aumentam a produtividade, oferecem vantagens competitivas e reduzem os custos de suporte.

A ISO 9126 fornece um framework abrangente para avaliar e medir a usabilidade, incentivando a adoção de práticas como testes de usuário, avaliações heurísticas, análises de tarefas e métricas quantitativas. Ao integrar a usabilidade em todo o ciclo de vida do desenvolvimento de software, desde o planejamento até a implantação e manutenção, as equipes podem garantir que seus produtos atendam aos mais altos padrões de qualidade.

No entanto, à medida que a tecnologia avança e as expectativas dos usuários evoluem, a usabilidade também precisa se adaptar. Novos desafios, como experiências multi-dispositivo, interfaces conversacionais, acessibilidade e privacidade, exigem que a comunidade de usabilidade continue a pesquisar, colaborar e atualizar suas práticas.

Em última análise, a usabilidade é um investimento valioso que beneficia tanto as organizações quanto os usuários finais. Ao seguir as diretrizes da ISO 9126 e abraçar uma mentalidade centrada no usuário, as empresas podem criar produtos digitais verdadeiramente excepcionais, impulsionando o sucesso no mercado cada vez mais competitivo da era digital.

Referencias

ABRAHÃO, S.; GOMES, A. S. Usabilidade e a ISO 9126: um estudo de caso completo. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO, 25., 2005, São Leopoldo. Anais […]. São Leopoldo: UNISINOS, 2005. p. 1–14. (No estudo de caso “Usabilidade e a ISO 9126”, os autores exploram a relação entre usabilidade e o modelo de qualidade ISO/IEC 9126. O trabalho apresenta uma análise completa, discutindo como os critérios de qualidade da ISO 9126 se aplicam à usabilidade de software)

CYBIS, W.; BETIOL, A. H.; FAUST, R. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Novatec, 2021. (O livro “Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações” aborda princípios de ergonomia e usabilidade no design de sistemas interativos. Os autores discutem métodos e técnicas para melhorar a experiência do usuário e a eficiência dos sistemas)

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO/IEC 9126–1: Software engineering — Product quality — Part 1: Quality model. Geneva: ISO, 2001. (A norma ISO/IEC 9126–1 define um modelo de qualidade para produtos de software. Ela abrange características como funcionalidade, confiabilidade, usabilidade e manutenibilidade. Essa norma é amplamente reconhecida na indústria de software)

NIELSEN, J. Usability engineering. Boston: Academic Press, 1993. (O livro “Usability Engineering” de Jakob Nielsen é um clássico na área de usabilidade. O autor explora princípios, métodos e técnicas para projetar sistemas interativos que atendam às necessidades dos usuários e sejam fáceis de usar)

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. (Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional” é um livro amplamente utilizado em cursos de engenharia de software. Ele abrange tópicos como processos de desenvolvimento,)

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Alex Cerqueira
Editora UX

Staff Product Designer Brazil stock exchange B3 | UX Strategy | UX Research | Whiter at UX Collective Brazil 🇧🇷