Daniel Peres, CEO da Tropix, em entrevista exclusiva para a EXAME IN

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Editorial tropix
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4 min readNov 23, 2021

Em entrevista exclusiva para o talk show do EXAME IN um de nossos fundadores, Daniel Peres, fala do potencial do metaverso e conta como estamos nos preparando para ser uma tokenizadora.

Atualmente a Tropix está imersa no mundo das artes, porém, nosso próximo passo é desbravar toda a cadeia, pois avistamos grandes possibilidades para o uso dos NFTs.

Em entrevista exclusiva com, Graziella Valenti para o EXAME IN no Youtube, Peres diz que: “No longo prazo, o metaverso é transformador. É a capacidade de criar um universo digital sobre o real. Os NFTs são seus pertences desse mundo, uma verdadeira placenta digital com o mundo físico dentro, mas não só.” E exemplifica: “você vai poder usar uma roupa no mundo físico e outra no metaverso, que só quem tiver óculos de realidade ampliada poderão ver.”

Durante seu papo com, o CEO concluí para que o metaverso se torne uma realidade disseminada, três coisas são necessárias: educação, uma disseminação a respeito do universo dos criptoativos e do blockchain; tecnologia e infraestrutura; e regulação.

A Tropix é uma grande desbravadora do campo das artes digitais onde possibilitamos com que artistas negociem seus NFTs levando suas obras a leilões. Nesse sentido, vemos claramente como o metaverso vai potencializar o mundo físico e a maneira como ele vem sendo trabalhado em grandes empresas, como é o caso mais recente da mudança de nome do Facebook para Meta, onde a mescla do mundo real com o digital se encontra.

Durante a conversa, Peres alega que vê um ilimitado para o uso do blockchain e os NFTs, pois para se ter uma ideia da velocidade que esse uso cresce, basta citar que em 2020, esses registros movimentaram entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões. Nesse ano, até setembro, a movimentação financeira com NFTs já ultrapassou US$ 10,5 bilhões e 35% foi no mercado de artes.

Sobre esse crescimento enorme, Peres alegou que: “Os NFTs empoderam o artista e toda a cadeia. Eles eliminam o risco de fraude por completo e ainda permitem a aplicação da lei do direito de sequência. As ilegalidades desaparecem porque o blockchain é um espaço descentralizado, em que todos podem acompanhar os registros e ver como trocou de mãos. Com isso, também fica simples para o artista receber os royalties das transações sequênciais que ocorrerem com sua obra”.

Para nosso CEO, da mesma forma que revoluciona o mundo artístico, os NFTs também vão servir para tudo que é do mundo físico, imóveis, carros, moda, soja, boi e tudo mais que se puder pensar. “Estamos sendo procurados por um universo muito variado de empresas querendo entender esse potencial.”

Entretanto, quando questionado se o blockchain e os NFTs poderão funcionar como bolsas para ativos financeiros com paralelo ao que existe hoje, como ações e títulos de dívida, Peres explica: “Já são usados. Nos Estados Unidos, já começaram a ocorrer operações de recompra de dívida nesse ambiente.” E ainda afirma que: “No longo prazo, o metaverso é transformador. É a capacidade de criar um universo digital sobre o real. Os NFTs são seus pertences desse mundo, uma verdadeira placenta digital [com o mundo físico dentro, mas não só].” E exemplifica: “você vai poder usar uma roupa no mundo físico e outra no metaverso, que só quem tiver óculos de realidade ampliada poderão ver.”

Por isso, os passos para Tropix já estão desenhados. Não apenas a ideia é partir para outros mercados além da arte, como também transformar a plataforma em uma tokenizadora. Ou seja, ir além de um marketplace. A Tropix vai se transformar em uma espécie de emissora dos NFTs, certificados únicos e irreplicáveis.

Ainda durante a entrevista para a EXAME IN, Peres ainda contou que optou por começar a plataforma pelas transações de artes digitais porque o primeiro mercado a adotar a arte foi os NFTs. Além disso, ele também sempre foi um apaixonado pelas artes.

Quando questionado sobre o tempo que leva para que o metaverso se torne uma realidade, Peres toma emprestado uma frase que há muitas décadas é usada por especialistas para falar do mundo virtual: “o futuro já chegou, ele só é mal distribuído”. A frase em questão é mérito do autor americano de ficção especulativa, William Gibson, que sempre adotou a mistura de ciência e tecnologia em sua carreira.

Por fim, muitas outras especulações e grandes novidades sobre os novos rumos da Tropix frente ao mundo das NFTs e o metaverso foram compartilhadas durante a conversa de, Graziella Valenti e Daniel Peres.

Sendo assim, você pode acompanhar cada detalhe com exclusividade desse diálogo no canal oficial da EXAME IN no Youtube acessando aqui.

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