Facebook está gastando U$10 bilhões para criar o metaverso

tropix team
Editorial tropix
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3 min readNov 23, 2021

Recentemente, o Facebook anunciou que pretende gastar pelo menos US$ 10 bilhões (cerca de R$ 55,9 bilhões na cotação atual) em 2021 para criar seu próprio metaverso.

De acordo com o seu criador, Mark Zuckerberg, o dinheiro será investido no Facebook Reality Labs, a divisão da empresa que cuida da criação de hardware, software e conteúdo para realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV).

Os planos de Zuckerberg é que, em vez de um computador, o utilizador do metaverso poderia utilizar um fone de ouvido para se conectar com o ambiente digital.

Para que isso se torne real, a empresa já está testando o Horizon Workrooms, um app usado nos headsets de realidade virtual Oculus Quest 2, que permite que as pessoas entrem em escritórios virtuais como avatares e participem de reuniões em tempo real.

Segundo o vice-presidente de assuntos globais do Facebook Nick Clegg, ele afirma que: “Nenhuma empresa será proprietária e operará o metaverso. Dar vida a isso exigirá a colaboração e a cooperação entre companhias, desenvolvedores, criadores de conteúdo e formuladores de políticas digitais mais abrangentes.

Inicialmente, a palavra metaverso surgiu pela primeira vez no livro Snow Crash, escrito por Neal Stephenson, em 1992.

De lá para cá, ela vem sendo usada para definir mundos 3D virtuais compartilhados onde é possível criar um senso de presença virtual capaz de imitar a experiência de interação pessoal.

Entretanto, essa novidade já é algo explorado no mundo virtual. Realidades que emulam o universo físico já utilizam o metaverso, como é o caso dos games como Second Life, Fortnite, Roblox e filmes de ficção científica como Matrix e Jogador Nº 1, de Steven Spielberg.

Ou seja, nesses ambientes, avatares transportam características físicas e psicológicas dos usuários para dentro da realidade tecnológica.

Todo o pronunciamento a respeito dessa novidade, aconteceu dia 28 de outubro, durante o evento Facebook Connect 2021, onde Mark Zuckerberg, anunciou a mudança de nome da sua empresa Facebook para Meta.

Segundo Zuckerberg, essa mudança é para provar que sua empresa não é só um grupo de redes sociais e de aplicativos, mas sim, uma empresa voltada para a interação de pessoas numa espécie de enorme videogame 3D.

“Você pode pensar no metaverso como uma internet materializada, onde em vez de apenas visualizar o conteúdo, você está nele”, afirmou.

Exemplificando como funcionaria na prática esse novo recurso, para o dono do Facebook, as pessoas usariam óculos para visualizar itens digitais “por cima” do mundo real e “acessar” o metaverso a qualquer momento.

Dessa forma, a empresa, inclusive, trabalha em outros acessórios para ajudar a controlar esses elementos digitais.

Em linhas gerais, todo esse mundo novo que o fundador do Facebook quer criar para um futuro não muito distante pode ter um impacto direto no mundo das NFTs, uma vez que os usuários poderão ter a possibilidade de comprar coisas do mundo real dentro do universo digital.

Sendo assim, com a criação de um metaverso exclusivo, os executivos esperam um crescimento considerável para o futuro, trazendo de volta usuários mais maduros que abandonaram a plataforma e que anseiam por interação em ambientes virtuais para poder se divertir, socializar e até mesmo, trabalhar.

Atraindo de volta os usuários

Após pronunciar sobre os investimentos e esforços para criar uma nova realidade em meta, o Facebook espera reconquistar jovens adultos que se distanciaram da plataforma nos últimos anos.

Ou seja, segundo a empresa, o público entre 18 e 29 anos começou a migrar para redes concorrentes como o TikTok em busca de outras formas mais efetivas de comunicação.

Por isso, questões relacionadas a essa migração e também, ao vazamento de documentos recentes que mostram uma queda de 13% entre utilizadores adolescentes nos EUA só em 2019, acabaram fazendo a companhia projetar uma redução na sua base de pessoas conectadas ainda maior, em torno de 45% em 2020 e 2021.

Em resumo, muitas coisas ainda estão por vir e isso poderá gerar um impacto considerável no universo dos NFTs.

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