Quando menos é mais
Já sentiu cansaço só de pensar em organizar suas coisas? Já comprou objetos que nunca usou? Você já olhou para a sua casa, para todas as coisas que comprou, herdou e ganhou, e se sentiu tomado de stress em vez de alegria? Você sofre com a conta do cartão de crédito e mal se lembra das compras que está pagando? Alimenta um desejo secreto de que um vendaval expulse a bagunça de sua casa, tendo assim a oportunidade de começar do zero? Se você respondeu sim a todas a estas perguntas, este texto e para você.
Viver minimalista não é você se desfazer de tudo que possui, e o que restar para viver colocar tudo somente em uma mala. Viver uma vida minimalista é você não precisar ter aquilo que não tem necessidade para a sua vida. Olha em volta do mundo em que vive e veja se tem necessidade de ter tudo aquilo que seus olhos veem. Olhe ao seu redor: são grandes as chances de que haja pelo menos vinte ou trinta objetos em seu campo de visão. Que coisas são essas? Como chegaram aí? Para que elas servem? Está na hora de vermos nossas coisas pelo que elas são. Precisamos nomeá-las, defini-las e acabar com o mistério que as cerca. O que são exatamente esses objetos que gastamos tanto tempo, dinheiro e energia para adquirir, manter e armazenar? E pior como foi que se multiplicaram assim? (Será que se reproduziram enquanto a gente dormia?).
Se você quer mudança você primeiro terá que aprender a se desapegar destes objetos, examinar tudo com um olhar crítico, para então começar a separar o que você realmente tem necessidade e se livrar para a doação ou jogar as coisas inúteis que apareceram na sua vida. Tire um tempo para catalogar o seu “espólio”. Que histórias as suas coisas contam sobre você? Mas além de você se desfazer do que somente se tornou um entulho na sua vida, o importante é você aprender a se tornar um ótimo porteiro. Porteiro bom é aquele que não deixa qualquer um entrar, quer dizer; não vai ser qualquer papel ou objeto que vai entrar na sua vida e entulhar tudo novamente.
Se você quer ser bem radical, calcule cada objeto quanto custou no seu orçamento e o que você poderia ter feito de melhor com este dinheiro. Pode ser que esteja endividado, não ter uma poupança, com a desculpa que não sobra dinheiro. Mas será mesmo ou o seu dinheiro está sendo mal-empregado.
Pense nisso.
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