2. Ensaios sobre a jornada

Alex Bretas
Educação Fora da Caixa
2 min readOct 5, 2014

Pessoas queridas,

Salve! Neste meio tempo entre o último post e hoje, acredito que consegui fazer alguns avanços importantes. Conto pra vocês.

Relendo o texto do dia 16 de setembro, lembrei que havia apontado três caminhos distintos para o aprofundamento da minha compreensão sobre o doutorado informal: abordagem, metáfora e certificação. Defini, então, que o território da abordagem seria priorizado neste primeiro momento.

Intuitivamente, trabalhei num ensaio que apresenta uma das abordagens ou caminhos mais importantes que vejo para o doutorado informal: as jornadas de aprendizagem.

Sinto que, se a cada 15 dias — quando eu escrevo aqui — ou ao menos uma vez por mês eu conseguir por de pé um ensaio curto, isso vai me ajudar a já ir organizando perguntas, clarões e referências para o livro.

Quanto às ações que me coloquei, acredito estar indo bem:

- Comprei alguns livros do Paul Feyerabend e consegui achar outros na internet.

- Estou em contato com pessoas ligadas ao TED e a alguns TEDx, e em breve acho que conseguirei agendar conversas.

- Quanto ao CDI, temos uma data já pré-definida, 25 de outubro! Estou para fechar o local e começar a divulgação.

- Sobre a conversa com o André Gravatá e o Edu Vitale, acho que acontecerá na semana que vem.

- Por fim, a conversa com a Vera Poder que havia planejado já está marcada.

Comecei a ler vários livros simultaneamente, e isso me despertou uma reflexão sobre a culpa que sinto eventualmente quando não termino uma leitura. Por que sinto isso? De onde vem? É uma crença de que devemos sempre terminar o que começamos? Devemos ser sistemáticos e rígidos? Foi aí que isso começou a me cheirar meio positivista… Mas, sim, entendo que um equilíbrio seja importante: talvez aquele que exista entre as forças de Lúcifer, o anjo da fantasia e do sonho, e Árimã, representante da matéria, do pragmatismo e da rigidez. Ou mesmo o caminho caórdico, entre as polaridades do caos e da ordem.

Acredito que canalizar minhas vivências, leituras, conversas e reflexões em ensaios periódicos pode me ajudar a encontrar esse equilíbrio.

Para as próximas semanas, vejo uma certa continuidade das frentes que já havia inaugurado. O aprofundamento a respeito do doutorado informal como abordagem, a investigação sobre o TED e os estudos sobre Paul Feyerabend prosseguirão.

Uma curiosidade que surgiu — e que de certa forma comecei a explorar no ensaio que apresento — tem a ver com adultos que foram desescolarizados. Essas histórias me fascinam por guardarem semelhanças com o que eu acredito que é a visão de mundo de um doutorando informal. Assistindo ao documentário “Ser e Vir a Ser”, da francesa Clara Bellar, pude notar o espírito criativo e as ininterruptas invenções de vida dessas pessoas. A desescolarização tem-se mantido próxima a mim: vamos ver como isso se desenrola nos próximos capítulos…

Publicarei em seguida a este post o novo ensaio na íntegra.

Seguimos juntos?

Alex.

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Alex Bretas
Educação Fora da Caixa

Alex Bretas é escritor, palestrante e fundador do Mol, a maior comunidade de aprendizagem autodirigida do Brasil. Saiba mais em www.alexbretas.com.