“Loja na internet” ou canal de e-commerce?

Na internet não existem limites para o que se pode comprar. De gelo a roupas, passando por carros, eletrônicos e até dinheiro.

O comportamento dos usuários provam isso: no mundo, 8 em 10 pessoas compram online, segundo os dados da GWI/16. O que ajuda a estimular isso são as facilidades oferecidas, entre elas o usuário pode encher seu carrinho várias vezes em diversos sites e decidir comprar apenas aqueles itens que se mostraram mais atrativos ou desejados.

O processo de compra tem início bem antes do clique no botão “comprar”, começa quando o usuário sai na rede em busca de informações sobre o produto (mais de 80% das pessoas fazem isso).

Mas a atividade online não para na pesquisa, mais de 60% dos usuários também usam serviços de comparação de preços, além de acessar sites de compras coletivas.

Em comparação aos buscadores, as redes sociais também servem como fonte de informações. Produtos sugeridos, experiências compartilhadas por outros usuários, promoções e relacionamento com a marca servem como um tijolo adicional na construção da reputação do produto e fazem com que a decisão pela compra, ou não, seja mais fácil.

• 1 em cada 3 usuários no mundo usam as redes sociais para encontrar informações sobre empresa/produto.
• Esse numero sobe para 50% na América Latina.

Inúmeros depoimento em vídeos no youtube e blogs falando sobre produtos, ajudam no processo de decisão da compra.

Ler e comentar sobre a experiência com esses produtos adquiridos também é prática comum. No final de 2015, metade das pessoas afirmaram ter postado algum comentário em seus perfis nas redes sociais.

O poder de influência dessas pessoas é grande, 1 em cada 3 consumidores afirmam considerar outras opiniões na hora da compra.

No Brasil, esses números também são promissores. O brasileiro gosta de comprar online, pois vê a experiência como personalizada e divertida. A expectativa, segundo pesquisa da Nielsen, é que o mercado se expanda 43% em 4 anos. Atualmente, as compras estão concentradas na categoria produtos eletrônicos, livros, DVDs e higiene e beleza.

Além disso, pode-se dizer que os millennials (pessoas entre 18 e 35 anos) utilizam o Ecossistema Online para pesquisar produtos “Fast Moving Consumers Goods” (FMCG), ou seja, produtos de consumo rápido, com baixo custo, como remédios sem prescrição médica, refrigerantes e outros produtos de varejo. Além disso, eles compram duas vezes mais esses produtos pela internet do que a geração X.

Pensando em tudo isso, é possível perceber a crescente importância do ecossistema de e-commerce e como devemos ter uma estratégia de presença em canais online de acordo com o comportamento das pessoas dispostas a comprar esses produtos.

A oportunidade está aí para todos nós.

Participação: Flavio Barros

Referências

1 in 3 use social networks for product research. Global Web Index

MMB2016 Consumidor é conectado e não abre mão do que gosta. Nielsen

Consumidor já considera canal online como opção de compra. Nielsen

Decline in personal sharing on social networks. Global Web Index

8 in 10 internet users now shopping online. Global Web Index

4 in 10 millennials pick mobiles as their most important device. Global Web Index