Fábricas de Rio e São Paulo que viraram bons passeios

Saulo Pereira
Eixo Newsletter
Published in
2 min readJun 14, 2022

Esse texto saiu em maio de 2022 na Eixo.

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Muitos antes do home office virar febre, a fábrica era o 2º lar do operário. No mês que começa pelo Dia do Trabalhador, trazemos alguns exemplos de locais assim que, em vez de virarem ruínas com a chegada da tal 4ª revolução industrial, ganharam novas funções no Rio e em São Paulo. Vem com a gente!

Fábrica da Bhering
Poucos lugares do Rio são tão descolados quanto este pólo cultural com ateliês, restaurantes e muito mais encravado no Centro da cidade. Com 6 andares, o prédio dos anos 1930 com estrutura de ferro importada da Alemanha abrigou a 1ª fábrica de chocolate do Brasil, fundada em 1880 e fechada em 1995.

Fábrica de Tecidos Bangu
Um shopping funciona desde 2007 no prédio que transformou a área rural em núcleo urbano de fato. Antes da fábrica, de 1893, Bangu não tinha escola nem estação de trem. Depois dela, ganhou fama pelos tecidos e pelo time, originalmente de funcionários. Tombada em 2000, a fábrica fechou 4 anos depois.

Sesc Pompeia
O espaço que hoje recebe fotos da Amazônia feitas por Sebastião Salgado foi criado para abrigar uma firma que produzia tambores. Depois, o prédio mudou de dono e muitas geladeiras a querosene saíram dali até que Lina Bo Bardi remodelasse o local e desse a ele o formato atual, inaugurado em 1982.

Tijolinho da Mooca
É assim que cerca de 3000 moradores chamam hoje o terreno de 15 mil m² onde a Fábrica de Tecidos Labor funcionou até 1987, na Mooca. Construída a partir de 1910, a instalação pioneira produzia fios de lã e algodão antes de se tornar casa para milhares de sem-teto no bairro da Zona Leste de essepê.

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