Por que quase mais ninguém… casa?
Esse texto saiu em maio de 2022 na Eixo.
Clique aqui para assinar a newsletter gratuitamente e siga-nos no Twitter
Maio, mês das noivas. Olha… já foi mais. Tanto no Rio como em Essepê, o nº de casamentos oficializados vem diminuindo nos últimos anos.
Pelos dados da Associação Nacional de Registros de Pessoas Naturais, a quantidade de uniões na cidade do Rio caiu de 32809 em 2018 para 28595 em 2019. Em Essepê, a mesma coisa: 69093 em 2018, 66547 em 2019.
A pandemia bagunçou as estatísticas depois disso. Mas mesmo o cenário epidemiológico de 2022, mais tranquilo, não deve reverter a tendência.
Se manterem o ritmo atual, as capitais fluminense e paulista vão fechar o ano com cerca de 24 mil e 54 mil casamentos, respectivamente.
Agora, há vários motivos para este fenômeno. Um deles é que os jovens estão gastando mais tempo para se conhecer antes de dizerem sim, conforme apontou pesquisa realizada nos EUA.
Outro fator é o preço. Um levantamento mostrou que os americanos gastam, em média, R$ 48 mil por festa de casamento. É muita grana e aqui no Brasil não é diferente. Amigado com fé, casado é, sua avó já dizia.
Por fim, há uma razão boa para que menos buquês estejam sendo lançados por aí: casar deixou de ser uma obrigação. Cada vez mais mulheres decidem que não precisam de um parceiro para tocarem a vida e isso também tem impacto no total de uniões.
Lembrando, é claro, que casamento não é só homem com mulher.
Por aqui, somos a favor de que cada um opte por aquilo que lhe fizer mais feliz (e que fique à vontade para nos convidar caso a decisão envolva distribuição de bem-casados).