Experiência de Usuário (UX): levando seu aplicativo para outro nível

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4 min readFeb 10, 2021

Toda vez que estamos experimentando algum produto ou serviço, acabamos avaliando a cada momento todas as suas funcionalidades e qualidades, mesmo que sem perceber. Se algo cativa o nosso interesse ou nos faz ficar cada vez mais desinteressados é tudo uma questão de experiência. E é sobre isso que vamos falar um pouco sobre.

Dentro da EJCM, usamos uma metodologia de pesquisa e execução de projetos que é popularmente chamada de UX. Esta é a sigla inglês para “User Experience”, que traduzindo significa “Experiência do Usuário”.

Afinal, o que de fato significa UX?

Resumidamente, UX refere-se à interação do usuário com um produto/serviço.

Funciona como se fosse uma conversa entre o produto e o usuário, e é basicamente o sentimento que o usuário tem ao experimentar certo produto.
Seu conceito abrange tanto fluxo quanto design, usabilidade, informação, tudo isso com o objetivo de melhorar a experiência do usuário. Uma curiosidade, é que uma das primeiras empresas a usar o conceito do UX e inclusive fundamentar esse termo foi a Apple.

Exemplos de empresas que utilizam UX

Além da Apple, citada acima, existem muitas empresas hoje em dia que utilizam e investem cada vez mais em UX design na hora de pensar em seus produtos.

Empresas grandes como a Amazon, Airbnb, Netflix, Spotify, Netshoes, são apenas alguns exemplos de outros casos de sucesso nessa área.

No caso, essa metodologia serve para muitos campos, mas na EJCM, focamos principalmente em sistemas web, aplicativos e outras tecnologias digitais.

Uma definição fundamental para entender o UX é usabilidade:

Porque se preocupar com UX?

Imagine que você comprou um computador novo e quando começou a usar se sentiu muito feliz com várias características, desde o teclado que era macio até seu sistema rápido e eficaz. A equipe que desenvolveu esse produto se preocupou com a usabilidade e isso resultou em uma ótima experiência de usuário.

Uma boa UX resulta no encantamento do cliente/usuário pelo produto ou serviço oferecido por uma empresa e fará com que este a recomende para outras pessoas.

Afinal, não adianta um site ser bonito se ele não é intuitivo. E saber mexer com esse tipo de coisa pode ajudar a elevar ainda mais seu aplicativo.

Um bom investimento em UX pode trazer uma série de outras melhorias, como ajudar na otimização para os motores de busca (SEO), reduzir o tempo e o custo com suporte e principalmente alavancar de vez a sua marca no mercado.

Mas como fazer isso?

Quando você visita a página de um site ou baixa um aplicativo, logo que os acessa, indiretamente já está tendo uma experiência com aquela aplicação.

UX possui vários conceitos diferenciados, mas no geral, dentro da EJCM, trabalhamos usando a metodologia UX em 5 etapas e a seguimos da seguinte maneira:

1) Estratégia

Consiste basicamente em estabelecer o objetivo do produto, o propósito e a motivação para criá-lo, seu público-alvo e quais problemas ele resolverá. Envolve também pesquisas de campo e percepções de Marca no contexto Nacional.

2) Escopo

Após a estratégia, utiliza-se o Método MoSCoW:

→ Must Have (Deve Ter) — Tudo o que é imprescindível para o escopo do projeto. O que ele precisa de fundamental para funcionar.

→ Should Have (Deveria Ter) — Tudo o que é importante ter no escopo do projeto, mas que não são imprescindíveis. Funcionalidades que se porventura não forem desenvolvidas, não farão com que o produto perca o seu valor de negócio.

→ Could Have (Poderia Ter) — Tudo o que seria bom ter, mas não são importantes. É aquele item que faz brilhar os olhos do cliente.

→ Won’t Have for Now (Não Terá por Enquanto) — Tudo o que não será desenvolvido por enquanto, pois não geram valor de negócio no momento.

3) Estrutura

Nesta etapa, faz-se um brainstorm, onde expõem-se todas as ideias possíveis para assim sair da teoria e ir para a prática. Para isso, podem ser utilizadas metodologias de Design Think, Fluxogramas, Wireframes entre outras ferramentas que possam ajudar a montar essa estrutura.

4) Esqueleto

Aqui já começamos a definir e modelar melhor de fato as coisas. Planeja-se muito a interface e a navegação pelo produto. Para isto, fazemos prototipagens ou “Rabiscoframes” para nos ajudarem a visualizar como seria a visão do usuário.

5) Superfície

Na última etapa do processo, temos bastante insumo para definir melhor a identidade visual e o layout totais do produto.

Após o término dessa construção, costuma-se realizar o que chamamos de Testes de Ux ou Testes de usabilidade, que consistem basicamente em pesquisas avaliativas por parte do público alvo do produto, dos próprios desenvolvedores da empresa, dos clientes em geral, onde os mesmos costumam testar o produto em si, com o objetivo de observar como está seu funcionamento e a partir disso fazer sua validação.

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Empresa Junior de Consultoria em Microinformática