Rec

Marcela Roldão
elefantes roxos
Published in
1 min readSep 17, 2019

Play.

Ele é pequeno. Furtivo. Esconde-se em bolsos e outras reentrâncias com habilidade. Também se encaixa fácil, fácil em nossas mãos. Extensão do braço de quem o empunha. A intimidade de um cavaleiro com sua adaga.

Pausa. Volta.

Agadaausmocorielavacmuededadimitniaahnupmeomeuqedoçarbodoãsnetxesoãmsassonmelicáflicáfaxiacneesmébmatedadilibahmocsaicnârtneersartuoesoslobmeesednocseovitrufoneuqepéele.

Pausa. Play.

Seus olhos giram de um lado para o outro enquanto ele conta uma história. Mais rápido, mais devagar. Para a frente, para trás. E só. Esses são os únicos destinos. Aquelas órbitas não são janelas. Não há alma ali dentro.

Pausa. Volta.

Ortnedilaamlaáhoãnsalenajoãsoãnsatibrósaleuqasonitsedsocinúsooãssesseósesártarapetnerfaarapragavedsiamodipársiamairótsihamuatnoceleotnauqneortuooarapodalmuedmarigsohlosues.

Pausa. Play.

Pequenos buracos o preenchem. São sua conexão com o mundo. Ele absorve tudo. Esponja. Ele guarda tudo. Cofre. Ele devolve tudo. Papagaio. Palavra por palavra. Silêncio por silêncio. Sem cortes, edições ou censura. Prova incontestável.

Pausa. Volta.

Levátsetnocniavorparusnecuoseõçidesetrocmesoicnêlisropoicnêlisarvalaproparvalapoiagapapodutevlovedeleerfocodutadraugeleajnopseodutebrosbaeleodnumomocoãxenocausoãsmehcneerposocarubsoneuqep.

Pausa. Play.

Leva à loucura às vezes. Apesar da frieza de seu toque. A despeito da sobriedade de sua cor. Basta aparecer para caotizar qualquer situação. Aquele quadrado vermelho, afundado para se passar por inexistente. Confidente de uns. Algoz de outros. Nosso fiel companheiro.

Pausa. Volta.

Oirehnapmocleifossonsortuoedzoglasnuedetnedifnocetnetsixeniroprassaparapodadnufaohlemrevodardauqeleueaoãçautisreuqlauqrazitoacaraprecerapaatsaborcausededadeirbosadotiepsedaeuqotuesedazeirfadrasepasezevsàarucuolàavel.

Stop.

--

--