A doença invisível

Denise Maliska
Espaço livre do oculto
2 min readMay 22, 2019
unsplash @denimaliska

Nessas incertezas divinas tão irônicas
O errado de matar e morrer fosse concebido?
Talvez quem sabe, a purga fosse tua morte
Não existisse então nesse momento de alívio, algum minuto de santidade?

E se as moralidades hipócritas das entranhas mais escrotas
Fossem comidas pelos vermes diários?
Numas velocidades tão repentinas e desnecessárias
Que aí sim, eu descobriria que no mundo
Ainda se existe alguma verdade

Por mais que desejasse fantasia

ou crueldade
Valendo em si o fato de minha maldade
Que por si só, se mantivesse feliz

Quando encarasse a miragem do teu burro fato
Se tornando o próprio inferno paralelo
NA PRÓPRIA EGOCENTRIDADE DOENTIA
COMENDO OS VERMES DO TEU PENSAMENTO
E fazendo os maus de fato, reconhecerem sua constituição interna e todos seus feitos VENDIDOS PELA PUBLICIDADE MORALISTA

Daí sim, quem sabe
Meu demônio chegasse a gozação
E gozasse, de fato, bem do jeito que você queria, literalmente entregando

O GOZO DIVINO NA TUA FACE.

Ass: Lilith através de outrem

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Denise Maliska
Espaço livre do oculto

Escritora e poetisa. Escrevo, linhas, devaneios e tudo o que me resta. Sem mais descrições.