Inovação, dinheiro e futuro: confira o que rolou no Money Monster 2024

O evento Money Monster é promovido pela Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) e discute sobre o futuro do dinheiro. No dia 21 de maio, aconteceu sua segunda edição, que contou com referências do mercado para discutir temas como Pix, Embedded Finance, e Inteligência Artificial. O time de inovação da Elo esteve presente e traz aqui os principais destaques da última edição.

Inteligência Artificial + Discernimento humano: a fórmula mágica para o universo financeiro

No painel sobre IA no sistema financeiro, foi ressaltado que estamos em um momento de gigantesco potencial com Inteligência Artificial e, além disso, também foi discutida a responsabilidade que as instituições possuem com a implementação da tecnologia. A ideia é que ela seja testada ao máximo antes de se tornar uma solução para o cliente final. Nesse momento, as implementações de IA no setor se concentram na sumarização, ou seja, na soma da utilização da IA com o discernimento humano. Um exemplo disso é o uso de assistentes virtuais (chatbots) para funcionários fornecerem informações mais direcionadas e ajudarem na tomada de decisão do cliente.

Brasil: referência ocidental no sistema financeiro

O Pix é a segunda maior solução de pagamentos em tempo real do mundo e a adoção ao Open Finance vem crescendo nos últimos anos — o sistema acumula mais de 42 milhões de consentimentos ativos, segundo o Banco Central. No painel “Embedded Finance: uma realidade próxima ou distante”, foi citado que o Brasil é o maior “aceitador” de cookies no mundo inteiro. E é nesse “berço” que inovações como o Embedded Finance ainda podem evoluir (e muito). O que se espera da funcionalidade é que, cada vez mais, as experiências bancárias estejam embarcadas, mas não necessariamente em um banco. Uma experiência de uso interessante é a do Meg Banco, a primeira conta inteligente no WhatsApp, que permite transações e atendimento sem qualquer outro aplicativo envolvido.

Tokenização e benefícios sociais

O painel “Programas sociais com moedas tokenizadas: a fronteira da rastreabilidade dos benefícios” teve como destaque a moeda “Aratu”, uma inovação criada no município de Indiaroba, no estado do Sergipe. O Aratu é uma moeda digital com poder de compra e venda exclusivamente dentro do município de Indiaroba, com o objetivo de retirar munícipes da insegurança alimentar e estimular a circulação de capital local. Um Aratu equivale a um real e com ele os cidadãos podem fazer compras em estabelecimentos locais, pagar por serviços e até mesmo realizar transações entre si. A nova moeda tem 22 meses e já está contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de Indiaroba. Com esse case de sucesso, os palestrantes reforçaram a oportunidade de inclusão social e de fomento de pequenas comunidades com a tokenização da economia e, principalmente, com o Drex. Além disso, a questão da conectividade, uma dor do Aratu hoje, poderia ser resolvida com o pagamento de moedas digitais sociais de forma offline.

Conclusão: O futuro financeiro está em constante movimento

Estamos testemunhando a evolução do cenário financeiro brasileiro e num momento de mudanças tão aceleradas, entender as transformações do dinheiro e seu impacto no futuro financeiro é fundamental. Temas como a ascensão das criptomoedas, a digitalização dos serviços bancários e a adoção de tecnologias como Inteligência Artificial, fazem parte do cotidiano da equipe de Inovação da Elo, garantindo que a empresa se mantenha na vanguarda da inovação financeira. Estamos registrando a evolução desses temas aqui no nosso Medium constantemente, não deixe de nos acompanhar!