Qual a chance de dar certo, de novo?
50% das startups que não se consolidam, recebem uma nova abordagem e têm uma nova chance de dar certo em um Startup Studio
O mercado de startups mundial está habituado a seguir algumas “receitas para o sucesso”. Após anos e anos com testes no mercado, já há dados suficientes para que se siga tendências que levam ao sucesso. Segundo a plataforma CB Insights, 42% das startups fracassam por não terem identificado uma necessidade do mercado; outras 29% não atingem os resultados esperados por ficarem sem dinheiro para investir; 23% dos negócios não contavam com a equipe necessária para o desenvolvimento e 17% ofertaram um produto fraco.
Dentre esses fatores que levam ao fim de um empreendimento inovador, destacam-se três causas:
· Dificuldades de planejamento;
· Capitação de investimentos deficitária ou incipiente e
· Deficiências no time de fundadores.
Ainda antes da estruturação de uma equipe para o desenvolvimento das startups, os fundadores se perdem em processos contidos no início da jornada. Para além dos dados coletados nas duas últimas décadas, há mais fatores que influenciam a história de uma startup do que a receita tradicional de sucesso ou fracasso. E é disso que vamos falar hoje.
O escalonamento tido como padrão para o futuro das startups é o seguinte: 50% não atingem maturidade suficiente para obter retorno do investimento aplicado; 25% dos empreendimentos conseguem retornar o investimento integralmente; não mais que 15% dos negócios inovadores atingem taxa de retorno na casa de duas a cinco vezes o que foi despendido no negócio; apenas 1/10 desse tipo de empreendimento consegue retornar investimentos em taxas que variam de 10 a 20 vezes e a taxa cai para 4% em startups que retornam os investimentos em 50 vezes.
Apenas 1% das startups consegue retornar o investimento em mais de 100 vezes.
Nesse cenário quase habituado ao fracasso, a primeira questão analisada por investidores na hora de se escolher um negócio para aplicar é o time de fundadores. E é curioso notar que o ponto ótimo para se escolher um negócio é também a principal razão pela qual os empreendimentos falham. Entretanto, o erro em um dos processos iniciais para a estruturação de uma startup — como a dificuldade em se identificar uma necessidade do mercado, citada na abertura do texto — não indica que os agentes por trás das tomadas de decisão sejam incapazes de empreenderem novamente e, assim, obterem sucesso.
Segundo a Fundação Dom Cabral, 25% das startups fracassam com menos de um ano; outras 50% não atingem quatro anos de funcionamento e 75% dos negócios fecham as portas antes dos 13 anos de trajetória.
As pedras no caminho
O contexto desses processos interrompidos é o seguinte: no primeiro semestre após a fundação, é comum que os fundadores acumulem funções e assumam responsabilidades em expertises variadas que fogem da sua área principal de atuação e conhecimento. Assim, o founder com expertise em marketing acaba tomando conta de setores tão distintos como comunicação com parceiros e a estruturação do setor de T.I; o sócio com know-how em atividades relacionadas às finanças acaba se tornando também responsável por funções como a busca por possíveis clientes.
Nesse processo, é comum que se meta o pé pelas mãos e, ao se afastar do seu próprio campo de skills, o processo de evolução se engesse.
Uma das alternativas encontradas nesse momento é a busca por aceleradoras. Entretanto, esse tipo de apoio costuma levar ao processo de mentoria em áreas do negócio em que o founder não é especialista. Assim, ao tentar abraçar outras áreas, tendo como base um conhecimento superficial dos desafios que vêm a seguir, o gargalo de atribuições não é superado e o processo de empreendedorismo segue falho.
As consequências são variadas e, após ter acesso a esses dados e conceitos, não é difícil de prever o que vem a seguir: o foco para as áreas em que os fundadores são especialistas são preteridas por todas as outras necessidades de um empreendimento em processo de desenvolvimento. Afinal, processos como finanças, estruturação de uma equipe de marketing ou T.I. tomam tempo e exigem dedicação total para operarem em sua capacidade máxima de operação.
A falta de recursos financeiros — comum no início do desenvolvimento de startups — não permite que se aumente a equipe. Também não é possível, nesta etapa, contratar profissionais já capacitados e especializados nas diferentes habilidades necessárias para se tocar um negócio. Soma-se a isso o fato de que a captação de investimentos é nula ou incipiente durante a maturação de uma startup, sendo necessário caminhar sozinho por algum tempo antes de se buscar parceiros no mercado.
A estrutura de um Startup Studio como a eMotion Studios ajuda a superar esse tipo de problema tão comum ao início da trajetória de um negócio inovador.
As possibilidades de um Startup Studio
Aqui em nosso Studio, nós trabalhamos com fluxo bem definido no processo de validação de ideias e projetos. Contando com um time fixo de especialistas focados em suas áreas de atuação, é possível dar atenção específica a processos que exigem dedicação total e conhecimento técnico profundo, tais como finanças, funding, marketing, RH, produto e T.I.
Aqui, as ideias são testadas em um modelo validado após anos de experiência no mercado. O background acumulado no desenvolvimento de ideias, projetos e startups distintas nos permite ter alto nível de assertividade na validação de ideias, na escolha de times ou na busca por investidores.
O ambiente de um Startup Studio permite que a eMotion Studios atue em níveis diferentes de parceria com novos founders.
Podemos trabalhar lado a lado com um fundador a partir de uma ideia. Tornando-nos cofundadores de um negócio que ainda não foi criado. Contando com nosso time de especialistas, o empreendedor pode empenhar sua energia completamente no desenvolvimento da sua ideia, a partir de seu conhecimento específico e contando com um time para suporte em áreas que fogem do seu nicho de conhecimento.
Com o desenvolvimento da ideia, a atuação de um Startup Studio pode mudar de faceta. A depender do perfil do empreendedor, é possível encontrar parceiros executivos que auxiliem na “virada de jogo” do novo empreendimento a partir de conhecimentos específicos como: hunters, especialistas em marketing B2B ou B2C ou ainda alguém que assuma o cargo de CEO do novo negócio — permitindo ao empreendedor focar no desenvolvimento de sua ideia inicial.
Tirando do caminho responsabilidades que possam minar o potencial de inovação do empreendedor, é possível que uma ideia que antes resultou em fracasso torne-se um case de sucesso. O que no mercado é tratado como um caso perdido, em um Startup Studio é um processo natural de se trabalhar uma ideia dando ênfase em seu potencial de inovação, encontrando possiblidades novas a partir de caminhos que pareciam esgotadas.
A experiência usual do mercado de startups é fundar um negócio, aplicar investimentos e trazer especialistas. Na eMotion Studios, nós trazemos especialistas, aplicamos o investimento e, por fim, encontra-se um executivo para o novo negócio. Assim podemos inverter a lógica das “receitas para o sucesso”tão comuns neste mercado.
Não nos propomos a encontrar uma solução mágica para os 50% de startups que fracassam. Por outro lado, acreditamos que é possível encontrar caminhos alternativos para que as ideias inovadoras não fiquem para trás devido ao acúmulo de funções, falta de recursos ou ainda dificuldades em se trabalhar com especialistas. Com processos de empreendedorismo validados e startups consolidadas, podemos caminhar e testar juntos outras possibilidades no universo das startups.
Saiba mais sobre a eMotion Studios em nosso site: http://www.emotionstudios.com.br.
