Gestão de riscos: o que é e como avaliar

A escassez de recursos dentro das startups exige disciplina e preparação dos empreendedores. Entenda o papel da gestão de riscos nesse processo.

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3 min readOct 31, 2019

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Os riscos são componentes inevitáveis em qualquer empresa. Não à toa, empreendedores e investidores sabem disso — e se colocam vulneráveis em troca de alto retorno financeiro.

No entanto, não basta disposição para garantir o sucesso do negócio, mas um aprimoramento das práticas e ações internas, além de bastante estudo antes das tomadas de decisão. Do contrário, o negócio será mais um no cemitério business.

O que é gestão de riscos?

Os riscos são inerentes a qualquer empresa, sobretudo em startups, pois há dificuldade de garantia de resultados. Tudo isso pode ocasionar problemas e tornar o resultado inviável, impactando o crescimento do negócio. Dessa forma, a decisão do investimento passa a ser uma tarefa complexa e que merece uma análise profunda.

Um risco é a possibilidade de um evento impactar negativamente a empresa. Os danos podem ser:

  • Humanos: como em casos de acidentes no trabalho;
  • Financeiros: como em investimentos;
  • Patrimoniais: por exemplo, no uso de máquinas e equipamentos;
  • Imagem: como na formulação de propagandas e campanhas de marketing;
  • Outros.

Riscos e como evitá-los

Como visto, todos os investimentos têm um risco. Ao seguirmos essa linha, podemos observar que as ameaças ocorrem em diferentes campos na organização, sendo elas: risco operacional, financeiro, de mercado ou tecnológico, o que pode afetar a organização de diversas formas.

Riscos operacionais

Os riscos operacionais são aqueles causados por falhas, deficiências ou ineficiências por parte de funcionários, sistemas e processos que ditam a execução do trabalho na empresa. Um exemplo disso é a execução de uma atividade com recursos não especializados/qualificados. Neste caso, o seu risco é o fracasso ou a deficiência no resultado final.

Risco financeiro

Os riscos financeiros estão ligados às perdas para os investidores. De modo geral, ao investir o dinheiro, é deixada de lado uma oportunidade de poupá-lo ou aplicá-lo em outros investimentos que ofereçam um risco menor.

Um exemplo claro é quando se investe em empresas visando a um retorno maior no futuro. Se considerarmos a taxa de juros (Selic atualmente em 6%) — que remete ao prêmio por poupar o dinheiro — , o valor investido deve render ao menos uma quantia superior para que o risco valha a pena.

Riscos de mercado

Os riscos de mercado se relacionam com a aceitação do produto. Nesse caso, devem ser considerados todos os fatores que influenciam a decisão do usuário/cliente de comprar ou não a oferta.

São exemplos de riscos de mercado:

  • Acirramento da concorrência — aumentando o poder de escolha do cliente;
  • Feedback negativo dos produtos;
  • Mudança de fatores econômicos, como aumento/diminuição da taxa de juros;
  • Outros.

Riscos tecnológicos

Aqui, os riscos se relacionam com questões intelectuais envolvidas no produto/serviço, como lançamentos de novos produtos que podem deixar outros obsoletos.

Esses riscos, se não houver cuidado, podem se transformar em problemas estratégicos para a empresa.

Em resumo

De modo geral, os riscos são um mal inevitável dentro de qualquer empresa. Cabe aos gestores administrá-los e minimizá-los, de forma que os efeitos de uma possível falha não impactem de maneira tão representativa a organização. Em startups, esse risco é ainda maior em relação às empresas tradicionais; no entanto, a estrutura enxuta permite maior agilidade e previsibilidade das ameaças externas.

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