OKRs: um modelo de gestão focado em fortalecer a operação e escalar o negócio

Método queridinho entre as startups os Objectives and Key Results, ou simplesmente OKRs como são mais conhecidos, traz importantes pilares como objetividade, responsabilidade e ousadia para a mesa quando estamos falando em planejamento. Como a metodologia é bastante prática e direta casa muito bem com o mindset do ágil, que também é muito adotado por grande parte do ecossistema de startups.

Ana Grossi
eMotion Studios
Published in
2 min readJan 23, 2020

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Os OKRs foram criados por Andy Grove da Intel nos anos 90 e foram então adotados pelo Google, o que ajudou a difundir a prática mundo a fora. Em suma a metodologia é usada para trazer a estratégia de empresa para o plano prático através de alguns poucos Objectives ousados, claros e diretos para deixar super transparente qual o foco da organização. Para definir os parâmetros para determinar o quanto a empresa está perto de alcançar esses objetivos traça-se os Key Results, que são metas menores e forte indicadores da conquista do alvo principal.

Essa dobradinha de termos poucos objetivos, 5 no máximo para lembrarmos facilmente, alinhados KRs construídos de forma SMART é um dos fatores que trazem a objetividade do método. Outro fator fundamental nesse sentido é a definição de ciclos mais curtos para o cumprimento das metas. A prática mais corrente no mercado são 3 meses para então revisar os OKRs definidos e propor os ajustes necessários.

Uma das formas que observamos o pilar responsabilidade trabalhado na metodologia é através da atribuição de responsabilidade dos OKRs de forma individual. Apesar de várias pessoas contribuindo no plano tácito, todo O e KR tem um dono só.

O fato de que a maioria das empresas não vincula os OKRs a quaisquer tipos de bônus faz com que a motivação para os atingir os objetivos esteja mais ligada ao desafio a ser conquistado do que a uma premiação propriamente dita. Isso faz com que seja muito mais fácil que durante a definição de OKRs gestores e equipes sejam muito mais genuínos ao propor objetivos ousados, colocando, sem medo, a barra alta.

Encontramos nessa metodologia prática e direta um jeito de traduzir a estratégia da empresa que achamos a nossa cara, nos auxiliando a fortalecer nossa operação e a escalar nossas startups. Já estamos no quinto ciclo de OKRs aqui na eMotion Studios e, como tudo que implica mudança na cultura da empresa, tem sido desafiador. Esperamos que este novo ciclo traga resultados ousados e sobretudo muito aprendizado.

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Ana Grossi
eMotion Studios

@mini yoda da equipe de Gente & Gestão na eMotion Studios . Acredita no engajamento e no poder de mergulhar de cabeça ”Do or do not. There is no try.”