Revoluções Por Minuto — por Leo Soltz

eMotion Studios
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4 min readMar 2, 2021

A primeira vez que me deparei com o meu “eu empreendedor”, os tempos eram outros. Expressões como inovação, tecnologia e empreendedorismo não faziam parte do vocabulário da minha geração. Algo em meu íntimo apenas me dizia que era este o caminho a seguir. Intuição, instinto, vocação, DNA, sorte. Todas as respostas anteriores.

Naquela oportunidade, 38 anos atrás, e com meus 12 anos de idade, não tínhamos esse grande chacoalhar em pessoas e processos que esta nova era nos faz vivenciar. A dor e a delícia de experimentarmos, todos, um turbilhão de informações e também de dúvidas que a tecnologia nos traz. Mais do que isso, uma sensação de que tudo que aprendemos até hoje perdeu o valor. O sentido. Estamos sendo provocados a nos reinventar, pela DOR.

A seguirmos rumo ao novo.

Empresas estão revendo suas estratégias. Pessoas estão buscando novas interações e querendo muito mais. E muito menos. Carro, casa própria? Não cabe mais. Para quê se podemos usufruir. Interagir. Compartilhar.

TER deixou de ser uma máxima. SER virou a bola da vez.

Aplicativos tomaram conta de nossos mobiles e nossos mobiles tomaram conta de nós. O FOMO (fear of missing out) está nos colocando em cheque. Estamos nos questionando a todo o tempo. E morrendo também por isso. Atropelamentos se tornaram muito mais comuns pela grande atenção que os aplicativos nos tomam. Pessoas sabem que precisam ter e dar um tempo e um limite, mas não conseguem parar de acessar, de interagir, de postar, por medo de perder algo. Podemos chamar isso de efeito manada. Podemos chamar de vício.

O Google nos responde todas as perguntas que precisamos. Consultas online para nosso corpo. Conversas online para nossa alma. Médicos sem fronteiras mudou o sentido da palavra. Não se trata mais de uma ONG e sim de um way of life.

Consultas pelo Skype. Prescrições pelo Whatsapp. Um turbilhão. Olha ele de novo.

Quem tem mais de 40 anos experimenta uma sensação de ter perdido o trem da história. Na verdade não mais um trem comum, mas aquele que o Elon Musk desenvolveu. Que te leva de ponto A ao ponto B em velocidades astronômicas. Tudo tão rápido que mudou a vida de todos. Empregos deixaram de existir. Salários também. A ordem é valorizar o compartilhamento de espaços. De pensar em produtividade e de funções a serem exercidas a distância. E que distância. Milhões de quilômetros. Da Índia, podemos desenvolver uma aplicação para uso no Brasil. Do Brasil, podemos lançar uma aplicação que será validada para o mundo. Telemarketing com sotaque…aqui tem também.

E que mundo é esse que ultrapassa os sete dígitos de bilhões de pessoas? Um mundo conectado. Por terra, por ar, por mar. Navios tripulados saem de territórios para fugir de legislações de nações. Dentro? Bilhões de dados. Dados que valem bilhões. Nunca na história deste país, do mundo, informação teve tanto valor. Balões com acesso à internet. O mundo todo ON.

Medo, Sim. Medo, Não. Depende de para quem você vai fazer tal pergunta.

Paramos. Ufa.

Você deve estar se imaginando em um filme de ficção. Em uma conversa meio que sem pé nem cabeça, como dizem quem não é nativo digital. Há, sim. Esse papo não é para mim. É para eles. Correto? Errado, de novo.

Esse papo é para você SIM. De uma geração 4.0 ou ainda para pessoas que, como eu, tiveram que reconstruir suas vidas e pensar fora da caixa. Pensar que, se não nos apropriarmos deste discurso e desta nova prática, vamos nos ver em maus lençóis (outra pérola da geração 1.0). Sou um desses e tenho muito orgulho de perceber que somos e temos o melhor dos dois mundos. Que precisamos sim transitar e conduzir nossas ações rumo a algo múltiplo. Maior. Harmônico. A média dos grandes executivos das grandes companhias 4.0 está acima de 43 anos. Experiência.

Mas onde está essa harmonia Leo. Aonde estamos indo. Sou 40 mais, 50 mais… Acabaram-se os empregos para mim. O que fazer? Leo, tenho 18 anos, passei no vestibular e iniciei meu curso em uma universidade. Não me vejo neste novo mercado. O que fazer?

O que fazer?

O GGP (Gente, Gestão & Performance) da eMotion Studios acredita que muito se tem a fazer, muito se pode ainda esperar de novas mudanças e oportunidades. E hoje, pensamos que o que depende de nós fazer, é ser o melhor que podemos! É buscarmos desenvolver habilidades que hoje são valorizadas no mercado e tem perspectiva de continuarem nos próximos anos! Aquele famoso, o que depende de mim? Como posso estar mais preparado para este novo mundo?

Segundo a publicação do Fórum Econômico Mundial em Outubro de 2020, as 15 habilidades mais necessárias são:

1. Pensamento analítico e inovação

2. Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado

3. Solução de problemas complexos

4. Pensamento crítico e análise

5. Criatividade, originalidade e iniciativa

6. Liderança e Influência social

7. Uso da tecnologia e programas

8. Criar tecnologias e programas

9. Resiliência, tolerância a stress e flexibilidade

10. Raciocínio, solução de problemas e ideação

11. Inteligência Emocional

12. Solução de problemas e experiência do usuário

13.Orientação para o serviço

14. Análise de sistemas e avaliação

15. Persuasão e Negociação

E aí, quão preparado você está para este mundo? Por onde começar? Quem pode contribuir para o seu desenvolvimento?

Te convido a compartilhar e praticar! Seguir bons exemplos.

Leo Soltz

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