Investidor anjo

Tomadas de decisão em investimentos “Early Stage”

“Achômetro?” ou Achado!

Gil Pinheiro
eMotion Studios
Published in
3 min readApr 5, 2018

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Todo investidor em startups já sabe o que são investidores Angel e Seed. Também se sabe que os investimentos dessa fase — conhecida em inglês como “early stages” — são acompanhados de elevado risco. O que nem todos sabem é do potencial deste mercado no Brasil. Se em 2016 o setor cresceu 9%, totalizando R$ 854 milhões em investimentos, a expectativa é que o Brasil possa movimentar R$ 7 bilhões ao ano, segundo a entidade Anjos do Brasil. Mas como é possível chegar lá?

Nos últimos anos, o segmento dos investidores-anjo cresceu e amadureceu no Brasil, como demonstram os números acima. Independentemente do crescimento desse mercado, entretanto, as estatísticas de sucessos não são nada animadoras.

Um disciplinado investidor-anjo fará como qualquer investidor que possui altos riscos nos seus investimentos: diversificar. Esse processo tem como objetivo diluir o risco entre vários projetos e apostar no ganho médio da carteira de investimento.

Então, poderíamos dizer que basta diversificar seus investimentos para que se garanta um belo retorno? Não necessariamente! E é provável que, durante sua aventura no empreendedorismo, você já tenha visto na prática como é doloroso errar na hora de investir.

Assim, ainda que se tenha a melhor análise de diversificação de investimentos, o principal aspecto para se decidir sobre um empreendimento não está em seu potencial de ganho ou mesmo na expertise do investidor em definir a melhor composição de carteira de projetos. O que aumenta de fato a probabilidade de sucesso do investimento “early stage” no mercado de startups é a qualidade e robustez da análise prévia.

O elevado índice de insucesso que comentamos alcança também os modelos de apoio ao empreendedor já consolidados deste mercado, como as aceleradoras e incubadoras. Afinal, esse modelo não consegue resolver de fato o real problema do projeto nas fases iniciais.

A assistência prestada por esses dois modelos não é suficiente para suprir os empreendedores de todas as competências necessárias para que se estruture um modelo de negócio que seja consistente e robusto. É preciso mais do que insights e coworking para transformar uma ideia genial em um projeto validado, testado, pivotado e aprovado.

Por que o mercado mundial e brasileiro avança poderosamente nesse universo de investimento de alto risco?

Ao contrário do que pode acontecer com o auxílio incipiente das incubadoras e aceleradoras, ou mesmo do “Smart Money” — onde o próprio investidor-anjo contribui com mentorias -, desenvolver um projeto tendo como base estudos de mercado, modelos de negócio, estratégias de gestão e know-how é o que realmente eleva a probabilidade de sucesso dos empreendimentos. Assim, as perdas em apostas que eventualmente deram errado acabam sendo muito bem recompensadas com os projetos que amadureceram e atingiram seus objetivos.

Análises e validações das premissas iniciais de um projeto são feitas majoritariamente de maneira empírica por seu idealizador, tendo como base convicções, experiências pessoais e o instinto empreendedor — popularmente falando, o “achômetro”. As convicções são revestidas com toda capacidade de serem mais atrativas ao investidor e, claro, são legitimamente otimistas. Porém, é comum que empreendedores e idealizadores do projeto não tenham capacidade de deter toda a expertise multidisciplinar, necessária para análise e execução aprofundada, fundamentada, imparcial, testável e validável na pratica, no dia a dia e no mercado.

Mentorias, coaching, coworking, cursos, palestras são ótimos para acrescentar informações e referências em geral ao empreendedor, mas nunca substituirão as expertises necessárias por serem incapazes de findarem com possíveis limitações de seus idealizadores. Na prática, são eles que irão tocar o projeto nessa fase inicial, mitigando — apenas levemente — o risco de insucesso do negócio.

Para uma análise robusta, consistente, não há atalhos, não há “achômetros”! Há criação e desenvolvimento de uma versão do produto a ser vendido, teste de venda efetiva e validação de mercado e ajuste de posicionamento ou do produto. Tudo isso demanda expertises de alta performance especificas para que, então, transformemos os “achômetros” em “achamos o melhor modelo”, “achamos o posicionamento que o mercado responde”, “achamos o produto que o mercado compra!”.

Ai sim, o seu investimento começara a contribuir com a melhoria das estatísticas atuais e você aumentará consistentemente a probabilidade de êxito e de retorno elevado!

Aqui, na eMotion Studios, desenvolvemos um know-how para todo o processo de validação. Invista em projetos após uma análise de qualidade, para que você encontre aquilo que realmente procura!

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Gil Pinheiro
eMotion Studios

Diretor de R.I. Relacionamento com Investidores da eMotion Studios