Empatia na Representação.

RJ Bush
EmpaFit
Published in
3 min readJul 26, 2016

A empatia começa cá dentro. Começa com a necessidade de sermos pacientes connosco e depois viaja para fora de nós, no contacto com os outros. É assim que eu sinto esta palavra.

Há algum tempo atrás, um jovem amigo australiano disse-me que eu tinha óptimas “people skills” e que isso era uma enorme mais-valia para o meu trabalho. Como actriz e argumentista, ter “people skills”, empatia ou uma “capacidade de identificação com outra pessoa” e de a perceber emocionalmente é realmente essencial. Essencial para percebermos as vidas dos outros e podermos interpretá-las ou descrevê-las.

Não foi por acaso que revelei a nacionalidade do meu amigo. Podia ter escrito apenas “um amigo”, mas o facto de ter especificado a sua origem foi com o objectivo concreto de dar um exemplo. Esse comentário, por ter vindo de alguém que não é português, com um contexto social, económico e cultural diferente do nosso tem um valor curioso (e aparentemente acrescido).

É preciso ter empatia para nos pormos na posição do outro — seja este outro de um país longínquo ou o vizinho da frente — para o tentarmos compreender e para comunicarmos de uma forma aberta, pacífica e atenta.

Na minha (dupla) profissão, pratico a empatia com naturalidade e de forma espontânea no contacto com os outros actores — seres de sensibilidade extrema e com um feitio habitualmente peculiar (onde me incluo sem qualquer sombra de dúvida) — e quando partilho o que escrevo com outras pessoas. Sei que vou ser “criticada”, porque a partir do momento em que há uma partilha criativa, há também uma avaliação — positiva ou negativa, mas em qualquer um dos casos, espera-se, construtiva.

É preciso ser-se humilde, paciente e confiar nas outras pessoas. Seja no dia- a-dia ou no meu trabalho, procuro ter (e trabalhar para manter) estas características.

Quando se tem empatia, o mundo parece reconhecê-lo e dá de volta, em forma de simpatia, paz ou através de uma experiência surpreendente e provavelmente memorável.

Com empatia, conseguimos sorrir, apanhar um susto, emocionarmo-nos ou rir às gargalhadas com as histórias dos outros, porque as sentimos como se as estivéssemos a viver também.

Conseguimos sentir de uma forma mais viva e completa. Os “outros” agradecem.

Luisa Fidalgo, Atriz e Argumentista.

If you feel like doing your daily/weekly/monthly empathy exercise, just join our empathy gym by pressing the ♥ below.

Let’s inspire an empathy revolution. Share your stories or share this story on Facebook or Twitter. comOn, Let’s walk together.

If you want to learn more about our EmpaFit send us an e-mail to empafit@comon.pt.

Hi there. I’m Ricardo Fonseca and I’m a Strategist and Brand Psychologist at comOn, an independent Full Service Digital Agency in Lisbon. Find me on twitter RJ Bush

--

--

RJ Bush
EmpaFit
Writer for

Social Psychology, Advertising, Laughter, Persuasion, Freedom, Ambitions, Growth. Ideas. CREATION. Growth.