A Copa de 1958 foi uma armação da CIA?
É o que um polêmico documentário afirma.
Mas calma, é tudo uma grande pegadinha, como vamos explicar mais pra frente.
Propaganda política
Já imaginou se as históricas cenas do primeiro título brasileiro na Copa do Mundo tenham sido tudo um grande teatro criado como instrumento de propaganda da agência de inteligência norte-americana?
É o que conta o filme criado pelo grupo “Konspiration 58”, grupo que — de acordo com o filme — atua no mundo tudo e teria surgido no início do século XX para reunir evidências que desmascarariam a farsa, inspirados pelo historiador Bror Jacques de Waern, que jurava que a Copa era, na verdade, um experimento de propaganda da CIA durante a Guerra Fria.
Segundo eles, toda a “Copa” foi filmada nos EUA e não na Suécia e eles têm provas bem sólidas para poder provar.
As “evidências”
Durante todo o documentário eles tentam provar que a Suécia não teria condições de sediar o Mundial naquela ocasião e foram seduzidos pelo poder financeiro dos Estados Unidos.
Outro argumento é de que os prédios que aparecem ao redor dos estádios da competição não se parecem em nada com os que realmente existem no país.
Também dizem que a projeção das sombras no campo mostram queas partidas só poderiam ter ocorrido, durante aquela época do ano em Los Angeles, onde teriam ocorrido as gravações das cenas.
Segundo eles, a latitude da Suécia, muito mais ao norte que a Califórnia, geraria sombras mais curtas e não iguais as que apareceram nas filmagens.
Outra prova apresentada é de que as chuteiras usadas pela seleção brasileira continham detalhes no design que não existiriam na época. Isso pode ter sido um descuido da CIA.
Aquele gol de Pelé? Bom demais pra ser real
Se você pensar a respeito vai acabar concordando, como pode um menino de apenas 17 anos estrear em uma Copa, fazer seis gols, entre eles aquele GOLAÇO na final; tudo muito bonito e hollywoodiano. Só pode ter sido forjado.
‘Fake News’ do bem
O filme hoje em dia é considerado uma obra cult e foi idealizado justamente pra poder conscientizar às pessoas a não acreditarem em qualquer coisa. Tanto que no final do filme aparece uma mensagem:
“Não acredite em tudo que vê na tela”.
A ideia do criador, Johan Löfstedst, era criticar os negacionistas do Holocausto. Em 2002.