dualidade poética — dia 2
Angústia
Toda vez que olho para a noite estrelada, eu lembro da estrela-cadente e do brilho que caiu do céu. Aquele olhar de mel … aquele cabelo cor de pastel… eu queria você com o meu anel.
Porém toda vez que estou a sonhar, logo começo a pensar. E assim fico aos seus encantos curtos, que me levam aos prantos, por relembrar dos seus cantos.
Começo a me arranhar e espernear; não quero recordar dos enganos derradeiros, pois sei que eles são verdadeiros.
Começo a tremer e me debater; quero abafar os ouvidos e vendar os olhos, porque as palavras são agonizantes, mas antes eram alienantes…
E agora existe apenas a angústia por não poder te tocar, te abraçar ou te encantar.
por: Laikor Lars
Calmaria
quando me lembro que você existe e está aqui
calmaria que ultrapassa o mundo físico e conforta o peso que sobrou em mim
tudo na vida passa, mas eu me lembrarei dessa sensação
seus olhos me trazem de volta a vida
suas mãos cantam canções
meu coração quase para quando você vem
mas o meu ser descansa sabendo que posso te tocar
você me transborda.
por: Leandra Diamor