Entrevista com Carol Stuart
Bem-vindo(a) apaixonado(a) leitor(a), hoje o seu encontro literário é com Carol Stuart, escritora do livro “Chorar de Alegria”. Embarque nessa conversa casualmente poética.
Aos vinte e dois anos de idade, Carol junto com outras quatro mulheres, Fernanda, Jéssica, Lorena e Maysa, publicam o livro “Chorar de Alegria” em agosto de 2019, um livro cheio de sentimentos e profundidade. Natural de Contagem, Minas Gerais, Carol escreve para as redes sociais Instagram, Twitter e na plataforma Medium, confira aqui o perfil da autora.
- Olá Carol, espero que esteja tudo bem, esse primeiro espaço é pessoal seu, para você se apresentar e contar um pouquinho pra gente sobre como que nasceu sua história com a escrita.
Quando eu tinha uns 9 anos, tive meu primeiro contato com a poesia. minha professora na época escrevia o título no quadro e pedia pra turma continuar a poesia falando em voz alta, esse era o meu momento favorito da escola. sempre participava, sempre me envolvia. nesse meio tempo, comecei a escrever poesias pra minha mãe (até hoje ela tem todas guardadas) e desde então comecei a dedicar cartas e poesias às pessoas que eu amava profundamente. desde o meu primeiro amor de escolinha até a vida adulta, sempre dediquei minha escrita com muito amor àqueles que faziam meu peito bater mais forte. a minha relação com a escrita é e sempre foi de alivio; como se escrever me fizesse respirar de novo e finalmente enxergar tudo com clareza. como se dissipasse a neblina.
2) Sabemos que você escreveu o livro “Chorar de Alegria” com outras quatro maravilhosas escritoras, como foi esse processo para você? Como é escrever um livro em conjunto com outras pessoas?
Escrever um livro por si só já é algo trabalhoso, quando feito em equipe existe todo um processo para que todas falem a mesma língua e amem o produto final. foi e é um projeto do qual me orgulho e tenho muito carinho. o livro chorar de alegria permitiu que eu me aproximasse e criasse laços com pessoas que tinham o mesmo sonho, o mesmo objetivo. cresci como pessoa, fiz amigas e cresci como profissional. acredito que todo processo de publicação em conjunto tem seus atritos porque são pessoas diferentes, mas no final das contas somos uma família que realizou um sonho.
3) Sobre inspirações, quem te inspira no cenário literário e por que?
Um dos primeiros autores pelos quais me apaixonei foi o Nick Farewell. li seu livro “go”quando estava na escola e me apaixonei pela forma como ele criava uma atmosfera quase que visual em seu livro. também admiro e sou fã da Cassiana Maranha com seus vídeos poemas que tocam e rasgam minha alma toda vez. é algo que toca. sempre me apaixonei por coisas que me fazem sentir e refletir. também me inspiro muito nos meus amigos escritores como Igor Pires, Nalu Romano, Elayne Baeta, Thalita Coelho, Kau, João (akapoeta), Jéssica Barros Maysa Muniz, Nanda e Lorena. todos esses me inspiram de formas absurdas.
4) Dê um conselho para aqueles que estão começando a vida na escrita e não sabem muito bem por onde começar.
Não desista. não é fácil e por muitas vezes você vai querer desistir SIM porque todo mundo sabe que não vivemos em um país que valoriza a arte. que valoriza a escrita. seja fiel ao seu sonho, invista seu tempo nas redes sociais para ter seu trabalho reconhecido e o mais importante de tudo: escreva. monte seus projetos e apresente eles inteiros para editoras, revistas, etc.
5) Você está trabalhando atualmente em algum projeto no meio da escrita? Pode falar para nós sobre essas futuras ideias?
Tenho trabalhado em um zine, que é um livreto com umas 20 páginas, e tenho escrito um livro de vivências minhas. não tenho nada certo ou firmado, mas tenho aproveitado desse tempo de isolamento pra me conhecer e explorar a minha escrita, sabe? Usar como um momento de auto conhecimento, por isso tenho feito o desafio de escrever todos os dias pra página e pro livro, porque a gente também sabe que não é todo dia que nós queremos escrever, né? No mais, logo logo todo mundo ficará sabendo dos próximos projetos ❤
