Bruna K
Encontros com a Arte e os Artistas
3 min readJun 26, 2019

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Filme The Square: A Arte da Discórdia (2017)

O encontro foi a passagem do filme The Square: A Arte da Discórdia de Rubens Östlund com Claes Bang como Christian e Elizabeth Moss como Anne e um debate sobre ele. O filme conta a história de um curador de museu de arte moderna rico, da alta sociedade chamado Christian que está se preparando para uma nova arte no museu The Square: um quadrado que tem suas bordas iluminadas o qual tem uma mensagem de altruísmo e empatia. Mas conforme o filme acontece, ele critica principalmente a arte e a empatia que The Square se baseia. Christian é furtado no início do filme e levam seu celular e carteira, a cena onde furtam é intrigante pois a mulher que o furta encena fugindo de um homem e então pede ajuda para Christian e mais um homem, nisso ele é furtado e vai para o trabalho. No trabalho dele ele contratou uma empresa representada por dois homens para cuidar da parte de relações públicas do museu para a propaganda do The Square.

Para conseguir de volta seu celular e carteira, ele seguiu o gps do seu celular e deixou uma carta em todos os apartamentos de um prédio que estava constando no gps, conseguiu receber suas coisas de volta mas uma criança mandou uma carta de volta ameaçando-o. Conforme o filme vai passando, as hipocrisias vão sendo destacadas e a ligação com a arte vai se fortalecendo. Uma das cenas mais fortes do filme, particularmente, é a hora do jantar, que há uma performance durante o jantar do Oleg, um homem que interpreta um gorila toma atenção de todos e passa do limite esperável pelo público, essa cena traz muitas críticas, umas delas é: Qual o limite da arte? Até onde a performance de Oleg é considerada arte? Qual o limite do ousado?

. As relações que fazem com a ideia do The Square e a realidade em que eles vivem é que a empatia e altruísmo não é algo da vida cotidiana nem corriqueira, cada passo que o curador da, mostra-se o quão difícil é agir humanitariamente, com isso Christian se contradiz por estar defendendo e compartilhando a ideia do The Square, pois ele, em sua vida pessoal faz bem o contrário, além da crítica que faz à arte contemporânea. Na parte de construção do lançamento do novo produto do museu, tem a parte que se divide, uma é para pessoas que não acreditam nas outras, e a outra é pra quem acredita nas outras pessoas e escolhendo num projeto de museu a maioria escolhe que acredita mas na vida real, elas não acreditam.

No final do filme, os dois homens que estavam encarregados das relações públicas do museu, fizeram uma propaganda que se tornou viral pelo lado negativo e de mau gosto e isso destruiu a imagem do museu, com isso acabou todos os projetos do The Square por causa dessa propaganda que não tinha nenhuma ligação com a ideia lançada.

Particularmente, o filme foi bem confuso, pois acontecem muitas coisas ao mesmo tempo, são muitas críticas em muitas cenas então por isso eu acho que esse filme teria que ser visto muitas vezes e mesmo assim, você acharia mais críticas escondidas. Portanto, foi um filme polêmico e que te faz refletir e debater muito.

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