Relatório VI do Filme| The Square: A Arte da Discórdia

Ivo Dias Alves
Encontros com a Arte e os Artistas
2 min readJun 26, 2019

Ficha técnica: The Square: A Arte da Discórdia (The Square) — Alemanha / Dinamarca / França / Suécia, 2017. Direção: Ruben Östlund
Roteiro: Ruben Östlund Elenco: Claes Bang, Elisabeth Moss, Dominic West, Terry Notary, Christopher Læssø, Linda Anborg, Annica Liljeblad
Duração: 140 min.

O personagem principal Christian é um curador renomado de um museu de arte contemporânea, divorciado, um cara politicamente correto onde tem um carro elétrico e apoiador de boas causas. Ele organiza uma exposição é “O Quadrado”, sendo uma instalação que convida as pessoas que passam a fazer uma espécie de altruísmo, lembrando o papel de casa uma dentro da sociedade como humanos responsáveis. Mas o filme mostra a dualidade de personalidade de Christian em viver essa responsabilidade como por exemplo a resposta tola de pelo roubo de seu celular o levando a situações vergonhosas. Sendo assim , uma agência de publicidade cria uma campanha para promover “O Quadrado” gerando uma crise existencial entre Christian e o museu.

O filme traz uma acida auto-crítica entre a arte e aqueles que apreciam fazendo uma analogia no limite do que repulsivo ao que é admirável no que a burguesia como arte, muitas vezes o filme foca na sua própria esperteza, eu como espectador em alguns momentos gerava em mim risos e em outros pontos desconforto em que me vi em posição as vezes natural como um próprio espelho enquanto consumistas da arte, me vendo parte de uma sociedade elitista e por outro lado como um ignorante vendo que muitas vezes sem entender a proposta do artista vejo aquilo como uma bobagem não dando valor a todo o contexto.

Neste ponto entendi por que o filme chama a arte da discórdia, porque até em nos alunos de Educomunicação nos leva a refletir como vemos e levamos a arte em nossas vidas.

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