Bruna K
Encontros com a Arte e os Artistas
2 min readJun 26, 2019

--

Visibilidades

Na noite do dia 09/04 Angélica contou um pouco de seu processo como fotógrafa, ela começou a noite mostrando um pouco de seu incrível trabalho e depois contou sua história. Os trabalhos dela são voltados principalmente para as pessoas LGBT+, ela se manifesta por meio das fotos de uma maneira incrível, traz visibilidade, luta, beleza, empoderamento, crítica e muita diversidade em todas suas fotos. Mas essa não é a principal profissão dela, ela comenta que para fazer um trabalho fotográfico que ela realmente goste e tenha os ideais que ela defende, ela não vende qualquer serviço fotográfico, como ela disse ela trabalha com outra coisa para pagar suas contas. Ela também comenta que não se considera uma fotógrafa profissional por ter muito que aprender mas particularmente achei ela com certeza uma fotógrafa profissional e ainda com um ar inovador educomunicativo.

Angélica fez curso de fotografia e diz que foi difícil em alguns aspectos, mas foi pela dificuldade que ela chegou onde está, disse que muita coisa grande aconteceu em sua carreira como fotógrafa, por mais que não se considere uma diz ela, por essa escolha de fazer os trabalhos com uma vertente, teve uma de suas fotos postada em um jornal, foi enaltecida por seu trabalho em workshops, entre outras. Ela conta que seus amigos frequentam muito baladas tecno e por isso também começou a frequentar e gostar do estilo de música e esse ambiente se tornou seu principal espaço de produção fotográfica. O espaço era diverso que tirava foto de tudo, amigos, estranhos, djs e começou a ficar famosa nesse círculo, conheceu alguns djs e muitas pessoas que compartilham seus trabalhos. Seus trabalhos passam muitas mensagens e emoções, cada um conta uma história diferente.

Algo que me interessou muito da conversa foram as técnicas de fotografia que ela falou um pouco, durante a apresentação ela foi dando dicas para nós, muito boas e sendo muito modesta. Algo que foi enfatizado, a iluminação, foi mostrado como a iluminação da foto muda muito, disse que brinca muito com isso comentou também da Golden Hour, que é uma expressão que se usa para identificar as melhores horas para se fotografar em ambientes externos que são antes do pôr do sol. Falou também que não há necessidade de uma câmera super boa, comenta que até com o celular você produz algo ótimo.

A acessibilidade que ela abre nesta arte, que normalmente é tão limitada pelo preço dos instrumentos utilizados que são caros, é muito educomunicativo. Depois da conversa, houve uma dinâmica muito legal com iluminação para nós produzirmos imagens naquela hora com alguns produtos como papéis transparentes etc. A conversa foi muito enriquecedora e com um outro lado da fotografia.

--

--