Malditos Anos 20 (#2)
Aquele viajante com mania de descobrimento
Observava naquele momento uma terra em branco
Não chegara ao lugar planejado
Sabia que estava bem longe do seu sonho
Vendo-o em aflição, o experiente marinheiro lhe conta
Que para certas coisas não há concerto
Devemos decidir se no peito queremos guardar esse aperto
Ou se seguimos a vida sem considerar a experiência um erro
O que será que aguarda a equipe desiludida?
Não há mágoa, há uma história desentendida
Mas há clareza ao mais atento, que sabe que o acaso segue o ritmo do vento
Chegando á ilha perdida no tempo
Naquele ponto onde marcava o xís
Percebem agora que o horizonte não é o que sempre se quis