EM NOME DA WICCA TRADICIONAL
O treino recebido na Tradição Alexandrina da Witchcraft depende em que coven da Tradição o Sacerdote ou a Sacerdotisa foi iniciado, ou iniciada. O coven dá a linha ao iniciado e o iniciador ou iniciadora dá a linhagem (sucessão de iniciados) ao iniciado ou iniciada. Assim, uma linha, que recebe treino, por exemplo, no Coven de Londres, não sabe necessariamente o que se fez ou que treino foi recebido no Templo da Mãe. Isto porque os iniciados que fizeram parte do Coven de Londres geralmente, não faziam parte do Templo da Mãe e vice-versa. Assim sendo, existe treino recebido na linha de Queensberry que não é praticado por todos os Covens Alexandrinos que existiram ou existem! No nosso fórum privado (a Network Alexandrina) existem iniciados Alexandrinos de linhas diferentes que não conhecem o Rito do Templo, por exemplo, e nem nunca ouviram falar dele. Não quer dizer que este rito não faça parte do legado Alexandrino nem que este seja invalidado por nunca se ter ouvido falar ou nunca se ter recebido este treino. É deveras perigoso, quando iniciados, seja desta ou de outras tradições (e eu já cometi esse erro inúmeras vezes no passado, incluído no livro que escrevi sobre a Tradição) dizem que isto ou aquilo não faz parte da Tradição ou da Wicca Tradicional.
Ninguém pode ser porta voz da Wicca Tradicional e ninguém é porta voz da Tradição Alexandrina.
Quero com isto dizer que ninguém tem o direito de falar em nome da Tradição na totalidade ou em nome da Wicca Tradicional na totalidade. Cada coven é independente e existem diferenças inclusive dentro de covens da mesma linha uma vez que cada coven é independente. No entanto, posso falar pelo meu coven e o que fazemos ou não, uma vez que eu sou o líder deste coven especifico.
Não sou dono da Tradição Alexandrina ou da Wicca Tradicional.
Que fique claro, que se alguém fala em nome da Wicca Tradicional ou da Tradição Alexandrina não está a ser correto. Apenas podemos falar sobre cada um dos covens de forma individual, e ao qual pertencemos, uma vez que não é possível conhecer todos os covens de uma Tradição ou de um movimento Tradicional. Isso vai contra a lógica e a independência de covens, independentemente da Tradição a que pertencem. Cada iniciado pertence apenas a um coven de cada vez e isto está bem claro nas Leis da Craft. Temos sido claros nos nossos textos, no nosso site e nas nossas comunicações, nas quais apenas falamos e responsabilizámo-nos pela nossa linha e ponto final! Não temos pretensões de mandar, opinar ou validar outros covens, linhas, tradições ou treinos. O treino recebido na Queensberry e o seu historial está claro aqui no nosso sítio web. Recebemos treino original na linha de Boston (Du Bandia Grasail) e mais tarde ensinamentos e treino provenientes do Templo da Mãe.
Sim, os Covens da nossa linha (Linha de Queensberry) não inicia indivíduos, com um contacto direto e constante com a morte. Da mesma forma que observamos cautela na iniciação de indivíduos que tem incapacidades físicas severas que os impossibilitem de trabalhar de forma proficiente em círculo. Estas diretrizes, que foram provadas pela experiência, foram recebidas no treino que nos foi facultado proveniente do Templo da Mãe. Assim sendo, cabe a cada um dos covens adotar esta diretriz ou não. Absolutamente ninguém pode dizer que esta diretriz não faz parte da Wicca Tradicional ou da Tradição Alexandrina porque o nosso coven e um coven tradicional Alexandrino, com treino e experiencia dentro da Tradição Alexandrina. No entanto, nunca dissemos que estas diretrizes fazem parte de todos os covens Alexandrinos e fomos sempre bem claros quanto a este ponto. Penso que cada um dos iniciados, independentemente da tradição onde se iniciaram, devem de se preocupar com o seu próprio trabalho, treino e experiencia dentro dos seus círculos e deixarem-se de preocupar com Covens aos quais não pertencem e Tradições das quais não fazem parte. Sejam proficientes nos seus círculos e na experiência dos mesmos em vez de opinar sobre aquilo que desconhecem, que nunca experimentaram nem lhes diz respeito.
