You Can (Not) Have Copa

Reck
Entretenimento para Casuais
4 min readMar 6, 2014

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Bem, só resumindo pois eu não quero fazer uma justificativa grande na introdução, é aquela brincadeira de imaginar atores pra algo, ou atores brasileiros para algo gringo. Certeza que muita gente deve pensar nisso às vezes, então bora só colocar num texto algo específico.

NEON GENESIS EVANGELION

Um moleque e umas garotinha entra num robô que na verdade nem chega a ser robô pra enfrentar uns bagulho estranho que parece escultura da casa da sua avó. Enfim, cês conhecem a história. Então, descartando toda a impossibilidade de produção de algo desse porte nesse país e focando só no elenco, como seria uma versão live action br de EVA?

ELENCO

Sthefany Brito cai num grupo que será recorrente nesse texto, que é o de atores que, não importa a idade, sempre pareceram adolescentes. Na sua última aparição (que eu me lembre) na novela “Flor do Caribe”, ela já fazia uma personagem com características bem tsundere, o que já facilita visualizar ela num personagem como a Asuka. E, caso o trabalho dela não reforce a importância da personagem, eu tenho certeza que o Pato se identificaria muito com o Shinji ao ver como a Asuka trata ele.

Outra que entra no grupo de atrizes que parecem sempre adolescentes. Na verdade, não existem muitos motivos fortes para ela assumir esse papel, sendo o principal deles, a falta de atrizes brasileiras para fazer uma personagem como essa. Tentei imaginar alguma atriz bem apática de Malhação para fazer o papel, mas não acredito que qualquer uma delas faça cara de mingau de aveia com naturalidade. Aí eu lembrei da Debora Falabella… fez um bom papel em Avenida Brasil… tá em alta… Vale a aposta. Seria um desafio bom pra ela.

A Misato é uma personagem (aparentemente) forte, dedicada ao trabalho, com atitude, mas também com defeitos, que se entrega aos impulsos… enfim, uma verdadeira Helena do Maneco. Primeiramente, eu pensei na Danielle Winits pra ocupar esse papel, mas ainda sem muita empolgação para isso. Foi aí que eu lembrei dela, bela, forte, marcante, madura ou jovem quando o personagem pedir, que dilata as narinas em cena de choro: Giovanna Antonelli. Essa é a mulher, meus amigos. Não tem quem tire esse papel dela.

Kaji é o macho alfa. O cara que já chega na mulher puxando pelo braço pra mostrar quem manda. Aquele que faz gol, fala olhando pra câmera que o gol foi para uma pessoa especial e 20 mulheres acham que são essa pessoa. Infelizmente, José Mayer já está velho demais para esse papel, então resta ao Matthew McConaughey brasileiro esse legado.

2deep4u. Você não entenderia o porquê nem se eu explicasse em latim.

Busquei todas as opções para confirmar o papel mais importante da série. Pensei em Caio Blat, um bom ator que, quando tira a barba, entra no grupo de adolescentes eternos. Pensei até em Cássio Scapin (Nino do Castelo Rá-Tim-Bum), o adulto mais qualificado para viver um menino, depois de Chesperito. Mas, não tem jeito. Seria injustiça demais não ser ele. Jean Paulo Campos, o garoto que se tornou o principal Cirilo no imaginário popular antes mesmo do remake de Carrossel ir ao ar. A sua dupla com a atriz que faz Maria Joaquina é a prova disso. Cirilo sofre, é pisado e humilhado enquanto nós sentimos pena, rimos, o odiamos pela sua falta de atitude e vibramos por um farelo de sucesso, mesmo que momentâneo, que passa pela vida dele. Não tem nem o que complementar. Coloca o moleque logo no robozão.

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