Apesar do texto recheado de 'besteirol', SuperStore prova ser uma boa opção
Resenha de Lucas Gomes*
A série SuperStore, criada por Justin Spitzer, conta a história de empregados da Cloud 9, uma grande loja de varejo dos Estados Unidos. Há quem diga que a série é uma má interpretação de “The Office”, que particularmente não assisti. A produção tem um texto politicamente correto, piadas chatas e personagens que nem sempre sabem o que fazer.
O enredo é cercado por um casal apaixonado. Falo de Amy e Jonah, interpretados respectivamente por America Ferrara e Ben Feldman. Amy tem uma história bem comovente, teve uma filha na adolescência e é a funcionária que mais trabalha na empresa. Jonah, por sua vez, é um cara que sempre teve de tudo na vida, mas que em algum momento se perdeu, tornando-se atendente de loja.
Temos ainda o ator Mark McKinney, que se transforma em Glenn, gerente da loja que é um religioso super conservador. Seu personagem é engraçado, até garante algumas gargalhadas, mas sempre com o mesmo texto — torna-se inassistível.
Na Cloud 9 há outros funcionários que deixam o sitcom bem mais engraçado, como a adolescente Cheyenne, interpretada pela atriz Nichole Bloom e Garrettt, o locutor oficial da loja (interpretado pelo ator Colton Dunn). Mas há outros personagens que deixam a série insuportável, a exemplo de Mateo (Nico Santos), que um mexicano ilegal no país e faz de tudo para continuar na empresa.
A sexta temporada marca a presença da covid-19 no mundo. Diferente de outras séries, SuperStore foi contra a corrente e decidiu revelar como era a vida dos funcionários que tiveram que participar pessoalmente de um momento de enorme risco. Na última temporada, a série retrata um período sombrio com o humor certo sem desprezar as vítimas da pandemia.
Ao todo, são cerca de 113 episódios, cada um com 21 minutos de duração em média.
*Estudante do Curso de Jornalismo da Uninassau João Pessoa
