Trocando conhecimento e crescendo como time de dados

Manuele Ferreira
Escale
Published in
3 min readJun 23, 2021

Incentivo para troca de conhecimento e espaços específicos para isso são importantes para o desenvolvimento técnico do time.

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A Escale é uma empresa que tem foco em otimizar a jornada de compra dos consumidores de ponta à ponta. Temos mais de 18TB no nosso data lake e, diariamente, processamos mais de 92GB de dados em mais de 580 tabelas para as 3 principais verticais: Home Services, Financial Services e Insurance. Consequentemente, temos um time de dados que foi estruturado na medida certa para suprir essa necessidade, como visto aqui.

Dado esse cenário, vemos o enorme desafio que pessoas que trabalham na área de dados têm ao ter que lidar com muitos conhecimentos, técnicas, informações e tecnologias diferentes. Ao depender da senioridade, pode ser, inclusive, ainda mais complexo lidar com isso.

Além disso, todo dia surge algo novo que potencialmente vai ser a nova tendência para a área. Por outro lado, temos que lidar com os trade-off do custo de incorporar novas tecnologias e, principalmente, em como garantir que o time está usufruindo de todo o potencial que a infraestrutura de dados existente na empresa já o proporciona.

Pensando nisso, no time de dados começamos a organizar grupos de estudo. A ideia era que em cada grupo de estudo pudéssemos discutir e estudar sobre um determinado tópico que fosse de interesse do time.

O primeiro passo foi levantar tópicos de interesse entre as pessoas, qual melhor formato e como facilitar essas discussões posteriormente. Para isso, puxamos uma dinâmica semelhante à uma retrospectiva, como pode ser visto na imagem abaixo. A dinâmica envolveu o levantamento dos tópicos de interesse, qual melhor formato, votação e combinado final sobre próximos passos e lista de temas por ordem de prioridade.

Board resultante das discussões de temas e formatos

Como próximo passo, fizemos uma votação para decidir o melhor dia e horário e criamos um canal no slack para facilitar as discussões. Combinamos também de organicamente alguém se prontificar a puxar o próximo tema no grupo de estudos. Isso significa que essa pessoa fica responsável por ajudar a criar algum material base que vai ajudar a balizar a discussão. Por exemplo, no caso do grupo de estudos de Processamento distribuído usando PySpark, criamos um notebook de apoio, como pode ser visto na imagem abaixo.

Exemplo de um notebook criado para o grupo de estudos sobre Processamento distribuído com PySpark

É importante destacar que o acordo é não ser uma aula em um formato aluno/professor. Logo, todo mundo estuda anteriormente e no dia discutimos e trocamos conhecimento.

Temos aos poucos aperfeiçoado os nossos grupos de estudo e sempre gravamos as discussões e disponibilizamos o video e material base na plataforma Explore da Escale. Nessa plataforma são armazenadas gravações e demais materiais de apoio de cursos dados dentro da empresa. Dessa forma, outras pessoas que entrarem na empresa depois, de outras áreas ou até quem não pôde participar de determinado grupo de estudos, pode consultar posteriormente o material.

Visualização dos módulos publicados na plataforma Explore

Esses grupos de estudo têm funcionado tanto para trocarmos conhecimento sobre a infraestrutura de dados que temos hoje na empresa e novas tecnologias, quanto para se mostrar um ótimo método para aproximar o time e estimular o desenvolvimento constante no tema.

Se interessou pelo trabalho que a Escale faz? Estamos com muitas vagas para dados e outras áreas da empresa.

Obrigada Ana Benito e Gabriela Escobar Belo pelos feedbacks

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