Sexto mês
Ele chegou há seis meses
E balançou as borboletas no meu estômago
As memórias da minha cabeça
E os meus quadris.
Quadris esses que encaixam tão bem, que seria injusto interromper tal coito.
Ele chegou há seis meses
Abrindo meu peito,
Fazendo dele morada
Curando as feridas
Feridas essas que hoje são quase cicatrizes, de um passado que já não existe mais.
Ele chegou há seis meses
E já me fez chorar
De alegria
De amor
De mágoa e de tristeza
Tristeza essa que o perdão transformou em uma coisa ainda maior. Ele soube remendar.
Ele chegou há seis meses
Preencheu meu quarto
Meus olhos
Meus caminhos
Meus sonhos
Sonhos esses que são reais quando me vejo acordar em sua concha.
Ele chegou há seis meses
Não sei se fica mais seis
Mais cem
A vida
Vida essa que hoje faz sentido por tê-lo comigo!
#EPN #EscritoresePoetasNaoSabemdeNada
facebook.com/ColetivoEPN