As 5 integrantes do time laranja com suas medalhas

Relato de experiência: o que o Masterchef nos ensina sobre construção e fortalecimento de times?

Neste artigo, conto como foi a experiência e o que aprendi em uma dinâmica de team building organizada para as líderes de People do Asaas.

Marina Gaikoski
4 min readJul 25, 2023

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Uma noite de Masterchef! Um dos momentos mais marcantes da minha trajetória profissional aqui no Asaas aconteceu em junho de 2023, quando fui a Joinville participar do ritual de team building das lideranças de People tão carinhosamente elaborado pela Pâmela Lisboa, nossa Head de People.

A dinâmica proposta foi nada mais nada menos do que experienciar um desafio ao estilo Masterchef! No início, um misto de empolgação com aquela resistência do “eita, não sei cozinhar direito. Como vou agregar e desempenhar nesse desafio? Acho que vou fracassar.” — Síndrome da impostora, é você?

Felizmente, com bons anos de terapia nas costas (podemos contar com o benefício do Zenklub por aqui!) e uma cultura organizacional onde recebo feedbacks constantes e sou estimulada a ter conversas francas e seguras, pude perceber o que emocionalmente estava acontecendo comigo naquele momento.

Assim, consegui conscientemente praticar um pouco de autocompaixão e me dar uma chance. Ver o apoio e encorajamento no olhar das minhas colegas-chefs também foi essencial!

O desafio

Nos dividimos em dois times, laranja e amarelo, e recebemos desafios diversos para cumprir, onde para cada um tivemos de colocar em prática nossas habilidades de seleção de talentos e avaliação de competências.

Cada desafio tinha suas regras e propósitos bem definidos. Sabíamos em qual resultado precisávamos chegar e tínhamos clareza do que poderíamos fazer para alcançá-lo. Aqui contamos com um processo bem definido de delegação, onde tivemos autonomia para decidir como faríamos o que precisava ser feito e pensar nas nossas estratégias.

Pude experienciar o primeiro desafio, no qual o meu time podia estar perto mas, num primeiro momento, não poderia intervir. Não imaginei que descobrir ingredientes de chás pudesse ser tão complexo! Admito que aqui rolou uma pressão interna de “tenho que trazer um bom resultado pro meu time” e, real oficial, as pernas tremeram de nervoso, mesmo sabendo que não era um Masterchef “de verdade”.

Quando, no meio do desafio, pudemos reajustar a rota e recebemos a informação de que mais uma pessoa do time poderia provar os chás, bem como todos poderiam falar e opinar, deu aquela segurança a mais! Trabalhar em equipes colaborativas em que todos os integrantes olham para um mesmo objetivo me ensinou que a pecinha do quebra cabeça que falta em mim pode estar no outro. É assim que surgem grandes ideias e soluções!

Cada nova prova ia me deixando mais curiosa e empolgada! Eu sou muito observadora, então não pude deixar de notar que os mesmos sentimentos de nervosismo eram compartilhados com as demais mulheres dos times e, do meu ponto de vista, comunicá-los entre nós foi importante para que pudéssemos entender o lugar onde cada uma estava e como podíamos nos ajudar melhor. Também foi nítido, ao longo da experiência toda, o quanto a combinação de habilidades diversas é crucial.

Na prova final, tivemos vários desafios: dividir tarefas, gerenciar tempo, estar atentas às necessidades umas das outras, chegar a consensos, compartilhar conhecimento (e utensílios!) trabalhar de forma inovadora para otimizar os recursos que tínhamos à disposição, focar no simples, rápido e eficaz sem perder a qualidade, lidar com pressão, entender nossos clientes (amados chefs Mariana Mosimann e João Vitor Schier Martins!), focar no nosso propósito enquanto time Laranja, lidar com imprevistos e frustrações, mudar de planos, nos comunicar de forma assertiva e, claro, comemorar e celebrar cada quick win!

Menu do time Laranja contando com entrada, prato principal e sobremesa.

A experiência

Muita coisa aconteceu ao longo das cerca de 2 horas de team building. Não consigo descrever absolutamente todos os sentimentos envolvidos e competências que vimos aparecer em cada pessoa que estava ali envolvida.

Mas a experiência vivida e o que ela me fez sentir foi única! Pra mim, a experiência concretizou aprendizados, desenvolvimento pessoal, engajamento, respeito às diferenças, companheirismo, sentimento de pertencimento e cuidado que, como time de People, queremos levar adiante em cada ação que fazemos por aqui.

Pratos do time Laranja

Foi realmente lindo, divertido e fora da minha zona de conforto! Os valores do Asaas foram exercitados a todo instante e, ainda que com perfis tão diferentes trabalhando juntos e a competitividade saudável e natural que aflorou, o companheirismo imperou.

Ali pude reforçar a percepção sobre o quanto trabalhamos com seriedade, foco em resultado, comprometimento e qualidade na área de People. Percebi que mesmo diante de diferentes pontos de vista e discordâncias, somos capazes de chegar a consensos e resolver problemas. Que sentimentos podem ser compartilhados e que é importante pedir ajuda.

Em dois anos de Asaas e cerca de 1 ano na minha primeira liderança, eu me entreguei a esta oportunidade, cresci um pouquinho mais com ela, reforcei o quanto é gostoso e importante celebrar nossos esforços e conquistas e é um pouco disso que gosto de compartilhar com quem eu tenho a oportunidade de trocar experiências, especialmente junto ao time de Talent Acquisition! Espero que essa troca possa fazer sentido para você também.

Ps: o time Amarelo ganhou a última prova, portanto levou pra casa o troféu abacaxi! Todos os pratos ficaram deliciosos e foram aprovados pelos chefs!

Estamos com oportunidades abertas! Confira nossas vagas e venha trabalhar com a gente.

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