Que Dure Tudo

Gustavo Marcílio
Eu, Iceberg.
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1 min readMar 24, 2014

“Que dure tudo, pois toda dor/amor/cor/ardor/sabor me completam e me complexam. Recriam-me. Podam-me. Lapidam-me. E tudo faz o prazer de meu corpo são, de minha mente sã. Passo a me entender e, ao mesmo tempo, compreender melhor as pessoas. A empatia da Tia. A mão do irmão. A sombra do sobrinho. O abrigo do amigo. A voz das avós. O vis do vizinho. O conhecimento dos conhecidos. A morada da Namorada. As filias das filhas. A paixão de pai e por aí vai… Por isso que nessa vida eu vou nessa ida: indo e rindo das besteiras nas esteiras que aparecem e perecem. Vou assim para o andar ficar mais leve, mas não me nego a botar a mão na massa pra concretizar algo, ainda mais os meus sonhos. E quando cansado, me faz bem tomar um bom banho e ver os meus problemas se umedecerem, se desfazerem, a começarem a escorrer pelos meus cabelos, indo junto com a espuma, indo junto vestígios de mim. Um banho que lav’alma, e floresce ideias, e relaxa os músculos. Um que revigora. E depois disso eu poderia perguntar a qualquer um: Quão sexy/quente/contente você está hoje, numa escala de 1 a Mim.”

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Gustavo Marcílio
Eu, Iceberg.

“Eu não tenho tempo para isso agora, mas isso poderia ser feito. Na verdade, eu tenho que fazer isso.”