O que é o EU NASCI ASSIM?
Olá! tudo bem? Você já deve ter me visto por aqui, mas, caso ainda não me conheça, eu sou a Barbara, ou simplesmente Babby. Tenho 28 anos, cursando o último ano de jornalismo, e como TCC, estou produzindo este incrível documentário.
Você deve estar se perguntando, porque o documentário se chama “Eu Nasci Assim”? Born This Way é uma grande referência.
Tem uma parte dessa música que sempre me marca muito, que diz:
“Seja você pobre ou rico, seja você negro, branco, pardo ou hispânico. Seja libanês ou oriental, mesmo que as dificuldades da vida te façam sentir deslocado, provocado ou importunado. Exalte e ame a si mesmo hoje, pois, meu bem, você nasceu assim. Não importa se você é gay, hétero ou bi, lésbica, transgênero. Estou no caminho certo, querido, eu nasci para sobreviver.”
Eu sempre tive a ideia, de que somos seres em constante evolução, aprendizado e autoconhecimento. São tantas descobertas… há sempre a primeira saída do armário, mas a trajetória após essa saída é árdua, com muita luta, mas também com grandes momentos de felicidade.
Sempre fui apaixonada pelo mundo do audiovisual e da fotografia, por isso, nada mais justo do que realizar um documentário. Escolhi falar sobre a não-binariedade não apenas por ser uma pessoa não-binária, mas, porque eu sempre senti a necessidade de fazer alguma diferença no mundo e de trazer mais visibilidade para as pessoas consideradas pelo (cis)tema como erradas ou anormais.
Nós que pertencemos à comunidade LGBTQIAP+, sofremos a cada dia que passa, com transfobia, homofobia, e tantas outras fobias que existem, e isso em diversos ambientes, como na família, no trabalho, na rua e no meio acadêmico. Esse documentário irá trazer histórias reais de pessoas que, assim como eu, sofrem diariamente.
Lembra que falei que amo fotografia né? Outra paixão que tenho, são as noites de Tóquio que trazem essa estética neo-noir/ciberpunk. Para trazer essa paixão para o documentário, juntei o meu lado artístico e chegamos em uma proposta de fotografia incrível.
Bom, chegou o momento, mais uma vez, de dar um novo passo, buscar novos horizontes, novos caminhos, começar mais uma vez uma grande jornada que até então, não tem rumo nenhum.
Espero, que assim como a caminhada que estou fazendo, meu documentário faça diferença, e mostre, como nós, não-binários, somos pessoas, como qualquer outra.
