Caminhos perigosos de IA

Eduardo Vasques
evasques
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2 min readJul 3, 2024

A cobertura de veículos tradicionais de imprensa (não de independentes) — inclusive por conta de alguns de seus interesses — tende a ser bastante favorável a modelos de negócios questionáveis de tecnologia nos dias atuais.

É uma empolgação e um viés até certo ponto bastante favorável, otimista, entusiasmado com as novidades tecnológicas que surgiram e continuam aparecendo no mercado e na vida. E aí a gente pode (e deve) questionar o real papel dessa mídia na sociedade, a influência que possuem sobre as pessoas.

O quanto estamos deixando passar (ou de enxergar) movimentos sobre os quais teríamos de prestar mais atenção. O que pode determinar e quais são os critérios para definir o que é relevante ou não dentro de um massacre de notícias, informações, novas ferramentas, processos, possibilidades e oportunidades?

Separei apenas duas informações que me capturaram nos últimos tempos e me fizeram pensar para onde estamos caminhando quando o assunto é inteligência artificial e de impactos concretos sobre a forma como nos relacionamos com as pessoas (nem vou comentar sobre o famoso jornalismo masturbatório que vemos abocanhar cada vez mais espaço nos grandes portais).

Uma trata de um concurso de Miss mais atraente (pense só no universo feminino e como isso vai mexer com os já duros parâmetros de beleza impostos às mulheres): https://lnkd.in/dzaNCUV9. A segunda trata de como algumas experiências femininas estão substituindo o relacionamento com homens por plataformas de inteligência artificial na ideia de um “namorado perfeito”: https://lnkd.in/d4YyiHFv (o que diz muito mais sobre os homens e seus comportamentos tóxicos do que efetivamente sobre as mulheres).

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Eduardo Vasques
evasques

Jornalismo, mídias sociais, comunicação digital e fotografia.