Sobrecarga cognitiva

Eduardo Vasques
evasques
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1 min readJul 3, 2024

Vivemos em uma era de constante conectividade e sobrecarga de informações, o que muitas vezes nos impede de dedicar tempo para cuidar de nós mesmos e refletir sobre nossa própria subjetividade (solta o meme do “esse tá se curtindo”).

O avanço da tecnologia e a onipresença das mídias sociais e uma infinidade de outros recursos que capturam nosso tempo e atenção trouxeram consigo uma enxurrada de notícias, notificações e demandas, tornando difícil estabelecer limites saudáveis.

Para além das chamadas fobias (F.O.M.O., F.O.B.O. etc) o resultado é que a gente se sente mais esgotado e desconectado de si mesmo. A parte engraçada disso tudo é que parece um jogo de cão-gato-rato. Ao mesmo tempo em que a sensação de que estamos longe da nossa cabeça, sentimos que estamos fritando todos os neurônios disponíveis.

Tem dias difíceis. A sobrecarga cognitiva está ali, de maneira ininterrupta. É o cérebro trabalhando como um computador que superaquece. Tem muita coisa acontecendo, mas ele já não consegue mais processar, dar respostas satisfatórias num tempo adequado. Fica tudo meio lento, as operações demoram a abrir e serem executadas.

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Eduardo Vasques
evasques

Jornalismo, mídias sociais, comunicação digital e fotografia.