Cingapura ou Singapura?

Renata Alchorne
Exploradores
Published in
6 min readNov 11, 2019

Apesar da grafia ser Singapore (do inglês, uma das línguas oficiais faladas no país), em português se usou por anos e anos “Cingapura”. Mas o correto agora é com “S”, como “Singapura”. Eu mesma utilizada por várias vezes com “C”. Mas, não é só para isso que escrevo esse post de hoje! Estou aqui para compartilhar um pouquinho da experiência de conhecer essa cidade-Estado, oficialmente República de Singapura, localizada na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático. A maioria da população é descendente de chineses, malaios e indianos. Há quatro línguas oficiais: inglês, chinês, malaio e tâmil. Singapura foi fundada em 1819, depois sofreu fusão com a Malásia, em 1963 e, finalmente em 1965, tornou-se independente (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Singapura). Sua população conta com cerca de 5.61 milhões de pessoas, o que dá a dimensão pequena em comparação a outros países da Ásia.

A viagem foi feita em 2013, como primeira parada dentre outros países que visitei na Ásia. O vôo, da companhia Emirates, com conexão em Dubai, que levaram 14h e, depois, mais 8h até Singapura. Foram 4 dias de estadia no país.

O aeroporto de Singapura foi considerado, naquele ano, o melhor do mundo. Acho que foi considerado algumas outras vezes também. É impressionante não só o tamanho, mas a arquitetura, design, organização, modernidade. Ele tem um paisagismo que faz os viajantes não se sentirem dentro de uma bolha. Há uns jardins com muito verde e até cinema dentro dele.

Aeroporto Changi.
Jardim no Aeroporto Changi.
Experiência “uau” até no mictório.

O hotel que fiquei era muito fofinho, pequeno, mas muito organizado, moderno, como tudo lá. Ficava no bairro de Chinatown. O fuso horário é bem grande (11 horas), o que gera uma certeza confusão mental que leva uns 3 ou 4 dias pra normalizar (pelo menos para mim).

No primeiro dia, eu e Marcelo saímos para jantar pelas redondezas do bairro, onde é possível encontrar muitas barraquinhas de comidas típicas chinesa “raiz”. Muita coisa que não dava pra identificar também e o jeito era arriscar pelo nome e foto. Na época, eu comia carne vermelha e pedi um prato que eu acho que era de porco. Mas, quando vi o prato, parecia ser com as partes internas, não sei o que era. Marcelo também não entendeu muito o que veio e iniciamos e não terminamos. Acabamos indo para um complexo gastronômico, onde comemos comida mexicana.

Tentativa de entender do que se tratava o prato em Chinatown.

Logo de cara, deu para sentir o nível de segurança daquele lugar. Voltamos do jantar a pé, era 1h da manhã. Nas ruas, existem aquelas máquinas de refrigerante, sem nenhum tipo de “proteção”, disponíveis para consumo a qualquer hora.

Passamos naquele mesmo dia, rapidamente, pelo Clarque Quay. O local é repleto de pubs, bares com música ao vivo e restaurantes de todo o tipo de culinária.

Vale destacar que todo o deslocamento no país foi feito de metrô. Também um show à parte de organização, modernidade, limpeza e pontualidade.

No outro dia, fomos a um templo budista maravilhoso, o Buddha Tooth Relic Temple, e estava rolando um culto. O templo foi construído em 2007 e tem 5 andares. Muitas pessoas não sabem disso e acabam visitando apenas o térreo (esse da foto). Eu fui nos demais andares e vale muito!!!

Buddha Tooth Relic Temple
Ritual em andamento

Seguindo a rota dos povos que formam o país, seguimos para o Templo Sri Mariamman, um vestígio hindu no bairro chinês (onde estava hospedada).

Templo Hindu Sri Mariamman

Em Singapura, há um bairro chamado Little India, mais distante, visivelmente mais pobre, mas sensacional. Lá tem uma super loja, o Mustafa Centre, que se vende de tudo. Aproveitei para comprar uns lanchinhos e conhecer os produtos “locais”. Eu ADORO passear em supermercados nas viagens e conhecer o que as pessoas consomem em suas casas, o que é típico do local e é comum eu sempre trazer algo que gosto para o Brasil. Vale demais a visita lá.

Visitamos um bairro onde fica o Zam Zam Restaurant (imperdível), é o restaurante “mulçumano-indiano” mais famoso de Singapura! E é bom demais.

Zam Zam Restaurant.
Comida boa!!!

Após o almoço, aproveitaoms para conhecer a Masjid Sultan (ou Sultan Mosquee), uma Mesquita na mesma rua do Zam Zam.

Masjid Sultan
Preparação para entrada na Mesquita.

Seguindo para a região que concentra mais pontos turísticos, fomos até a Singapore Flyer, a enorme roda gigante. Em turnos que não tem muito movimento (durante o dia), eles fazem ingressos mais baratos, já que o show mesmo é à noite, com toda a região iluminada. Mas, aproveitamos a promoção e tinha uma cabine só para nós. Eu tenho medo de altura! Quando começou a roda a girar e aquela cabine enorme toda de vidro, me sentei no chão :P Depois, fui me acalmando e curtindo o passeio.

Bem relaxada no Singapore Flyer
Vista sensacional da Roda Gigante.

O Museu de arte e ciência de Singapura.

Museu de arte e ciência

Passamos pelo Marina Bay Sands Hotel. Eu não subi nele, mas é possível pagar um valor para ir até a piscina e comer/beber lá no restaurante também. É uma beleza mesmo de se admirar.

Marina Bay ao fundo

Um passeio bem legal é o do Jardins da Baía, tipo um jardim em grande dimensão, que forma tipo uma “floresta”. É possível caminhar lá em cima por entre pontes de arame. Muito lindo, fica todo iluminado à noite e bem colorido. Esse Jardim fica em uma área que representa um grande parque, tem um super gramado que dá para ficar apreciando o show.

Jardins Baía à noite.

O legal é que essas atrações acima são todas bem pertinho e são ligadas pela Helix Bridge.

No último dia em Singapura, fomos até outro ponto bem baladado que é a Orchad Road, a via das grifes e o melhor ponto comercial de Singapura. Lá, também é um local forte de empresas.

Grife é o que tem por lá

Seguimos para o Parque Merlion, que faz referência a uma figura mística cujo corpo é de peixe e a cabeça de leão. Por lá existe uma escultura com 9 metros de altura deste símbolo.

Parque Merlion, muito agradável

Achei neste site os melhores pontos turísticos para se visitar em Singapura, fui em alguns deles e inclui fotos lindas para dar vontade de ir mesmo.

Foi uma grata surpresa visitar esse lugar, ele foi um “stop over” na viagem, não foi pensada como um destino principal. Mas, ver essa mistura das várias culturas asiáticas adicionada à modernidade e tecnologia foi uma experiência maravilhosa.

Espero que tenham gostado e até a próxima!

--

--