San Andres — Parte 2
Aviso: Este post é o segundo sobre a ilha de San Andres, no Caribe Colombiano. No primeiro post, você pode conferir todos os passeios disponíveis na Ilha.
Neste post, vou contar todos os detalhes sobre hospedagem, alimentação, moeda e compras — tudo que precisamos pesquisar antes de uma viagem para aproveitá-la por completo e não ter nenhum incidente.
Hospedagem
Este ponto merece uma atenção especial. Uma boa escolha de hotel na ilha vai fazer TODA a diferença na sua viagem.
Para começar, atente para a localização. Há hotéis em vários pontos da ilha, mas o melhor local para se hospedar é o Centro. Você consegue ir a pé fazer compras, jantar, ir ao mercado, banco, alugar carrinhos de golfe, ou ir até o porto de onde saem os passeios. Caso fique longe do Centro, você vai precisar acordar mais cedo e procurar um taxi ou ônibus. Talvez seja um pouco mais “rústico” ficar numa praia menor, mas não vale o trabalho — claro, na minha opinião.
Há muitos hotéis e pousadas simples com preços honestos. Porém, se você quer um pouco mais de conforto — como água quente no banho, por exemplo — você precisa desembolsar um pouco mais. Eu recomendo o Hotel GHL Sunrise. Antigo, mas possui água quente na maioria dos horários. Pegamos uma promoção no Booking onde o preço da meia pensão saiu pelo mesmo preço da diária normal. Foi perfeito pegar meia pensão, pois podíamos escolher entre o almoço e o jantar. Muita comida típica colombiana nas refeições e no café da manhã, ambas de qualidade. O hotel tem academia e sala de recreação para crianças. Também há uma piscina excepcional — numa plataforma em cima do mar — e uma praia particular. Nessa prainha, pode-se alugar caiaques e jet skis. Peça para ficar num dos quartos da frente, para ter vista para o mar e para a piscina. A wifi funciona melhor no saguão e restaurante, nos quartos às vezes não se consegue conexão. Ter comprado um chip 3G colombiano ajudou muito.
Alimentação
No Centro há vários restaurantes, com comida típica colombiana e mexicana, pizzarias, hamburguerias…enfim, é bem variado e o preço é ótimo. Nós recomendamos Cafecafe, Don Anibal e Beer Station.
Por toda a ilha você pode pedir um drink famoso chamado Coco Limonada, que é absolutamente fantástico. A cerveja Club Colombia também merece um test drive!
No Centro da ilha, assim como nos aeroportos, existem lojas do famoso café colombiano Juan Valdez. Recomendamos trazer para casa este e também o Sello Rojo, preferido dos locais, e mais em conta.
Para a sobremesa, duas opções no Centrinho: os picolés gigantes, de sabores e cores diferentes, e os sorvetes no copinho. Não tem buffets de sorvete na ilha, com o qual estamos tão acostumados no Brasil.
Vacina
Para entrar na Colômbia, é obrigatório fazer a vacina para febre amarela. Mas apenas isto não basta: você precisa passar em um posto da Anvisa, levando a sua carteira de vacinação, e solicitar um Certificado Internacional com eles. Detalhes aqui na página da Anvisa. Esse documento pode ser solicitado em vários pontos da viagem, então não arrisque viajar sem ele.
Que moeda levar?
Uma das nossas maiores dúvidas pré-viagem foi essa. Acabamos decidindo trocar reais por dólares no Brasil e trocar novamente por pesos colombianos na chegada. Essa troca é facilmente feita no Bancolombia, mas é preciso levar o passaporte.
Porém, há uma opção melhor do que essa. Você pode usar o sistema Western Union para enviar dinheiro para o exterior. Basta procurar um ponto na sua cidade, enviar dinheiro em reais e lá você pode sacar na moeda local. Há um posto Western Union no centro de San Andres. Existe uma taxa para realizar a transação, mas normalmente sai mais em conta do que a opção de levar dólares.
E precisa passaporte?
Brasileiros não precisam de passaporte para entrar na Colômbia. Podemos usar o RG, desde que em bom estado e emitido há menos de 10 anos. Porém, eu recomendo o uso do passaporte caso você o tenha, acho mais prático e mais “oficial” — meu sexto sentido me diz que há menos risco. Você pode precisar dele — por exemplo, para a troca de dinheiro, como mencionei acima.
Tarjeta de Turismo
Para entrar na ilha, a Colômbia cobra uma taxa de todos os visitantes, chamada “Tarjeta de Turismo”. É uma contribuição para a preservação do local. Você precisa já chegar na ilha portando esse documento, portanto deve comprar em algum aeroporto do seu caminho, com a própria companhia aérea. Nós fizemos o trajeto Porto Alegre -> Lima -> Bogotá -> San Andres, e conseguimos comprar em Bogotá. É preciso preencher informações suas e pagar o valor de cerca de 40 dólares. Você vai entregar a primeira via ao entrar na Ilha e a segunda ao sair, portanto é bastante recomendado guardar junto com o seu passaporte.
Compras
A ilha é ótima para compras! Todas as lojas ficam no Centro e aceitam dólares e pesos colombianos. Há inúmeros freeshops, vendendo perfumes, cosméticos, bebidas e chocolates do mundo todo. Lojas locais vendem malas, roupas e brinquedos. Recomendamos o chocolate colombiano Montblanc. Uma boa dica é passar nas lojinhas no primeiro dia para comprar snorkel e sapatilhas, caso ainda não tenha. O preço é super em conta. Seguimos esta dica dada por amigos e não nos arrependemos.
MULHERES! Você encontra maquiagens das marcas Maybelline, Revlon, Mac, além de uma infinidade de marcas desconhecidas. Pincéis da Ecotools tem preço muito bom. Os cremes de cabelo da marca Silicon mix tem um preço ótimo lá também. Voltei pra casa com 3!
Muita gente, mas muita mesmo, compra malas em San Andres. Você vê uma quantidade gigante de pessoas andando com malas de rodinha pelo Centro, o que também já ajuda na hora de carregar as compras. Comprei uma mala de mão de rodinhas rígida por $ 100.000 COP, 1/3 do preço na minha cidade no Brasil.
Fotos
O ideal é levar uma câmera que possa molhar e que tire boas fotos de cenas em movimento e embaixo d´água. Levamos uma GoPro Hero 3, antiguinha já, mas não nos deixou na mão. Caso queira usar o celular, são vendidas capinhas de plástico em vários locais da ilha.
Por fim
Última dica do post: Procure por um grupo no Facebook chamado “Viajando San Andres” , ele contém inúmeras dicas de quem já foi e há muitas pessoas fazendo o seu planejamento e tirando dúvidas. O mais legal de lá é que se formam grupos de WhatsApp específicos para cada mês, apenas com o pessoal que vai. Os guias locais também são colocados nesses grupos e passam os status dos passeios diariamente. Como falei na Parte 1 deste post, os passeios não abrem todos os dias em função das variações do tempo, então super vale a pena você acordar e já saber pelo Whats se precisa ou não se deslocar até um determinado ponto de saída de um passeio.
Deixo ainda com vocês um vídeo com alguns dos maravilhosos momentos que vivi na Ilha!
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