Pluralidade De Saberes E Intersubjetividade: Estudo Da Prática Naturológica (Souza, Milleo, Portella, 2012)

Lucas G
Fórum Conceitual de Naturologia
12 min readJun 3, 2021

Paper publicado nos anais do congresso de naturologia de 2012.
Por Laís Madalena de Paula Souza*- Universidade Anhembi Morumbi, Ms. Maria Cristina Barbetta Mileo (Orientadora) — Universidade Anhembi Morumbi, Caio Fábio Schlechta Portella (Co- orientador) Faculdade de Saúde Pública/USP

A Naturologia pode ser entendida como um novo campo de estudo e prática dos conhecimentos milenares e modernos em saúde, que tem como base o pensamento complexo, que é a maneira de pensar e captar “o que está tecido em conjunto” (MORIN, 2005, p.18), vendo o mundo como um todo indissociável onde as partes se diferem, mas não se separam. O atual modelo cartesiano de pensar e fazer ciência é incapaz de conceber o pensamento complexo, pois é fragmentado, reducionista e, portanto, limitado (HELLMANN; WEDEKIN; DELLAGIUSTINA, 2008).

Percebendo as limitações que o reducionismo e a fragmentação trouxe para a vida de modo geral, a Naturologia surgiu como um dos movimentos que tem o propósito de reintegrar os saberes perdidos ou fragmentados, quando a ciência e as práticas de saúde tomaram um rumo extremamente cartesiano (SILVA, 2008).

Por ser ainda, a Naturologia, um campo em construção, a escolha deste tema surgiu a partir de uma extensa reflexão sobre como ela tem difundido seus princípios filosóficos, e se de fato tem contribuído para uma mudança de paradigmas nas práticas de saúde. Sabemos que promover tais mudanças é uma tarefa árdua, portanto, acreditamos que o exercício reflexivo é extremamente necessário para o sucesso deste empreendimento.

Portanto, o presente estudo teve como objetivo estudar as possíveis dificuldades que o naturólogo enfrenta ao se formar e exercer a prática naturológica, não pretendendo trazer soluções, mas abrir possibilidades de discussões. Limitamo- nos ao estudo apenas da prática clínica naturológica, a fim de focar o trabalho, visto que o naturólogo possui diversos campos de atuação.

Para avaliar esta prática naturológica, optamos por dois princípios básicos que a Naturologia segue, são eles: a pluralidade de saberes e as relações intersubjetivas ou de interagência. A meu ver, estes dois princípios são essenciais para diferenciar a prática naturológica das outras práticas saúde, tanto as que seguem o modelo biomédico quanto às práticas ditas alternativas, holísticas e complementares. Não que o objetivo seja apoiar a criação de um modelo exclusivo da Naturologia, uma vez que esse modelo de prática menos reducionista, mecanicista e mais humanista deve começar a ser implantado nas diversas práticas de saúde para que ocorra uma verdadeira mudança em saúde. Um exemplo dessas mudanças é o Setor de Transdisciplinaridade aplicada à Saúde da Unifesp, que vem estudando um modelo quântico do ser humano e novas medidas de promoção de saúde (UNIFESP, 2012). Mas, devemos apoiar a criação de uma identidade para a Naturologia com uma fundamentação bem estruturada para sua validação e reconhecimento enquanto uma profissão capaz de promover as mudanças necessárias em saúde.

Abro aqui um espaço para a discussão acerca das práticas alternativas, complementares e holísticas. Estive presente nas discussões do II Fórum Conceitual de Naturologia e ouvi várias vezes a seguinte colocação: “A Naturologia é um conjunto diversos saberes e terapias naturais já existentes a fim de promover saúde integral do indivíduo”. Friso a parte “é um conjunto de diversos saberes e terapias naturais já existentes” e trago aqui minha crítica pessoal a essa colocação: reunir saberes e práticas de saúde não é o mesmo que “construir um novo saber ou campo do conhecimento, a partir de um estudo complexo de diversos saberes e práticas de saúde”.

A impressão que tive ao ouvir inúmeras vezes a colocação “é um conjunto de diversos saberes e terapias naturais já existentes”, foi de que grande parte dos naturólogos e estudantes da Naturologia veem-na como uma “ciência” que se constrói de fragmentos de cada uma das outras ciências, saberes e práticas de saúde, constituindo algo sem uma identidade própria. Oras, era de se esperar que logo viessem as críticas a esta colocação sobre o que é a Naturologia, e inúmeras pessoas que estavam presentes no II Fórum Conceitual de Naturologia — naturólogos e outros profissionais e estudantes de saúde — levantaram a crítica: “Se a Naturologia é uma agregado de diversos saberes e terapias naturais, um enfermeiro, um farmacêutico, um médico, um advogado, um veterinário, uma dona de casa, enfim, qualquer pessoa pode aprender diversas terapias naturais e fazer o mesmo que um naturólogo”.

No conjunto de naturólogos presentes neste fórum não foram levantados argumentos suficientes e pertinentes para sustentar uma identidade da Naturologia que rebatessem as críticas contra a profissão. Os argumentos e ideias que foram levantados eram diversos e pessoais, não se chegando a um consenso da definição de Naturologia nesse fórum. A impressão que tive era de que faltavam mais bases teóricas e fundamentação para sustentar argumentos que defendam a Naturologia contra esse tipo de crítica, por exemplo. Esta falta de bases e fundamentação teórica para definir e defender a Naturologia se mostrou como um dado pertinente nesta pesquisa, onde: 80% dos naturólogos entrevistados não sabe qual é a definição de

“Naturologia” transmitida pelas instituições de ensino, organizações e associações de naturólogos; e, mais de 53%, chegando a 100% dependendo do assunto abordado, relatou desconhecer conceitos fundamentais das bases teóricas da Naturologia, como podemos verificar nos gráficos de 1 a 5 do trabalho completo (SOUZA, L., 2012, p.82- 85).

Esta é uma crítica que, frequentemente, tenho presenciado nas discussões sobre o que é a Naturologia, e que provoca grande desconforto para os naturólogos e estudantes de naturologia, porque cria uma “crise de identidade”, onde eles começam a se questionar: “Para que serve a Naturologia, então? O que tem de diferente nessa profissão?”. Eu mesma passei por esta crise de identidade inúmeras vezes e vi muitos colegas de classe abandonar o curso por este motivo. Foi de uma extensa reflexão sobre esta crise de identidade dentro da Naturologia, ao longo de toda a minha graduação, que me interessei em investigar as dificuldades que os naturólogos formados têm enfrentado em se posicionar como um profissional diferenciado, que não faz, simplesmente, um apanhado técnicas e práticas naturais como qualquer outra pessoa poderia fazer e praticar.

Em minha opinião, quando falamos de pluralidade de saberes dentro da Naturologia, significa dizer que estamos fazendo um estudo complexo do ser humano sob diversas óticas de diversos saberes, sejam eles milenares ou contemporâneos. Creio que uma pessoa qualquer possa aprender de maneira técnica e ocidentalizada diversas terapias naturais milenares e contemporâneas como um profissional “naturista”, alternativo, holístico, entre outros — não importa a palavra que o defina — que utiliza todos estes saberes e terapias de maneira marcadamente mecânica e fragmentada. Pondero que isso não seja uma regra, mas acontece com grande frequência, porque existe uma tendência muito forte à reprodução de técnica, como já discutimos em outros capítulos do trabalho. Mas o naturólogo não é simplesmente um profissional que reproduz diversas técnicas, ao menos não se pretende que seja. Vejo o naturólogo como um profissional que compreende o ser humano em sua complexidade e sob diversas óticas, carregando consigo uma arcada de ferramentas de acesso a essa complexidade que é o ‘ser existencial’ (HEIDGGER, 1995).

E é aqui que entro com a outra questão essencial que a Naturologia traz: a forma de uso da técnica. Com base nos autores pesquisados para este trabalho, em especial o Ayres (2001), vimos que existe uma fundamental diferença entre aplicar uma técnica em um paciente-alvo e utilizar da técnica para facilitar um processo terapêutico entre os sujeitos em interação. A Naturologia traz consigo a proposta de uma abordagem terapêutica também diferenciada do modelo biomédico verticalizado, acreditando que o processo terapêutico só acontece se existem as relações intersubjetivas ou de interagência entre naturólogo e interagente (BARROS; MOR, 2011).

Neste sentido, o uso da técnica pelo naturólogo é algo que facilita e dinamiza o processo terapêutico, diferentemente da tendência positivista e cartesiana que usa a técnica aplicada a sintomas com o mito de trazer a cura. Para a Naturologia, o naturólogo deve isentar-se do sentimento de domínio e controle da doença e da cura através da técnica, ou então, estará se intitulando semideus e seguindo a tendência positivista cartesiana. É necessário que nos adaptemos à “realidade” quântica da incerteza, da imprevisibilidade, do mutável, da complexidade, para não assumirmos uma postura de “semideuses das práticas/técnicas naturais de saúde”, abortando assim as relações intersubjetivas de que fala Ayres (2001) (AYRES, 2001; HELLMANN; WEDEKIN; DELLAGIUSTINA, 2008).O naturólogo possui uma formação que lhe confere um olhar sistêmico muito amplo, e pode fazer disto seu diferencial em uma sociedade marcadamente reducionista/mecanicista. Porém, ao ouvir aquela colocação repetidas vezes — “Naturologia é um conjunto de diversos saberes e terapias naturais já existentes” — e também pela minha própria experiência de crises de identidade durante a graduação em Naturologia, vieram-me as seguintes indagações e preocupações: será que de fato estamos fazendo Naturologia lá fora? Será que de fato estamos mudando paradigmas em saúde? De onde vêm e quais são as hipotéticas dificuldades que o naturólogo enfrenta em sua prática naturológica?

Para tentar investigar essas questões, foram realizadas entrevistas com 15 (quinze) naturólogos formados há pelo menos 1 (um) ano e que tenham alguma experiência na prática clínica naturológica, para investigar se a atuação profissional está conseguindo seguir os princípios da pluralidade de saberes e das relações intersubjetivas ou de interagência, além de levantar hipóteses sobre as dificuldades frente as estes princípios.

Percebemos que os critérios de inclusão e exclusão deste trabalho acabaram selecionando apenas naturólogos que de certa forma estão conseguindo ter uma prática naturológica, mesmo que apresentem algumas dificuldades. Portanto, esta pesquisa não conseguiu avaliar se é a maioria ou a minoria dos naturólogos formados que consegue, de alguma maneira, exercer a profissão de acordo com estes princípios da Naturologia. Cabe aqui dizer que, ao entrar em contato com naturólogos formados há mais de um ano para marcar as entrevistas, vários deles disseram não estar atuando como profissional naturólogo por diversos motivos.

Foi realizada análise simples de conteúdo das entrevistas pelo método de Laurence Bardin, não investigando contradições do discurso com maior propriedade. O objetivo desse trabalho foi fazer um levantamento simples de dados e novas hipóteses, que poderão ser objetos de estudos de pesquisas futuras.

Também não foi possível, neste estudo, avaliar com maior propriedade se os naturólogos tem utilizado a técnica aplicada a sintomas, ou se estão utilizando a técnica como uma ferramenta facilitadora para o autoconhecimento do processo saúde-doença dos indivíduos. Mas observamos algumas contradições de discurso nos resultados gráficos, em que 86,6% dos entrevistados relataram que a pluralidade de saberes (inclui técnicas, terapias e medicinas) possibilita ter uma abordagem integral do ser humano e adequar a intervenção terapêutica às suas necessidades individuais, o que poderia nos dar indícios de que o foco da intervenção terapêutica é sistêmico (SOUZA, L., 2012, Gráfico 6, p.86).

Porém, a contradição veio em respostas a outras perguntas das entrevistas, onde: 73,3% dos naturólogos responderam que o foco de suas intervenções terapêuticas era norteado pelas necessidades momentâneas, na queixa principal e bem-estar do indivíduo; e, apenas 33,3% afirmou nortear as intervenções com base em uma avaliação integral sistêmica. Isto levanta uma contradição ao tópico do parágrafo anterior, e que nos leva a pensar que a intervenção talvez ainda esteja mais focada nas queixas sintomáticas do que na avaliação sistêmica (SOUZA, L., 2012, Gráfico 7, p.87).

Aliam-se a isto os resultados do Gráfico 16 (SOUZA, L., 2012, p.93), em que: 54% dos naturólogos afirmaram trabalhar com pacotes de atendimentos onde já estão pré-determinadas sessões de uma ou mais técnicas que serão utilizadas nas datas pré-estabelecidas; 15% dos naturólogos afirmaram que pretendem trabalhar com pacotes de atendimento; e, apenas 31% não trabalham e nem pretende trabalhar com pacotes de atendimento. O que também resulta em contradições ao tópico do “olhar e intervenção sistêmica da abordagem integral”, e levanta a hipótese de que a maioria dos naturólogos vem exercendo intervenções técnicas focadas em queixas sintomáticas.

Uma das principais dificuldades identificadas, e que já é praxe nas discussões da Naturologia, é referente à dificuldade que se tem em definir a Naturologia. Mesmo com uma leitura simples do conteúdo das entrevistas, e embora este estudo tenha um número pequeno de naturólogos entrevistados frente à quantidade de naturólogos já formados, foi possível identificar uma nítida dificuldade de conceituar e definir a Naturologia, presente tanto na forma de expressão da maioria dos entrevistados, quanto no conteúdo trazido para o discurso. Conforme pode-se verificar no Gráfico 1 (SOUZA, L., 2012, p.82), 80% dos naturólogos responderam desconhecer ou não ter clareza da conceituação de “Naturologia” transmitida pelas instituições de ensino, organizações e associações de naturólogos, o que acarreta em conceituações muito pessoais e diversas do que seja a Naturologia.

Essa mesma dificuldade em expressar o que é a Naturologia nas entrevistas, foi relatada por muitos dos entrevistados quando se relacionam com seus interagentes na prática clínica, o que dificulta por em prática os princípios da Naturologia e divulga- la melhor. No Gráfico 12 (SOUZA, L., 2012, p.91) do resumo das principais dificuldades na prática naturológica, mostra que 60% dos entrevistados relacionaram essa dificuldade à conceituação e definição de “Naturologia”. Vejamos algumas respostas à pergunta “Quais são as principais dificuldades que o naturólogo enfrenta na prática?”:

É difícil explicar o que é a Naturologia, eu até tento, às vezes, ir um pouco mais a fundo na explicação, mas as pessoas não entendem. As pessoas até entendem, mas eu não sei se consigo passar exatamente o que eu estou pensando […] É tão difícil a área da Naturologia, que vou ser sincero: eu fui obrigado a procurar outro meio de ganhar dinheiro, porque eu preciso me sustentar e tenho uma casa para manter (ENTREVISTADO “I”).
Primeiramente, a filosofia tem que ser bem passada (ENTREVISTADO “C”).
A própria definição da Naturologia […] O paciente não sabe o porquê procurar um naturólogo e o naturólogo não sabe explicar o que é a Naturologia (ENTREVISTADO “G”).

Embora não haja consenso nas tentativas de definição e conceituação da Naturologia enquanto profissão, ciência e campo do conhecimento, parece estar claro que o objetivo central é o de formar profissionais capacitados a promover mudanças paradigmáticas em saúde, através de um diálogo entre saberes, entre saberes e pessoas, e, o diálogo entre as pessoas — em sua compreensão mais ampla da palavra– que é o diálogo abrangendo a dimensão das intersubjetividades, e não só no ato de comunicar-se objetivamente. Significa dizer que se pretende capacitar profissionais naturólogos aptos a entender essa complexidade da vida e atuar de maneira complexa para que essas mudanças ocorram e para que de fato construa-se saúde. Porém, faltam bases mais estruturadas e fundamentadas para que a Naturologia alcance esse objetivo.

Este estudo identificou que a falta de estrutura e fundamentação bem arraigadas na Naturologia, se revelou, principalmente, uma dificuldade de compreensão, e até mesmo desconhecimento dos conceitos de complexidade, intersubjetividade e interagência, conceitos estes fundamentais para a construção de um conhecimento bem estruturado do novo paradigma, e que são as bases teóricas que fundamentam a Naturologia.

Isto ficou evidente nas explanações da maioria dos entrevistados acerca do conceito de interagência e intersubjetividade, que além de mostrar um desconhecimento sobre o assunto, mostrou também uma forte tendência, ao menos no discurso, a assumir uma postura ainda de controle sobre o processo terapêutico, que eu prefiro chamar de “encontro terapêutico”, o que estaria mais próximo do que Ayres (2001) chama de relações intersubjetivas.

No entanto, embora exista essa dificuldade na conceituação e compreensão do que seja a interagência e intersubjetividade, grande parte dos entrevistados mostrou de maneira indireta uma aparente experiência empírica de uma abordagem terapêutica diferenciada, talvez possamos dizer mais humanista ou humanizada. É difícil dizer se já chegamos a um nível de relações intersubjetivas na prática naturológica.

Com base nisso, a hipótese que se levanta aqui é de que grande parte do grupo de entrevistados consegue assimilar na prática essa experiência empírica da interagência, como uma relação mais humanista ou humanizada. Porém, o desconhecimento ou falta de clareza e compreensão destes conceitos e outros estudados neste trabalho, podem estar relacionados com a dificuldade que muitos naturólogos encontram em divulgar, explorar e se posicionar melhor como um profissional “agente” de mudanças de paradigmas em saúde.

Portanto, este estudo demonstrou que, no grupo entrevistado, ainda existem dificuldades de romper paradigmas em saúde e aplicar na prática naturológica os princípios da pluralidade de saberes e das relações intersubjetivas, e aponta para novas hipóteses dessas e outras dificuldades. As principais dificuldades relatadas pelos naturólogos entrevistados se relacionam, em porcentagens mais relevantes, ao reconhecimento da profissão e à fundamentação teórica do curso de Naturologia, conforme pode-se ver no trabalho na íntegra.

Este estudo não pretendeu trazer respostas e soluções para as questões apresentadas, mas ele abre possibilidades para outras discussões. Acredito que ele seja um ponto de partida para pesquisas futuras investigarem com melhor propriedade cada uma das dificuldades da prática naturológica aqui identificadas, e também investigar cada uma das hipóteses aqui levantadas. Creio que este seja o processo natural de qualquer profissão nova, principalmente as que lidam com mudanças de paradigmas. É um caminho lento de construção, e necessitamos não só aprimorar a atuação prática, mas também as discussões e reflexões epistemológicas da Naturologia. Se pendermos somente para um lado ou para o outro, estaremos dando continuidade à superficialidade do conhecimento e mais difícil será chegar à criação de uma identidade e reconhecimento da profissão.

REFERÊNCIAS

AYRES, J.R.C.M. Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, São Paulo, n. , p.63–72, 06 jan. 2001.

BARROS, N.F.; MOR, A.C.M.B.L. Naturologia e a emergência de novas perspectivas na saúde. Cadernos Acadêmicos. Tubarão: Editora Unisul, v. 3, n. 2, p. 2–15, 2011.

HEIDGGER, M. Ser e tempo I. Petrópolis: Vozes, 1995.

HELLMANN, F.; WEDEKIN, L.M.; DELLAGIUSTINA, Marilene. Naturologia Aplicada: reflexões sobre saúde integral. Tubarão: Editora Unisul, 2008.

MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Tradução do francês: Eliane Lisboa — Porto Alegre: Ed. Sulina, 2005.

SILVA, A. Naturologia: prática médica, saberes e complexidade. 2008. Disponível em:<http://www.apanat.org.br/_upload/repository/Naturologia_Adriana%20Magno.pdf>. Acesso em: 23 set. 2011.

SOUZA, L. Pluralidade de Saberes e Intersubjetividade: Estudo da prática naturológica. 2012. 120 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) — Curso de Naturologia, Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2012. CD-ROM.

UNIFESP. Setor de Transdisciplinaridade aplicada à Saúde. Disponível em:<http://www.unifesp.br/dmed/trans>. Acesso em 10/05/2012.

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