COP-29
Estagnação no debate da COP-29
Delegados iniciam a sétima sessão da COP-29 repetindo discussões acerca da pesca comercial e da recuperação de áreas e espécies marítimas. Mesa se incomoda.
De Javier Enriquez Cueva e Victor da Silva Costa Cortizo
Durante a sexta e a sétima sessões da 29ª Conferência das Partes (COP-29), realizadas na sexta-feira (31), as delegações presentes continuaram os debates sobre os tópicos abordados durante as duas sessões anteriores. A delegação da China propôs como resolução para a temática da biodiversidade do Mar Negro a criação de órgãos não governamentais, com a finalidade de fiscalizar o bem-estar e a qualidade de vida dos peixes e da biodiversidade presentes na área marítima de países costeiros.
No decorrer do debate da sétima sessão, a delegada da Alemanha considerou como finalizados os tópicos anteriores da agenda, porém os demais delegados insistiram em voltar a tópicos já tratados, visto o pouco detalhamento das propostas de resolução para os temas citados. Em meio às falas das nações sobre a fiscalização da vida marítima, a delegada da França trouxe novamente ao debate questões de saúde pública causadas pela eutrofização do Mar Negro. Apesar das demais nações darem importância à fala da delegada, foram proferidas falas que incentivavam acordos e recomendações para a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Delegações como a Etiópia e a Ucrânia afirmaram que apesar da COP-29 ser um comitê recomendatório, as propostas de legislações que multam práticas ambientais incorretas devem ser consideradas na legislação de países costeiros ao Mar Negro.
Em meio às discussões repetitivas, a mesa-diretora encorajou os delegados a iniciarem um debate não moderado de 10 minutos para finalizar o detalhamento do documento de resolução e prosseguir os tópicos da agenda, “os senhores estão rodando nos mesmos tópicos” afirmou a mesa.
