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Rússia pretende tirar sua suspenção no COI?

Delegado da Federação Russa comenta os objetivos russos no Comite do COI

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De Pedro Siqueira

A Federação Russa levou ao COI inúmeras discussões em oposição a países europeus. O delegado russo acusa uma presença hegemônica europeia e americana na decisão das sedes olímpicas. Ele mostra total apoio a Índia, um dos principais candidatos para ter Nova Deli como Cidade Olímpica.

Delegado Russo dialoga com membros do BRICS na COI. Foto: Fernanda Von

O comitê atualmente apresenta uma bilateralidade em prol da decisão da sede de 2036. Por um lado, está a grande maioria dos países europeus, e de outro, os outros países do globo, que discutem se a nova sede deve ser um país europeu ou não. O delegado da Federação Russa afirma que é necessária uma sede fora da Europa para dar visibilidade a outras culturas e nações.

No total, ocorreram 30 edições Olímpicas na Europa, 12 na América do Norte, 1 na América do Sul, 8 na Ásia e 2 na Oceania, incluindo os jogos de Inverno e Verão. O delegado russo mantém um discurso focado na necessidade de dar foco a outros continentes.

Devido ao acobertamento de seus atletas testados para doping, a Federação Russa perdeu o direito de jogar as Olimpíadas em nome de seu país. Desde o Início da Guerra da Ucrânia, a suspensão esportiva aumentou, e levou ainda a suspensão do movimento Olímpico.

A Federação Russa também pretende voltar a participar dos jogos em nome de sua nação, e tirar sua suspensão no Movimento de Expansão Olímpica. “Acreditamos que no momento, não será possível retornar as quadras, nem ao Movimento Olímpico. Entretanto, se as Olimpiadas de 2036 de fato ocorrerem em Nova Deli, há uma alta chance de retornarmos com nossas posições que tínhamos antes de Toquio 2020, tanto em quadra como em diplomacia” afirma o delegado da Federação Russa em entrevista ao Fórum em Foco.

Porque a Índia pertence ao BRICS, o delegado afirma que haja a contribuição facilitada para a volta de seus cargos passados. Os demais membros do BRICS por também terem o pensamento de uma hegemonia europeia, o que poderia facilitar a volta da Rússia aos jogos e à expansão do movimento olímpico

Por: Pedro Siqueira

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