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3 min readJun 7, 2016
Mosquito Aedes aegypti, causador da dengue

Qual a situação da dengue no estado do Rio de Janeiro?

Por: Natália Trotte

A dengue ocorre principalmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti , principal mosquito vetor. O período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

O estado do Rio de Janeiro há anos luta pelo combate do mosquito Aedes aegypti, na intenção de erradicar, ou pelo menos diminuir os casos de dengue que assombram a população.

O gráfico abaixo mostra uma comparação em relação ao número de casos de dengue no estado do Rio de Janeiro, desde 2012 até abril de 2016.

Podemos perceber que em 2013 os casos aumentaram assustadoramente passando de mais de 177 mil para mais de 214 mil casos de dengue no estado. Esse número sofre uma enorme redução em 2014, passando para 7. 167 casos, mas em 2015 essa redução não consegue se manter e os casos aumentam para 68.797. Até abril deste ano foram 15.103 casos da doença.

Para combater o mosquito Aedes aegypti , causador não só da dengue, mas também da zika e da chikungunya, o estado adotou medidas de combate nas principais cidades afetadas pela proliferação do mosquito.

Setenta e um mil militares atuaram apoiando os agentes de saúde, na conscientização da população para combater à proliferação do Aedes aegypti . O maior efetivo foi o da Marinha, que teve 31 mil homens nas ruas, junto com 30 mil do exército e 10 mil da aeronáutica. Em todo o Brasil, 220 mil militares atuaram no combate ao mosquito, durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

No gráfico abaixo estão as 5 cidades com mais casos de dengue no estado do Rio de Janeiro:

O combate ao mosquito não deve ser apenas durante um período do ano, pelo contrário a conscientização da população deve ser incentivada ao longo do ano através de campanhas e ações governamentais para que não tenhamos mais uma vez um aumento exagerado no número de casos nos próximos anos.

A tendência deve ser reduzir ainda mais os casos, mas para isso não pode ocorrer um relaxamento por parte do governo e nem da população diante de uma possível melhora nos dados, afinal, a intenção deve ser combater de vez o mosquito Aedes aegypti, que já causou 693 óbitos por dengue só no ano passado.