Muito além que o fim da vida

Jornalismo UNIFAAT
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2 min readNov 25, 2019

O Espiritismo mantém aceso a esperança de um reencontro

Por Giselle Silvestri

Mesmo nos dias de hoje, a morte não é um assunto bem-vindo para muitas pessoas. Muitos têm medo dela ou de pensar nela. Se procurarmos na internet o significado de “morte”, achamos que a morte é o fim da vida, interrupção definitiva da vida humana, mas, para algumas pessoas e algumas religiões, a morte não é apenas isso.

No mundo, cerca de 105 pessoas morrem todos os dias. Por mais que esperamos que isso aconteça com o passar da idade, há muitas mortes que são prematuras, de crianças, pessoas que sofreram acidentes, por meio de desastres naturais, homicídios ou até suicídios. Mesmo sendo um caminho natural, a morte é e sempre será um grande mistério.

Diversas religiões tentam explicar esse mistério de sua forma. No caso da Doutrina Espírita, a morte não é considerada o fim da vida, mas sim, uma passagem do plano físico para o plano espiritual. De acordo com os ensinamentos de Allan Kardec, a vida após a morte é considerada algo simples, pois a vida espiritual está presente no plano terrestre, os espíritos de luz estão constantemente com a gente nos auxiliando

Para o Espiritismo, as pessoas que sempre agiram de maneira correta e sempre fizeram o bem, têm uma passagem para o plano espiritual mais tranquila. “Para nós Espíritas, o modo de vida de cada pessoa tem um efeito na hora do retorno a vida espiritual.”, explica Maria Aparecida, trabalhadora voluntária de centro espírita. Os espíritas explicam que essas pessoas vão para colônias de socorro, são tratadas e preparadas para sua nova vida.

Eles ainda explicam que pessoas que prejudicaram outras e cometeram muitos erros, passam por uma dimensão espiritual chamada de Umbral, onde passam por grandes sofrimentos até tomarem consciência de todo mau que causaram. “Após criarem consciência e encontrar o arrependimento, esses espíritos seguem para as colônias de socorro e começam a receber tratamentos até se recuperarem totalmente e iniciarem trabalhos de ajuda.”, contou Maria.

“A forma como vemos a morte acaba sendo reconfortante para nós, pois quando um ente querido morre, nós sabemos que quando chegar a hora, temos a esperança de que iremos nos reencontrar onde quer que seja”, finalizou Cida.

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