Flux na minha vida — Maria Paula e Nathália Abdalla

Fluxonomia 4D
Fluxonomia 4D
3 min readSep 20, 2017

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Por: Nathália Abdalla e Maria Paula P. Oliveira

Convergência

Cada uma, em seu processo individual, sonhava com um trabalho que fizesse sentido, que fosse a expressão do propósito e das aspirações mais elevadas. Nós duas queríamos flexibilidade, nos conectarmos com todo tipo de pessoas e lugares, coletivos e comunidades, facilitando processos, cocriando junto com esses grupos e ter com quem fazer junto.

Internalizando essas aspirações, confiando no fluxo e nos abrindo para as possibilidades, seguimos nossos caminhos e a ordem natural das coisas fez com eles chegassem à Fluxonomia.

Nos conhecemos na imersão de Brasília (2017) e identificamos uma afinidade nos propósitos pessoais, cada uma a sua maneira, de explorar novos caminhos e trilhar novos estilos de vida, confiar no desconhecido para ir além, para novas percepções e realizações em um processo que vai além do pessoal, pois envolve outras pessoas, ajudar visões pessoais e coletivas a se manifestarem.

No processo de criarmos nossos MVPs individuais, reconhecemos que o que fazia sentido para nós não era o que pensávamos individualmente, mas uma parceria, juntando nosso propósito comum e nossas diferentes habilidades.

Dessa convergência nasceu a vivência REVELANDO O FLUXO — VALORIZANDO POTÊNCIAS EM 4D, com a visão de facilitar processos de transição e fortalecimento de coletivos através da cocriação, da Fluxonomia 4D e da investigação apreciativa.

Vivência

Nossa primeira experiência foi realizada no dia 18 de março de 2017, na ecovila Tibá (São Carlos/SP), contando com a participação de 7 pessoas. Nesse momento criamos uma vivência de um dia para apresentar os conceitos básicos da fluxonomia e facilitar a criação de ações 4D a partir dos recursos e potencialidades do grupo.

Inspiradas também pela Investigação Apreciativa, decidimos que a base de nosso trabalho seria a abundância, aquilo que a comunidade tem de melhor e em como potencializar isso, ao invés de focar no paradigma padrão da resolução de problemas.

A vivência foi dividida em 3 partes: InspirAção, EstruturAção e Ação.

NOSSOS RESULTADOS 4D

Saímos da vivência com a sensação de dever cumprido, de sermos capazes de criar e executar algo em equipe para alguém. Foi um aprendizado do começo ao fim. Deu insegurança em alguns momentos, sim, mas conseguimos nos apoiar e fortalecer uma à outra durante todo o processo e, no final, as coisas deram mais do que certo.

Conseguimos executar tudo o que nos propusemos apesar de alguns imprevistos, o que serviu de aprendizado para as próximas vivências. Tivemos feedbacks muito positivos quanto ao conteúdo, práticas e facilitação. Além disso, a Tibá se colocou como um espaço de portas abertas para nos receber e receber futuros trabalhos da fluxonomia.

O grupo interagiu muito com tudo o que fizemos, e foram muito receptivos e atenciosos, tivemos trocas muitas ricas antes, durante e depois da vivência. Foi um fim de semana muito especial!

A iniciativa também foi interessante para experimentarmos um pouco da reciprocidade 4D:

Na dimensão cultural nós aprendemos um pouco mais sobre permacultura e participamos de uma sessão do EducaTibá. Na noite do dia da vivência, participamos de uma celebração da ecovila.

Na dimensão ambiental recebemos hospedagem, alimentação e carona para a ecovila.

Na dimensão social, conversamos sobre a possibilidade da ecovila publicar em seu site e rede social sobre a vivência e indicar a vivência para outros coletivos.

Na dimensão financeira, recebemos uma contribuição que nos auxiliou com os custos da vivência e com uma remuneração pela facilitação.

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Viabilizando futuros através das novas economias. Perfil editor do blog Fluxonomia 4D.