1. Introdução

Como explicar a ausência de algo que nunca foi descrito, nunca foi identificado?

Tente imaginar nossos ancestrais ao ver que todos os objetos eram atraídos para o solo.

Quanto tempo será que demorou para a primeira pessoa se perguntar como aquilo acontecia?

Desde minha tenra infância sempre fui muito curioso e questionador, não havia um brinquedo que eu ganhasse e que depois de algumas horas não fosse aberto e desmontado para que eu descobrisse como aquilo funcionava.

Na escola, nos breves momentos em que meu TDAH me permitia prestar atenção no professor, nada me deixava mais bravo ao me responderem:

“É assim que as coisas funcionam e pronto.”

Sempre li cada parágrafo de todos os livros na minha vida acompanhado de um gigantesco PORQUÊ? COMO?

Não sei hoje dizer se a angústia que me assolou a vida toda em perceber que exisita algo mais escondido, alí, visível a todos mas totalmente invisível, é a responsável por eu ser tão curioso e questionador, ou se foi o inverso, se o fato de eu ser um questionador eternamente insatisfeito com as respostas é que fizeam enxergar esse “vulto” assombrando tudo.

Indepentende do ovo ou da galinha em 5 décadas de angústia constante, acredito que o incosciênte me atraia para os mais diversos livros, filmes, cursos e conversas que lentamente e pouco a pouco foram tomando forma e que agora almejo finalmente poder mostrar a todos essa força que sempre esteve ali presente e que influência todos os aspectos da nossa vida, mesmo que ela ainda se apareça como um bruma, sem uma concritude e descrições que a precisem.

Pretendo nessa publicação descrever essa força ciente da dificuldade de explicar algo jamais antes visto, por tanto usarei muitas comparações e analogias com a esperança de poder assim ser bem sucedido em “descortinar” e adicionar mais uma dimensão de percepção da realidade convidando assim pesquisadores das mais diversas áreas para se juntar a mim na mais precisa descrição e definição.

Organizei esse ensaio da seguinte forma:

1 — Introdução

2 — Apresentação hipótese

3 — Bases das teorias de rede

4 — Releituras e Identificação de Fluxos

4.1 — Sociedade

4.1.1 — Indivíduo

4.1.2 — Coletivo

4.2 — Educação

4.3 — Política

4.4 — Economia